[SENDO REESCRITA!]

Remus John Lupin

353 palavras.

O ano era 1964.

Fenrir Greyback estava sendo julgado por aparentemente ter matado duas crianças trouxas.

Ele foi absolvido.

-Isto foi uma injustiça! - exclamou Lyall já do lado de fora do Ministério da Magia - Seres de sua espécie não merecem nada além da morte.

Greyback o olhou de cima a baixo, deu um sorriso e simplesmente virou as costas para ir embora.

-Não vire as costas para mim Greyback! - gritou, mas tarde de mais, Fenrir já havia aparatado.

Depois de alguns instantes parado no mesmo lugar tentando assimilar o que havia acontecido Lyall decide aparatar em casa. Mal sabia ele o que lhe aguardava nessa mesma noite.

2:37 a.m.

Remus de quase 5 anos dorme pacificamente em sua cama, seu quarto escuro iluminado apenas pela luz da Lua, que estava espetacular naquela noite. Lá fora as árvores balançam e rangem com o vento forte, mas havia outro barulho além das árvores ou do vento. Um animal se esgueirava ágil e silenciosamente pelo jardim dos Lupin mirando especificamente a janela do jovem Remus.

Fenrir forçou a janela do quarto o que provocou um barulho e consequentemente acordou Remus e seus pais. Lyall foi rápido, o mais rápido que conseguiu, mas não foi o suficiente, estava feito. Remus foi infectado com a licantropía e agora era um lobisomem.

-Seu desgraçado! - berrou Lyall - ESTUPEFAÇA! - tentou ele, mas já era tarde. Greyback pulou pela janela e desapareceu pela noite escura deixando uma criança traumatizada para trás.

Remus chorava sua mãe o abraçava e seu pai andava de um lado para o outro no quarto.

-O que vamos fazer agora? - questionou Lyall - Criar um lobisomem em casa?

-Se for necessário sim - exclamou Hope - ainda é nosso filho certo? Jamais abandonaria uma criança - disse com firmeza.

Aquela noite ficaria marcada para sempre na memória dos Lupin como a noite mais traumática de suas vidas, principalmente de Remus, afinal foi ele quem virou um monstro, certo?

1967

3 anos depois, Remus de 7 anos deitado no gramado de sua casa, olha o céu atentamente, o mesmo céu que está sendo observado por Sirius Black da janela de seu grande quarto.