4.2. Não confie em qualquer um.

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4 de setembro de 2014, quinta-feira.

Desde que Thales disse aquelas coisas, não houve um deles que não ficou inquieto para saber mais a respeito.

A Teoria da árvore Yggdrasil... até quanto ela realmente se emaranhava com aquela garota de olhos azuis?

Desde a primeira vez que a viu, Blackweel sentiu algo estranho vindo dela, algo que para muitos poderia se considerar não humano, mas para outros, como ele, um belo mistério a ser resolvido, o que atiçava o seu ser; atiçava ainda mais sabendo que tudo o que poderia estar acontecendo, ou o que já aconteceu podia de fato estar envolvida em algo que o lembrava das suas melhores histórias em quadrinhos.

Por isso e por outras, pediu encarecidamente para todos os seus amigos, os tais que foram para a reunião em sua casa para que observasse Hanna, enquanto Thales tentaria entrar em registros mais específicos da escola e descobrir onde aquela garota morava, isso, se primeiramente não conseguissem segui-la até a sua casa.

Quarta feira foi um dia conturbado, onde a diretora passou o tempo inteiro chamando aluno atrás de aluno para saber mais detalhes sobre aquela festa e para outros — como Ross, chamado naquele dia — tentou a mesma coisa que tentou com Bruce, fazê-lo observar a sua amiga, mas sem sucesso, Gibson não venderia os seus por nada desse mundo.

Nesse dia mais alguns alunos faltaram, Thales — visto que precisava gastar um tempo a mais com suas investigações, dentre elas fazer algo que não queria que era falar com seu pai, estranhamente sem sucesso — Becky — não se sentia exatamente pronta para enfrentar a escola ainda — Jake, Hanna e Emily.

A última das alunas foi uma surpresa, além de não responder as ligações no dia anterior, tivera feito o mesmo naquele dia, para desespero de Bruce que no final do treino correu para a casa dela querendo saber o que aconteceu.

Fora recepcionado por Ryder, seu irmão mais novo, que não mostrava muito interesse no moço de topete, mas depois de chamar a sua irmã, Foster finalmente pôde respirar aliviado quando a viu.

Emily não tinha nem ao menos se dado ao trabalho de limpar os olhos melados de um bom período de sono, ainda estavam um pouco vermelhos e com um sorriso amarelado, ela disse que tinha dormido tão tarde, mas tão tarde que já era cedo ao ir se deitar, o que a fez perder a hora do colégio.

Segundo o pedido de Thales então, Bruce se sentou com ela e explicou tudo sobre aquela teoria louca, que não só entendeu, como adicionou um dado ao conhecimento que eles tinham sobre a garota dos girassóis.

"Quando nos conhecemos, jurei que vi ela aparecer atrás de um poste" fora o que a moça alegou.

Seguindo então, Bruce a abraçou e se despediu dela, voltando para sua casa e relatando isso mais tarde para Thales, que apenas respondeu com um "talvez isso seja maior do que imaginamos."

Então, o novo dia chegou, e logo de início, a escola deu o seu parecer oficial sobre a festa de boas-vindas.

Dissera que mesmo com aquela fatalidade cujo qual acontecera com Gina, não podiam quebrar uma tradição de décadas e, que os alunos precisavam de algum novo motivo para sorrir. Reforçaram a necessidade de ter uma segurança reforçada, mas sim, o evento estava de pé.

Finalmente Hanna havia dado as caras na escola, dessa vez com um vestido diferente, amarelo, mas com o mesmo tipo de ideia ao último, com vários e vários girassóis desenhados no mesmo com a pedra escarlate brilhando em seu pescoço.

— Ok — Thales disse logo na entrada, quando se reuniu com seu grupo. — Hajam naturalmente, estávamos tentando recrutá-la, não estávamos?

— Sim — Ross respondeu um pouco receoso. — Cara, tão linda, mas tão potencialmente mortal... — Não era nem preciso dizer que o garoto apenas fitava o andar daquela moça, as pernas a mostra no vestido e seus glúteos cujo quais quando andava, fazia certo movimentar no vestido.

Autumnfall (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora