ʟ ɪ ʟ ɪ ʀ ᴇ ɪ ɴ ʜ ᴀ ʀ ᴛ ᴘ ᴏ ᴠ 's -
ㅡ Vocês são as primas do Cole, não são? -Franzi o cenho para a pergunta do ruivo.
Mas logo me lembrei da mentira que Cole inventara há um tempo atrás.ㅡ Ah, sim! -Afirmei.
ㅡ Amor, essas são, Lili, Vanessa e Madelaine -Camila apresentou.
ㅡ Meninas, esse é o KJ -Nos cumprimentamos com alguns apertos de mãos e sorrisos.
Após alguns minutos de conversa, todos eles já tinham me dado 'fuga'.
Tomei um gole do meu refrigerante.
Eu não bebo álcool.ㅡ Oi, gatinha -Eu conheço essa voz. E a odeio por um acaso.
ㅡ Eu tenho um nome -O cortei.
Aquele loiro com certeza era uma das poucas pessoas que me despertavam uma sensação ruim apenas com um olhar.ㅡ Uou! Baixa a bola, gata. Só quero conversar -Insistiu.
ㅡ Eu não quero -Cuspi. Peguei meu refrigerante e me afastei de lá, torcendo para que aquele babaca não venha atrás de mim.
Encontrei Cole em um canto, fumando um cigarro. Aproveitei que ele estava sozinho e me aproximei. Ele sorriu torto quando me viu.ㅡ Aconteceu algo? -O moreno perguntou. Como ele sabe?- Parece brava.
ㅡ Como sabe? -Questionei confusa.
ㅡ Você fica com uma linha de expressão entre as sobrancelhas -Ele passou o dedo na mesma. E só então percebi isso. Desfiz a ruga e ele riu pelo nariz- O que aconteceu?
ㅡ Foi apenas um babaca -Ele arqueou uma das sobrancelhas.
ㅡ Te fizeram algo?
ㅡ Não. Eu dei um fora nele. Já o conhecia, e não gosto nada dele -Expliquei.
ㅡ Imagino quem seja -Ele falou, tragando seu cigarro e soltando a fumaça devagar-
ㅡ Quem?
ㅡ Hart. É um loiro, certo? -Assenti- Com certeza deve ser ele -Dei de ombros e ficamos em silêncio.
Cruzei meus braços e olhei para o lado- Não bebe álcool?ㅡ Não. Eu... já experimentei, mas não gosto -Ele sorriu.
ㅡ Se existe alguém mais perfeita que você eu desconheço -Ri pelo nariz.
ㅡ Eu estou longe de ser perfeita -Sussurrei.
Senti uma das mãos de Cole me puxar pela cintura e a outra pousar na minha nuca.
Olhei para ele e esqueci como se respira.
A verdade é que, desde a primeira vez que beijei ele, eu anseio para fazer isso novamente.
A boca dele encaixa tão bem na minha.
Ele tem um gosto tão bom.
As mãos tão ágeis e suaves.E é impossível não querer tocá-lo.
Encostei minha boca na dele e nem pedi permissão para invadir a mesma com a minha língua.
Ele já deve estar acostumado com essa minha pressa.
Sempre. Sempre sou eu quem beijo primeiro.
É até engraçado.
Cole é quem mais paquera.
Mas eu sou a quem mais quero.Enfiei minhas mãos no cabelo macio dele e gemi quando Cole apertou minha bunda.
Extasiada.
Ele me deixa bêbada com esse beijo.
Eu fico literalmente tonta, de tão delicioso que é.ㅡ Admite, você ama me beijar -Ele sussurrou, chupando meu pescoço.
ㅡ Quer que eu admita? -Perguntei, levando minhas mãos até as costas dele.
ㅡ Quero...
ㅡ Sim, eu amo te beijar -Falei.
Senti o sorriso dele contra a minha pele.ㅡ Bom saber que é recíproco -Gargalhei e aproveitei a boca molhada dele descendo pela minha pele.
Meu celular tocou no bolso da calça e eu me sobressaltei com um susto.ㅡ Merda -Murmurei, pegando o aparelho.
O nome do meu pai brilhou no visor- É o meu pai -Avisei, revirando os olhos.- Oi pai -Atendi o telefone.
- Lil, filha. São onze da noite, não está na hora de vir para casa? -Sorri, e balancei a cabeça em negação.
- Tudo bem, pai. Eu já estou indo.
- Ótimo. Eu estou no meu quarto, quando chegar, avise.
- Certo.
Desliguei o celular e olhei para o Cole.
ㅡ Eu vou pra casa. Meu pai está preocupado. Eu vou chamar algum táxi. Não quero que saia da festa por minha causa -Expliquei.
ㅡ Não. Eu também já vou para casa. Tenho que ver como meu pai está -Ele afirmou.
Me despedi das meninas e Cole fez o mesmo com seus amigos.
Ele me deixou em casa e nos despedimos com algumas provocações. As mesmas de sempre.
Entrei em casa e gritei para meu pai, dizendo que cheguei. Ele apenas murmurou um 'boa noite'.
Apenas noite. Porque a parte boa ele estragou.
...Acordei cansada e me arrastei até o banheiro.
E olha que nem de ressaca eu estou.
Tomei um banho gelado para acordar de verdade.
Escovei os dentes e passei meu hidratante.Penteei meus cabelos e os prendi numa trança.
Vesti um vestido beje e calcei um coturno marrom.
Decidi não passar maquiagem hoje.Cole disse que minhas sardas são lindas.
E isso foi um gatilho.
Também acho elas lindas.
Mas as palavras e opiniões da minha mãe sempre me faziam duvidar.Desci as escadas e hoje meu pai está presente para tomar café comigo.
Conversamos sobre como estou indo na faculdade, e eu menti.
Claro que menti. Não posso dizer que não estou entendendo nem um 'A', de tudo que aquela professora fala.Me despedi dele e fui para o meu carro.
Dirigi até a faculdade e quando cheguei, caminhei direto para a sala de aula.
Eu estava atrasada para variar.ㅡ Srta. Reinhart! Chegando atrasada -A Sra. McCall me abordou. Engoli em seco.
ㅡ Desculpe, Sra. McCall -Pedi e caminhei até minha carteira.
ㅡ Tudo bem. Hoje é dia de exame surpresa, como pode ver -Congelei.
ㅡ Exame surpresa?! -Falei mais alto do que deveria. Mas ignorei os poucos olhares que vieram na minha direção.
ㅡ Sim -Ela veio até mim e colocou uma folha na minha frente.
Arregalei os olhos, lendo aquilo e vendo que eu literalmente não nasci para a medicina.
Eu estou fodida.•••
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ᴛʜᴇ ɢᴏᴏᴅ sɪᴅᴇ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴄᴏɴᴛʀᴀᴅɪᴄᴛɪᴏɴ ➳ sᴘʀᴏᴜsᴇʜᴀʀᴛ (CONCLUÍDA)
Fanfiction❝ᴜᴍ ʀᴏᴍᴀɴᴄᴇ ᴇɴᴛʀᴇ ᴏᴘᴏsᴛᴏs ᴘᴇʀғᴇɪᴛᴏs. ᴀ ᴠᴇʀᴅᴀᴅᴇ ᴇsᴄʀɪᴛᴀ ɴᴏ ᴍᴇɪᴏ ᴅᴀs ᴍᴇɴᴛɪʀᴀs❞ Lili Reinhart é uma jovem de vinte e dois anos, com uma vida 'perfeita'. Com o seu futuro traçado pela mãe, desde as roupas que veste, até a faculdade que cursa, ela não pr...