Epílogo

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Lɪʟɪ Rᴇɪɴʜᴀʀᴛ

ㅡ Você acha que seu pai vai preferir qual cor? Azul ou amarelo? ㅡPerguntei á Mel, que coçou o queixo como se estivesse pensando.
A única coisa que ela puxou de mim foram os cabelos loiros e levemente cacheados.
De resto, ela é o próprio Cole Sprouse.
Marrenta, sincera, arrogante, convencida e atrevida. Ela é tão ousada que me pergunto se minha pequena tem realmente sete anos.

ㅡ Azul, como os nossos olhos. ㅡSe referiu aos seus e aos de seu pai. Sorri largo e peguei o pote de tinta azul.

ㅡ Ok... ㅡSussurrei, terminando os últimos detalhes com a cor azul.
Esse quadro deu trabalho.
É um mesclado de cores, em uma tela enorme.
Ao terminar tudo e olhar, você vê o rosto bem esculpido e lindo do meu marido.

ㅡ Mamãe... ficou tão bonito! O papai vai amar! Eu posso assinar? ㅡEla fez um biquinho que faria qualquer um se ajoelhar para ela.
Entreguei o pincel pequeno com a tinta preta para a mini Sprouse e ela escreveu nosso nome no canto da tela.

De mamãe e da Mel, para o papai.

Sorri e peguei minha filha nos braços.

ㅡ O que acha de irmos ao estúdio do papai? ㅡEla assentiu eufórica.

ㅡ Eu acho muito bom!

ㅡ Então me espere no quarto, ok? ㅡA pequena assentiu.
Deixei o quadro no canto da minha sala, para poder secar.
Organizei algumas coisas em seus devidos lugares e depois tratei de ir me arranjar com a Mel.

...

Coloquei o laço nos fios claros da minha filha e tratei de ir vestir uma roupa.
Calça jeans justa, regata preta e cardigã cinza.
Sequei meus cabelos e passei perfume em mim e em Mel.
Só peguei as chaves do meu carro, depois de passar o batom vermelho.

Coloquei o cinto em Mel e fui para o meu assento de motorista.
O caminho de casa para o estúdio de tatuagem de Cole não é muito longe.

Estacionei o carro e peguei Mel em meus  braços.
Caminhei para dentro e pude ver Cole, KJ e Travis sentados em um dos estofados vermelhos.

ㅡ Papai! ㅡMel gritou, pulando dos meus braços e correndo para o seu pai, que sorriu largo quando nos viu.

ㅡ Pequena! Que surpresa boa vê-la aqui. ㅡEle murmurou, cheirando os cabelos de Mel e a fazendo cócegas.

ㅡ Lili. ㅡKJ e Travis cumprimentaram em uníssono.
Sorri em resposta e caminhei até o moreno, que segurou minha nuca e me beijou, usando nossas línguas discretamente por conta da nossa filha logo ali do lado.

ㅡ Oi, amor. Esqueci de te dizer... ㅡEle começou, obervando Mel brincar com seus amigos. ㅡ Meu pai nos convidou para um jantar de comemoração do meu aniversário hoje. Lembre de chamar o Tyler, a Rillary, a Emma e o Paul também. Sem contar as meninas e o Casey. ㅡAssenti, sentando em seu colo e sentindo suas mãos rodearem minha cintura.

ㅡ Sabe... eu tenho uma surpresa para você... ㅡSussurrei no seu ouvido, sentindo sua mão apertar minha coxa levemente.

ㅡ E envolve você nua e molhada na nossa cama? ㅡPerguntou rouco.

ㅡ Também... mas é um presente que eu quero te dar.

ㅡ Agora eu estou bem curioso. ㅡPassei meu polegar por seus lábios e o dei um beijo rápido e molhado.

ㅡ Não fique. Que horas vamos para a casa do seu pai? ㅡEle olhou para o relógio.

ㅡ Pode ser agora mesmo. KJ, Travis, vocês podem trancar tudo aqui e depois aparecem no jantar? ㅡCole perguntou.

ㅡ Claro. Guardem o purê de batata para mim. É só um aviso... ㅡO ruivo brincou, colocando Mel no chão.
Ri suavemente e o moreno deu a chave da sua moto para KJ.

ㅡ Toma cuidado com a minha moto. Vou de carro com a Lili. ㅡAvisou.
...

O jantar na casa do Sr. Matthew correu bem.
Mel chegou exausta. Ela correu e brincou sem parar com o Charlie, filho da Mads e do Travis.

ㅡ Mãe, pega o pijama verde? ㅡEla pediu, enrolada no seu roupão e coçando os olhinhos. Já faz sete anos que essa rotina se iniciou.
E... céus! Como eu queria que nunca acabasse.
Eu darei todo amor materno que nunca recebi e um pouco mais, para Mel.

Me aproximei dela e a vesti com a blusinha e a calça de algodão.
Ela deitou na cama e Cole adentrou o quarto.

ㅡ Papai! ㅡMel o chamou, abrindo os bracinhos.
O moreno se aproximou e a abraçou.
Nem precisamos contar alguma história ou cantar alguma música, ela caiu no sono.

ㅡ Agora você vai me mostrar aquela surpresa. ㅡCole murmurou, beijando a testa da nossa filha e me guiando até a porta.

ㅡ Ok, ok. ㅡCaminhei até a minha sala com ele no meu encalço.
Quando Cole viu o quadro no canto do cômodo, abriu a boca, impressionado.
Sorri e o observei se aproximar e analisar a tela como se fosse ouro puro.

ㅡ Puta merda! Você só se supera cada vez mais. ㅡSussurrou, virando para mim e se aproximando.

ㅡ Bem... deu trabalho, mas valeu a pena. Trinta e três anos, uh? ㅡBeijei seus lábios, aproveitando o seu gosto, algo que nunca me canso e duvido que seja possível.

ㅡ Eu tenho muito orgulho de você. É uma ótima mulher, uma mãe maravilhosa, uma artista impecável, uma pessoa incrível. E você é minha, não é? ㅡPerguntou baixinho, pegando na barra do meu vestido e o puxando por minha cabeça. Me deixando apenas com a lingerie azul.

ㅡ Sim. Eu sou só sua. E você, é meu. Isso não é pergunta. ㅡEle riu e assentiu.

ㅡ Eu sei que não é. Você continua muito esperta. ㅡCole me pegou nos braços e me deitou na minha mesa.

E ali estávamos nós.
Em nenhum momento, o nosso amor esfriou.
Em dez anos juntos, nada mudou.
Continuamos nos amando incondicionalmente.

Fizemos amor diante de todos os meus quadros, vários inspirados nele e em Mel.
A luz da lua era a única iluminação no cômodo.
Os nossos gemidos abafados eram os únicos sons.

O lado bom da contradição, é completar-nos um com o outro. Em opostos perfeitos.

FIM

Autora: Essa é a segunda fic na qual eu encerro. Foi muito bom escrever está história.
Estou a planejar novos enredos.
Obrigado a todos que estiveram me apoiando e motivando, são os principais motivos de esta ter tido uma continuação e um final. ♡ O ciclo "The Good Side of The Contradiction", chega ao fim aqui.


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ᴛʜᴇ ɢᴏᴏᴅ sɪᴅᴇ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴄᴏɴᴛʀᴀᴅɪᴄᴛɪᴏɴ ➳ sᴘʀᴏᴜsᴇʜᴀʀᴛ (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora