Under The Moonlight - Seulrene

DNA

Irene pov

Seulgi me tirava dos eixos. Tudo nela era tão atrativo aos meus olhos, seus lábios, sua pele, seu cabelo, seu cheiro...esse era viciante. O cítrico amadeirado de seu perfume era inebriante, o gosto de seus lábios e seus toques eram como droga, ela era como uma droga; e eu estava começando a me viciar.

Naquele dia acordei com uma Seulgi sobressaltada, ela parecia assustada, mas me provou que estava tudo bem, fizemos sexo matinal e como eu adorei sentir o gosto dela logo cedo. Voltei a dormir, algumas poucas horas depois Taeyeon entrou em meu quarto.

- Ei, sua safada. Será que você poderia fazer menos barulho enquanto a Kang te fode? - Taeyeon se jogou por cima de mim fazendo-me soltar uns grunhidos de reprovação em resposta. Me esperneei um pouco tentando fazê-la levantar-se de cima de mim mas foi em vão.

Taeyeon costumava me acordar desse jeito desde que me lembro, sempre se joga por cima de mim e, certamente, isso me irrita muito, mas relevo já que Tiffany me disse que ela faz o mesmo com ela. Taeyeon é um amor com a família, sempre foi uma ótima irmã, uma ótima filha, e quando falou que se casaria, tive plena certeza de que ela seria uma ótima esposa. Tiffany sempre fala o quanto Tae é atenciosa, sempre atenta aos detalhes e, por mais que estejam juntas há mais de 7 anos, Tae continua sendo do mesmo jeitinho que era quando se conheceram. Minha irmã tem muitas qualidades, muito defeitos também, mas não posso negar que, dentre todas as qualidades que ela tem, a que eu mais admiro é a força; com apenas 7 anos de idade, Taeyeon assumiu o papel de mãe para mim, enfrentou as suas dificuldades e ainda teve peito para me ajudar com os meus problemas, ela se tornou uma mulher incrível e o principal; enfrentou tudo e todos por amor. Taeyeon era completamente e inegavelmente apaixonada por sua esposa, desde que me lembro Taeyeon nunca esqueceu uma data especial, um aniversário, um evento, sempre que podia acompanhava a esposa nos jogos, sempre a apoiava e isso me deixava com muita, muita vontade de ter alguém com ela para mim. Eu sempre me considerei mais fraca que Taeyeon, nunca a vi chorar por qualquer motivo enquanto eu chorava por basicamente tudo. Prometi para mim mesma que seria uma mulher forte, foi aí que nasceu Irene Bae, minha face na mídia, meu lado forte, minha Taeyeon interior. Mas ainda com toda a marra que criei para mostrar ao mundo, meu coração mole ainda continuava aqui, firme e forte.

- Taeee sai. Odeio quando faz isso! - resmunguei recebendo uma risada de minha irmã.

- Eu deveria fazer pior só por ter me deixado a noite toda em claro ouvindo seus gemidos. - a declaração de Taeyeon me fez lembrar de um detalhe: meu quarto não tinha isolamento acústico e, sem dúvidas, aquela não fora a primeira noite que ouviram o que acontecia no meu quarto.

Aquilo me fez corar, Taeyeon sabia sobre Seulgi e por isso fiquei mais envergonhada; ela iria jogar na minha cara que estava certa o tempo inteiro. Me repreendi internamente por ter esquecido esse detalhe, mas me perdoei em seguida ao lembrar o motivo dos meus gemidos.

- Anda, vamos tomar café. - recebi três tapinhas seguidos em meu quadril.

- Desculpa, Tae. Eu... perdi a noção de... barulho? - falei meio confusa. A verdade era que Seulgi simplesmente dominava os meus sentidos, eu não conseguia pensar direito, não controlava meus impulso, meus gemidos, minhas palavras. Aquela mulher simplesmente atiçava minha líbido em um nível surpreendente.

- Tudo bem, só não estou mais chateada porque a Tiff ficou animadinha com os seu gemidos. - Taeyeon me lançou um sorriso pervertido.

A declaração da minha irmã me atiçou a curiosidade.

- Espera... vocês não transam todos os dias? - perguntei curiosa. Eu e minha irmã tínhamos uma intimidade que para muitos poderia parecer estranha, mas éramos muito próximas e dividíamos muitas coisas, experiências e vivências. Não era estranho para mim saber de coisas desse tipo, como a vida sexual da minha irmã, ela sabia a minha, sabia a frustração que era com o Jackson, sabia com quem eu ficava enquanto eu era solteira, contei a ela sobre a minha primeira vez, minhas experiências com mulheres, enfim, sabíamos muito sobre a outra.