Capítulo 15

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23h45min, cinco minutos após a colisão do navio com o iceberg, bastante água já está inundando todos os compartimentos da proa. A sala das caldeiras 6 está quase inundada pela água, que entra sem parar. Enquanto isso, no convés dos botes, o oficial chefe Henry Wilde, que seguia para a ponte de comando, passava pelo convés dos botes e avistou o amparador de lâmpadas, Samuel Hemming, e o almoxarife Frank Prentice, encontram um barulho estranho saindo de um duto de ventilação, onde emitia um grande barulho. Wilde questiona Hemming sobre o barulho e este responde que há alguma água acumulada no local e, por isso, ele exibe aquele imenso ruído que todos os depósitos estão devidamente secos. Wilde assente e segue o seu caminho. Por fim, o navio continua navegando minuciosamente pelo Atlântico, pois havia voltado a navegar quando pensaram que não houvesse nenhum problema, mas por fim, o Titanic parou de vez em meio ao Atlântico. Às 23h46min, o presidente da White Star Line, Joseph Bruce Ismay, adentra na ponte de comando, este vestido com um roupão por cima do pijama, exige explicações sérias sobre o navio ter parado e o chacoalho que sentiu.

— O que houve? — perguntou Ismay receoso ao ver o capitão andando de um lado para o outro. — Por que paramos?

— Atingimos um iceberg!

— Sabe se o navio está seriamente danificado?

— Iremos avaliar os estragos assim que o Sr. Andrews chegar!

Ismay assente. Enquanto isso, na abertura do escotilhão do porão 1, na qual é coberto por uma lona, que está sendo embarrigada por conta do vento, o contramestre Albert Hainesolha por baixo da mesma e acaba assustando-se, pois avista um grande porão se inundando. Segundos depois, ele sobe para a ponte e apresenta a mais aterrorizante notícia.

— Comandante, há uma quantidade significativa de água no porão 1! — Haines disse ofegante. — Provavelmente o casco foi amassado!

Smith arregalou os olhos e ficou assustado, enquanto Ismay passou a mão no cabelo e andou de um lado para o outro, desinquieto.

— Você tem certeza disso, Sr. Haines?

— Absolutamente, Comandante!

— Sr. Boxhall, procure o Sr. Andrews e veja o motivo pelo qual este está demorando, sim?

O oficial assentiu e deixou a ponte, com alguns tripulantes e oficiais aterrorizados.

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Enquanto isso, os comissários, por todo o navio, acalmam os passageiros, que, preocupados, procuram saber o motivo do chacoalho e o barulho que ocorreu. Alguns passageiros da segunda classe decidem saber o que aconteceu e vão até o convés, onde tentam saber sobre o que ocorreu e descobrem que há uma grande porção de gelo na proa. Entre esses passageiros que especulam sobre o iceberg, está o professor Lawrence Beesley e o Sr. Richard McAdam, que começam a levantar uma série de teorias sobre o tamanho e comprimento do iceberg, enquanto outros, brincam afirmando que irá buscar um pouco do gelo para colocar em suas bebidas e outros, dizem que o navio parou por que o iceberg raspou a pintura nova no casco e o capitão não quer chegar em Nova Iorque com o navio arranhado. Antes fosse isso, pois mal sabiam eles de que o perigo estava só começando. No convés C, alguns passageiros ainda procuram por respostas, entre eles, a Sra. Ruth Payne, que ainda de pijamas, chama o seu comissário e este apresenta a mesma notícia que deu à Srta. Chambers. Por mencionar a jovem Dorothy, ela encontra-se em sua cabine, desinquieta e um pouco preocupada, enquanto James, que veste a sua roupa calmamente, sente o nervosismo e a preocupação dela. Ele se aproximou dela e a abraça fortemente.

O Desastre do TitanicOnde histórias criam vida. Descubra agora