Pov Patrick
- Sim, é para a guarda prateada. (...) Um tenente e dois recrutadas. (...) Não, não sei exatamente o atual trabalho deles, só forneci minhas terras para se alocarem temporariamente, mas a continuação dele requer uma autorização e conhecimento do Supremo Dominic. (...) Vida ou morte? Não. (...) Tudo bem, explicarei a eles. Obrigado - Encerei a ligação com um secretário do Supremo e me joguei na cadeira relaxando os ombros.
Em três dias ele ou o beta entrariam em contato para serem consultados, até lá os lobos prateados poderiam abusar da estadia. Não ligava para isso, seus trabalhos eram honrosos, mas não tinha cara para encarar San.
O que eu estou dizendo? Ele que não deveria ter cara para encarar eu e Sabrina. Não, deveria ter vergonha na cara e nos afrontar. Ele estava errado, não eu. Ele deveria ser homem e encarar as consequências de suas atitudes.
Ele sempre foi infantil, um moleque.
O que eu deveria sentir em relação a isso? Eu não sabia o que estava sentindo. Raiva, tristeza, angustia, felicidade, saudade, luto. Nada se concretizava.
A noite havia caído e olhando para a lua pela minha janela eu percebi a paz e a calmaria, acima de tudo, que estava sentindo. Eu percebi a leveza que minha alma ganhou hoje.
Ela estava aqui e de brinde o meu irmão idiota.
Um grande desconforto se foi só pela chegada dos dois.
Mas não estava perfeito, eu não estava completamente em paz. Mathias não estava aqui.
Suspirando com os olhos fechados eu somente deixei a pequena luz lunar tocar minha pele pela a janela. Era pouca, mas tranquilizante. Em alguns dias ela estaria cheia.
Me virando para a porta eu vi Sabrina entrar no cômodo um pouco abatida.
- Aconteceu algo? - Me dirigi a ela um pouco preocupado.
- Eu posso correr hoje? Você disse para eu não sair de casa mas faz dias que eu não caço.
- Você não pode se transformar sozinha, ainda não tem controle sobre si mesma.
- E o que quer que eu faça? - Disse elevando as sobrancelhas demonstrando um pouco da antiga Sabrina antipática que eu me lembrava.
- Eu vou contigo, vou ser seu tutor hoje. - Revelei suspirando calmamente e me levantando da cadeira - Quer ir agora?
Aparentemente minha atitude a surpreendeu pela feição que me lançou e o descruzamento de seus braços.
- Okay... Vou pegar uma muda de roupa. - Respondeu desacreditada e partindo.
Eram provavelmente meia-noite quando voltava lentamente em minha forma lupina com Sabrina. Vir caçar para orientar e passar um tempo com Sabrina me fez perceber que eu não a tinha visto como loba. Sua estatura era baixa na média feminina, o que resultou em fazer ela ser mais ágil que o normal. Com seus olhos azuis piscina e uma pelagem preta cinzenta, encantaria qualquer um.
Em lobisomens também tinha aqueles fetiches e gostos para lobas pequenas e delicadas, frágeis, que enalteceriam qualquer lobo que conseguisse a manter segura e no conforto.
A força de um lobo era medida por quantas pessoais ele conseguia proteger e/ou por quão frágil era sua/seu protegido. Quanto mais fraco o que protegia era, mais força ele precisava ter para proteger isso.
- Você é irritante para caçar junto, mas pelo menos não é patético e careta como o cara que você designou para me orientar nesses tempos. - Sabrina diz atrás de uma árvore enquanto se vestia.
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A Loba Selvagem
WerewolfAlison, criada e educada em laboratórios de mutações genéticas, enfim consegue sentir a tão sonhada sensação de liberdade quando ocorre um acidente nas instalações Corfin's. Ao estar pela primeira vez no novo mundo, Alison se ver perdida em meio a s...