The past in the present

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POV Meredith

- Então o que vocês acham? Ele apareceu do nada. - Carina desfez o silêncio que estava entre nós. Eu, ela e Lexie estávamos no escritório, enquanto conversávamos sobre a misteriosa aparição de Edgar, nosso progenitor.

- Talvez ele tenha se arrependido. - Lexie disse. Ela era a única que ainda simpatizava com Edgar, a única que parecia estar realmente disposta a perdoar ele. Isso me preocupava.

- Não acredito muito. Dezesseis anos depois ele volta como se nunca tivesse ido embora.

- Ué, achei que você estivesse de coração aberto para Edgar. Não foi você mesma que disse que seria eternamente grata a ele?

- Não misture as coisas, Ca. Sou grata por ele ter ajudado Addison e minha filha, só. Isso não anula o fato dele ter sumido por anos, nos abandonado.

- Vocês deveriam dar uma chance para ele. Todo mundo erra, nenhuma de nós três somos santas. - Lexie levantou do sofá e pegou sua bolsa, se mostrando muito irritada.

- Pode parando aí, Alexandra. Eu não sou mesmo santa, mas não fiz três filhas para abandonar no mundo junto com minha esposa. Não deixei minha família na merda, e fui embora com todo o dinheiro sem me preocupar.

- Carina está certa. Nós três sentimos como foi difícil depois que ele nos abandou, vimos o sofrimento de nossa mãe. O que ele espera receber? Carinho e afeto? Será difícil.

- Claro, Carina sempre está certa, você também sempre está certa Meredith. Eu sou a única errada. Vocês duas sempre juntas, com segredinhos, concordando sempre e me deixando de lado.

- Lexie não é...

- Não me importo com nada do que vocês disseram. Eu vou perdoar o meu pai, sim. - Do jeito furioso que bateu a porta, eu podia jurar que ela queria quebrar a madeira.

- Essa é mesmo a nossa irmã? - Eu nem saberia responder Carina naquele momento.
Dei uma carona para ela até o hospital, e logo fui direto para a empresa. Eu precisava me ocupar do meu trabalho, isso talvez me ajudaria a esquecer dessa questão pendente.

Sempre gostei muito de trabalhar, passava horas na empresa mesmo depois de meu expediente, e eu gostava. Eu era realmente uma viciada em trabalho. Mas agora, eu gostaria de estar nos braços de Addison, enquanto eu contava alguma história engraçada para minha filha, que ouvia tudo de dentro da sua casinha quentinha que ficava no ventre de sua mãe ruiva. Meu sorriso cresce enquanto eu analiso melhor a foto que está em minhas mãos. Fotografei Addison enquanto a mesma se irritava comigo, eu não parava de roubar suas batatas e a ruiva estava faminta.

Sorri mais ainda ao perceber a porta se abrindo, acreditava que meus pensamentos tivessem tanta força que estaria Addison entrando nessa sala

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Sorri mais ainda ao perceber a porta se abrindo, acreditava que meus pensamentos tivessem tanta força que estaria Addison entrando nessa sala. Logo deixei a foto no porta retrato e tratei de afastar um pouco a cadeira da mesa.

Borrowed love (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora