Capítulo 31 - Ouro

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Ficamos a tarde inteira conversando sobre as 4 famílias inimigas e os de Zwebinil e Rhouzana. Só paramos para almoçar, até mesmo Barton, o homem que sobreviveu a poção, se juntou a nós.

- Então, eu posso ter uma calda? - Chellepi já está exausta de tanta informação sobre a família.

- Talvez sim, Talvez  não - Amélia responde, está com a cabeça deitada na coxa de Mer, que está bem exposta com essa mini saia - A genética muda naturamelnte. Você tem a hipnose que as sereias tanto dominam, talvez tenha alguma feição com água, ainda podemos testar isso depois.

- Tudo bem, pessoal, dispensados - Mer se levanta e Amélia se senta emburrada. Os três convidados a olham esquisito, não estão acostumados com o linguajar seco - Nathan, quarto agora.

Ela se teletransporta. Anne e Henri olham ainda mais espantados, só Chellepi parece ter noção do que é normal para nós.

- Fale tudo, não esconda n.a.d.a. se não só vai ser pior.

Amélia sabe sobre o que é. Antes de mais sermão vou também, apareço no quarto e Mer me espera em pé com braços cruzados. Está emburrada.

- Estou aqui ao seu favor, querida - me inclino em uma saudação, isso aparece a agradar.

- Comece a falar. Você sabe do que.

- Ok. Sim, eu sei.

- Vi como Amélia estava estranha diante do nome, também disse como se ela fosse a líder quando leu o bilhete. Vi suas pílulas diminuírem também diante do nome.

- E como você fez isso?

- Eu não sei! - diz ríspida - Mas comece logo. Quem ela é? Foi criada com vocês, eram amigos? Ela é perigosa o suficiente? Você a mataria se fosse preciso ou tem afeições por conta da convivência?

- Sofi Drabuwen, seus pais se aliaram a causa de Leonizi, ela morou na Montanha conosco, como disse - me sento no sofá e ela continua em pé nos saltos. - Têm olhos puxados, cabelos pretos e-

- Você entendeu sobre o que quero saber, fale sobre a relação de vocês.

- Conheci ela assim que cheguei lá, viramos colegas de cela. Todos dormiam em celas de acordo com idades, éramos apenas seis crianças de 7 anos. Ela era a única menina fora Ame, não escondo em dizer que ela tinha uma queda por mim. No tempo eu quase senti também, ia sentir na verdade se eu mesmo não tivesse me interrompido. Não podia, Leonizi ia a matar, estuprar, torturar, ia fazer qualquer coisa.

Mer se senta na cama cruzando as pernas. Me escuta calada sem expressões.

- Amélia tinha ciúmes de todos que chegavam perto de mim, menos de Sofi. Eram amigas. Quando fizemos 12 anos, Leonizi disse que me ensinaria a maior arma de um homem, aquele filha da puta acha que enfiar um pau em uma mulher era sinal de masculinidade total. - agora sim Mer franze o cenho, sabe o que vem - Fizemos um sexo infantil. Não tanto por que sabíamos o que significava aquilo, mas aconteceu. Depois houveram outras meninas da minha idade e mulheres mais velhas, mas particularmente ela era minha preferida. - As mãos de Mer deixam uma marca preta queimada no colchão, ela aperta mais - tiveram vezes, muitas. Nunca por amor, só prazer e chantagens. Em comparação a ela, Amélia é um coração pulsante, minha irmã tinha eu a amar; Sofi não tinha, ela tinha atração e obsessão.

" Quando Leonizi morreu estávamos transando, descobrimos pelos médicos que tinham por lá. Depois do Senhor, Amélia e eu éramos os mais fortes, não pensamos duas vezes. Matamos metade daquela montanha que é o dobro do Everest. Pensamos que Sofi ia conosco atrás do Livro, mas ela ficou. Leonizi a criou como uma filha, ela era considerada uma princesa, no entanto você estava viva. Então você é a princesa legítima, Sofi odeia essa ideia. Mesmo todos nós nem dando importância para isso, ela dava e dá. Por conta disso, pensávamos que o livro estava com ela, mas como ele morreu e nada aconteceu com a "princesa", percebemos que ele estava mentindo. O livro não estava lá, estava com outra pessoa"

RYSTTON HERGREELY: O Livro LunarOnde histórias criam vida. Descubra agora