💔 Encontro Com o Passado ❤️ - Victoria y Victoriano (Concluído)

💔 ECP 08 ❤️

Escrita com Mi Bella
LetyRuffo123 ❤️

Analuz: Os dois são, estão brincando de casal feliz... fingindo que está tudo bem, quando não está... esqueceram que nesse meio existem dois filhos... na boa papi, nem parece que são casados... que tipo de relação é essa de vocês? Juro que não entendo e nem quero... ela só prestou atenção quando eu sai de casa, antes disso eu nem existia, agora ela terá todo tempo do mundo com o chicletinho... cuidado para ela não chegar aqui e te mandar pastar em outra fazenda.

Victoriano: Luz olha como fala... não esquecemos que temos dois filhos nesse meio...- respirei fundo - nossa relação é complicada... é melhor não querer mesmo filha... porquê as vezes nem eu mesmo entendo... não fala isso... a sua mãe te adora... a Victoria tem um sério problema em demostra o que sente... ela não terá tempo para ficar com aquele imbecil... e... ela não fará isso luz... vira essa boca pra lá.

Analuz: Não está mais aqui quem falou, só não diz que eu não te avisei... abre os olhos, porquê quem está com ela é o chicletinho e não o Sr que é o marido dela - sorri - minha mãe pode ficar com o amor dela, porquê eu cansei do joguinho dela... agora vou tomar um banho e dormir, sai bem cedo para não lhe encontrar... pode pedir para alguém levar as minhas malas? O carro está aberto - beijei seu rosto e sai.

Victoriano: Engraçadinha...- falei a olhando - eu peço sim... vai lá...- falei após seu beijo e fiquei ali pensando no que ela disse - ah dona Victoria... você vai me explicar isso direitinho...- falei bravo.

Falei com um dos peões que estavam ali e logo entrei em casa. Fui para o meu quarto, peguei meu celular e liguei para Victoria, mas só dava desligado. Joguei o celular na cama com raiva e fui tomar um banho, precisava esfriar à cabeça

Quando acordei pela manhã cedo caminhei até o quarto da minha filha e não lhe encontrei ali. Respirei fundo e voltei para o meu quarto. Tomei um bom banho e fui tomar café, naquele final de semana conseguiria ver o meu amor. Quando tudo ficou pronto entrei em meu carro e sai em direção a fazenda. Após algumas horas cheguei aquele vasto lugar que não era o meu lugar predileto, mas que até gostava (bem pouquinho, mas gostava).

Estava conversando com um dos peões quando vi um carro estacionar ali e respirei fundo. Sabia que ela viria e não iria tardar. Pedi licença a ele e me aproximei dela.

Victoriano: Boa tarde Victoria... quês bons ventos te trazem aqui?

Victoria: Hoje é sexta, não é? - o olhei e me encostei no carro tirando meu óculos - eu mandei uma mensagem dizendo que viria... mas se não me quer aqui eu volto...- disse me virando e começando a abrir a porta.

Victoriano: Vai correr para os braços de seu amigo? - falei sério - tem mais de um mês que não dá nem as caras aqui, nem me recebe na cidade... sempre me inventa alguma coisa... o que está acontecendo Victoria? Abusou do matuto aqui? Está abandonando sua família? Dando ao seu trabalho e ao seu amiguinho o lugar que pertence ao seu marido e aos seus filhos.

Fechei a porta do carro com força e o olhei séria.

Victoria: A quem se refere quando diz meu "amigo"? - o olhava séria - se não estou te recebendo é porquê estou até o pescoço de trabalho Victoriano... a nova coleção está as portas... não está acontecendo nada... para de falar besteira Victoriano... você não é nenhum matuto... isso não é verdade... não estou dando nem tirando nada a ninguém... os meus filhos nem ligam para mim Victoriano... ainda dizem que eu é que não lhe dou atenção... os dois me deixaram lá, sozinha... a Analuz veio e nem se despediu... nem mesmo me deu tchau... ou um eu te amo mamãe...- falei com a voz embargada - mas é claro...- ri para não deixar as lágrimas descerem - eu sou sem coração... a desalmada... que nunca está presente e que só me importo com o trabalho...- disse indo até o outro lado do carro - um dia vão sentir falta da desalmada aqui.

Victoriano: Errado eles não estão Victoria... o que nós combinamos há anos atrás? Que todo final de semana estaríamos juntos, eu estive esse tempo aqui, te esperando, correndo atrás... mas você quando se envolve com seu trabalho o mundo morre... seus filhos cansaram Victoria... eles só querem e necessitam de uma família, dos pais presentes e não ausentes... assim como eu preciso da minha mulher ao meu lado... sinceramente eu só queria entender o que se passa em sua cabeça... foi abandonada pelo seu pai e está fazendo isso com os nossos filhos... isso não te dói? Tem mais tempo para o seu amiguinho e para a sua empresa do que para a sua família e chega aqui querendo ser vítima? Cresça Victoria, se torne adulta e haja como mãe, mas não na função de cobrar e sim de cumprir com suas obrigações... como recebe um homem em nossa casa para jantar e ele só sai as 03 da madrugada? - ri sem vontade.

Victoria: Ah claro... agora eu estou me fazendo de vítima...- ri sem vontade - estou em um novo projeto Victoriano... é a primeira vez desde nosso combinado que falho com ele... e não venha dizer que não é verdade, porquê é verdade e sabe disso... ninguém nunca vai entender o que se passa nela porquê nem eu mesma sei dizer...- falei irritada - não me compare com aquele mostro...- falei alto e senti os meus olhos marejarem - nunca mais na sua vida me compare com aquele homem...- me encostei no carro de costas para ele, senti alguns lágrimas rolarem e as enxuguei - vai ficar me dando lição de como eu devo agir? - o olhei - então é isso...- ri sem vontade - estava trabalhando Victoriano... precisava terminar uma série de coisas para enviar a avaliação geral e ele só foi me ajudar... o que acha que eu estava fazendo? - me aproximei com raiva - acha que eu sou o que afinal Victoriano Santos?... fala logo... pergunta logo o que quer diretamente... acha que eu estou te traído? É isso? - ri sem vontade.

Victoriano: Me responda você Victoria - falei calmo - trabalho é uma coisa, se tem horário e local para isso... não é a madrugada toda, muito menos na casa em que é sua e de seu marido... ah esqueci, nem isso eu sou...- falei com sarcasmo - agora terá todo tempo para o seu projeto Victoria... se dedique a ele e a tudo que você deseja, sua família está aqui, mas não vai esperar a sua boa vontade de decidir nos colocar em primeiro lugar... eu não vou te dar lição de moral, até porque meus filhos que são bem mais jovens que você, são mais conscientes de seus deveres e obrigações.

Victoria: Você não entende, não é?... nunca vai entender... eu precisava terminar antes do dia seguinte Victoriano... ele só foi me ajuda...- ri sem vontade - há sim... agora vai começar o sarcasmo - eu terei sim... é?... está bem... grata pelo aviso...- disse me virando e indo até a porta do carro - vou te poupar da presença da inconsciente de deveres e obrigações aqui...- disse abrindo o carro... joguei minha bolsa dentro e entrei batendo a porta com força.

Victoriano: Eu me cansei de me humilhar por um pouco de sua atenção Victoria... eu te amo, mas sinceramente isso não é amor... amor é o que você tem pela sua empresa e pela companhia do engomadinho, ele te compreende perfeitamente... ele é o homem ideal para estar ao lado da grande estilista Victoria Sandoval... não eu... ele sim sabe conversar sobre tudo o que você gosta, enquanto o bruto aqui só sabe falar de mato e bicho... então é isso... fuja ao invés de enfrentar seus problemas... que tem nome e sobrenome... a sua família para ser bem específico...- falei calmamente lhe olhando - seja feliz no seu mundo.

Victoria: Você é um idiota Victoriano...- desci do carro novamente e fui até ele, lhe enfrentando bem de perto - eu não gosto do Oscar seu... seu... bobão... mete isso na sua cabeça... ele não é nada ideal para mim... e se ele sabe falar das coisas que eu gosto é porque trabalha no mesmo ramo... você me irrita Victoriano... não estou fugindo de nada... apenas estou voltando para a minha empresa... para o meu amiguinho... não foi isso que você acabou de me mandar fazer!?... pois bem... se é isso que você quer que eu faça, irei fazer...- disse irritada - eu nunca vou ser feliz no meu mundo Victoriano... nunca...- falei vermelha de raiva - o meu maldito mundo nunca será como eu quero...- disse sentindo as lágrimas rolarem e as enxuguei rápido.

Victoriano: Não é porque você não quer... o seu mundo não é aquela empresa, não é o poder, muito menos a glória que você tem e sim a sua família...- falava calmamente - eu não vou te obrigar a ficar, afinal das contas nem daqui você gosta.

Continua...