Cap- 9

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*Singto

Eu acordei meio atordoado com o que aconteceu na noite anterior, lembranças daquela cena me deixavam confuso, achei que Krist me odiasse ou tinha nojo de mim. Desde aquele beijo, ele tem me tratado como se eu tivesse o forçado, quando na verdade ele também correspondeu nem que seja de forma inconsciente o meu beijo.

Eu não desistiria dele por nada, nem que ele me peça por isso. Levei muito tempo para te encontrar Krist, não vou te perder.

Mas era fato que eu teria que mudar minhas estratégias, porem me espantou um pouco sua reação quando me viu com P'May, ele parecia incomodado e devo admitir que foi muito fofo.

Achei que suportaria vê-lo nos braços de outra pessoa, Krist estava ficando com aquelas garotas apenas para me ferir, sei disso porque ele não parecia de fato estar se divertindo, e a cada beijo, a cada toque, seus olhos não paravam de me seguir.

Quando vi ele sozinho, caído no sofá tão vulnerável meu coração se partiu, eu queria poder cuidar dele, a como eu queria que ele entendesse o quanto significa pra mim, assim ele me deixaria protegê-lo sempre.

Esperei um certo tempo, para ver se algum dos amigos dele ou até mesmo os veteranos o tiraria dali, mas estavam todos cuidado de suas próprias vidas então não suportei mais e me aproximei, sentindo o cheiro de álcool, coloque seus braços em meu ombro e estava caminhando em direção a porta, eu o levaria para casa essa noite.

Quando P'Off me abordou, achei que perderia minha tão desejada chance, mas por sorte ele nos deixou ir e me senti aliviado, pois caso o contrário, passaria uma noite em claro pensando no que teria acontecido com ele.

Assim que chegamos em seu dormitório confesso ter sido um pouco difícil para pegar as suas chaves que se encontravam em um de seus bolsos. Abri a porta com Krist falando palavras aleatórias que não faziam sentido algum.

Olhei para as escadas que dariam acesso ao seu quarto e tive certeza que o arrastar só me daria mais trabalho. Então o peguei no colo e levei em meus braços até o banheiro. Eu poderia lhe dar um banho de água fria que ajudaria na ressaca, porém, conforme olhava sua pele ao despi-lo lentamente, me fez excitar por estar preocupado com sua pele tão branca.

Seu corpo era todo delicado como o anjo que encontrei em meus seus, seus traços detalhados desenhados pelos Deuses que me faziam viajar. Cheguei a pensar estar cometendo em pecado em expor um corpo tão belo.

Quando tirei sua camisa, pude deslizar meus dedos por seu seus braços levemente fortes, seu abdômen contraído com leves cubos que completavam a exibição dessa obra magnifica.

Krist estava deitado em meu colo, e ambos estávamos ao chão, para facilitar a retida de suas roupas. Tirei suas calças com um leve esforço devido nossa posição, e achei que não era correto o deixar totalmente nu perante meus olhos.

Ele estava praticamente dormindo já, o coloquei embaixo da água morna e o lavei para tirar todo o mal cheiro, assim como tentei escovar seus dentes para que ele não ficasse sentindo o gosto ruim em seus lábios, já que durante o banho ele havia vomitado um pouco.

Terminado o banho,  achei algumas roupas perfeitamente limpas e o vesti, em seguida o coloquei na cama, cobrindo seu corpo por inteiro para que ele não sentisse frio. Ao lado da sua cama, já deixei separado algumas coisas que o ajudariam no dia seguinte.

Antes de sair, sentei-me ao seu lado e comecei a observar detalhes de sua face. Seus olhos estavam fechados e sua boca entre aberta, com um tom avermelhada me convidando novamente. Seus cabelos caídos em seu rosto me trouxeram a sensação de que  possivelmente estivessem incomodando.

Enfim te encontreiOnde histórias criam vida. Descubra agora