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Oiê mores, fic nova.(◠‿◕)

Como sempre, qro agradecer e parabenizar a ReisdoLeon por essa capa MARAVILHOSA.💚💚

Enfim, espero que gostem e boa leitura.

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Pov Narrador


A chuva castigava as ruas de Miami, parecia não ter fim. Enquanto a chuva caia fortemente sobre a terra, pessoas corriam as pressas para chegar em seus destinos, enquanto outras andavam de mãos dadas com seus parceiros, algumas crianças corriam pelas calçadas enquanto pulavam nas enormes poças de água que iam se formando no chão. Por um lado, há quem ama, e por outro, quem prefere os ensolarados. Independente da sua opinião, não podemos negar que estes dias são perfeitos para relaxar e refletir.

Do outro lado da rua, Ally caminhava vagarosamente, decepcionada consigo mesma por não conseguir um trabalho. Ela olha para o céu, sentindo as gatos geladas colidir com seu rosto. Uma lágrima caí acompanhada por os respingos da chuva. Ela suspira e continua a andar. A ponta de seus dedos estavam em um tom leve de roxo, seus dentes batiam de frio, ela se encolhia cada vez mais toda vez que o vento frio batia contra seu corpo.

Ao chegar em uma pequena casa, ela observa a contribuição, a tinta desgastada, rachaduras nas paredes. Ela suspira, leva a mão a maçaneta a girando, ao adentrar a casa, um pequeno corpo colide com o seu. Ela olha para o pequeno garoto agarrado a ela e sorri.

- Allycat, você conseguiu?__Ela sente um aperto no peito e sua visão fica embaçada por causa das lágrimas acumuladas. Ela se abaixa pra ficar da altura do garoto e toca seus ombros.

- Me desculpa meu amor, mas a Ally não conseguiu.__O garoto baixa a cabaça e sua barriguinha ronca. Ele olha para sua irmã que já não controlava as lágrimas.

- Não chora maninha, eu tô bem, já comi ontem.__Diz sorrindo. Ally enxuga as lágrimas quando vê sua mãe se aproximar. Ela odiava se mostrar fraca na frente da mulher.

- Vá tomar banho, você pode pegar um resfriado.__A mulher diz analisando o estado da filha. Ally levanta e caminha até a mulher.

- Ele está com fome e eu não consegui nada dessa vez. As pessoas ultimamente estão rudes, desprezando aqueles que realmente precisam de ajuda. Vejo crianças sendo ignoradas enquanto choram pedindo por alimento. Eu vou tomar banho e vou continuar procurando um emprego, nem que seja limpando o chão.__Patricia sorri e leva uma mão até o rosto de Ally acariciando o mesmo.

- Está tarde querida, está chovendo muito, descansa um pouco. Amanhã você procura.

- Eu não posso deixar vocês sem alimento, eu até posso aguentar, mas vocês dois... E ele credita em mim mãe, não quero decepcionar nosso garoto.

- Tudo bem.__Ally caminha até o banheiro, retira suas peças de roupa encharcadas e as coloca na pia. Após um bom banho, ela coloca uma roupa limpa, arruma o cabelo e vai até sua mãe que conversava com um homem de pele escura como a noite.

- Por favor, não pode nos dá só mais um mês? Eu prometo que vou conseguir o dinheiro para pagar.__Patricia diz aflita.__Eu tenho dois filhos, não tenho como sustenta...

- Mamãe, eles não se importam quantos filhos a gente tem, se temos comida ou não. Pessoas como ele, só se importam com dinheiro. Eles não tem um pingo de compaixão, eles não sabem como é sentir fome, ter que dormir pra suportar essa dor, ter que sair em meio a um temporal para conseguir pelo menos um pão para ver o sorriso no rosto de uma criança, eles não sabem a dor que passamos por isso não se importam. Eles já nasceram em berço de ouro, não tem pra que se preocupar com pessoas como a gente, não é mesmo?__O homem baixa a cabeça diante das palavras da loirinha.__Você parece ser um cara legal, se tem um pouco de compaixão, um pingo de amor aí dentro, da a gente só mais um mês, não dificulta mais a nossa vida.__O homem olha para Ally e suspira.

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