𝟏𝟔.

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Anne:

Ao chegarmos a lanchonete, Gilbert abre a porta para mim e entro primeiro.
Dou uma olhada geral no local, era um ambiente muito bonito e diferente do habitual.

Sabia que Diana estaria trabalhando naquele dia, então estava ansiosa para vê-la.
Mas não sei o que ela pensaria ao me ver ali... com ele.
Porque tinha certeza que ela se lembrava do dia do bar, onde beijei um garoto apenas por ter sentido ciúmes, apesar de que estava bastante alcoolizada.

─ Esse lugar parece ser sensacional! Eu adorei a decoração, você não? ─ Gilbert me questiona.

─ Achei fantástica! ─ exclamo em resposta.

─ Vem, vamos sentar. ─ ele me puxa pela mão.

Sentamos em uma mesa perto de uma janela e esperamos pelo atendimento.
Gilbert estava tão alegre que até parecia uma criança pequena, era uma felicidade contagiante. Começo a rir e cubro a boca com a mão.

─ Do que você está rindo? ─ o garoto me encara, segurando o riso.

─ De você.

─ Eu? O que eu fiz? ─ ele curva as sobrancelhas e ri.

─ É que parece que você entrou no lugar mais divertido do mundo. ─ volto a rir.

─ Ah, é que eu não venho em um lugar como esse faz muito tempo. ─ ele diz, dando um sorriso de lado.

─ Sério? Então onde você costuma ir? ─ agora eu tinha ficado curiosa.

─ Na maioria do tempo ou como algo em casa ou vou em restaurantes caros. ─ ele suspira. ─ Acho que já me acostumei a isso.

Pelo visto, Gilbert era mais rico do que eu pensava.

Um atendente vem até nossa mesa e entrega os cardápios à nós.

─ Prazer, me chamo Jerry. Quando tiverem escolhido o que vão comer podem tocar esse botão aqui. ─ ele aponta para um botãozinho, que fiacava na mesa. ─ Aí eu voltarei aqui para anotar os pedidos.     

─ Obrigada Jerry, logo escolheremos. ─ digo, e ele faz uma leve reverência. ─ Por acaso você sabe da Diana? Ela é minha amiga e pensei que estivesse trabalhando aqui hoje... Mas ainda não a vi.

─ Ela está aqui sim. Deve ter ido ao banheiro ou algo assim, quando voltar peço para que venha aqui.

─ Obrigada de novo, Jerry.

Ele se dirige de volta para o balcão, e me viro de volta para Gil, pronta para continuar a conversa de antes.  

─ Diana é sua amiga da faculdade, não é? ─ ele fala, mudando de assunto.

─ Sim, é ela mesma. ─ pego o cardápio e começo a olhar as opções.

─ Tenho que agradecer a ela por ter ido te buscar no dia em que te atropelei, até porque quem devia ter feito isso era eu mesmo.

Como ele se lembrava que eu tinha dito que uma amiga da faculdade ia me buscar naquele dia? Achei que ele nem estava prestando atenção a nada.

𝐔𝐍𝐅𝐎𝐑𝐆𝐄𝐓𝐓𝐀𝐁𝐋𝐄 𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑𝐒 ─ SHIRBERTOnde histórias criam vida. Descubra agora