Capítulo 15

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Pov Mathias.

Eu estava com uma aflição enorme em seguir aquele cheiro forte de avelã com laranja. Os rastreadores estavam seguindo Sabrina e ela estava no mesmo caminho do cheiro. Eu amava avelã e sabia que Sabrina amava folhas de laranjeiras, igualmente Patrick, por paixão de sua mãe.

A aflição e o nervosismo nem era pelo fato de provavelmente Sabrina ser minha companheira e sim por saber que ela pode estar em perigo e que ela está ferida. Me preocupo com a reação que vamos ter depois que ela estiver bem e segura em casa.

Estávamos mais ou menos há três horas a sua procura, eu já tinha captado esse cheiro há um tempo mas me segurei em focar somente em Sabrina. Se Patrick souber que sai das buscas para ir atrás de mulher ele me mata. Demorou 40 minutos para os rastreadores captarem sua presença e eu ver que estava indo na mesma direção de minha companheira.

A noite já havia caído e eu chuto ser umas uma da manhã quando encontramos uma cabana bastante florida onde aparentemente Sabrina estava, junto com a minha metade. Ao chegarmos lá os lobos chamaram Patrick uivando, declarando nossa posição.

Eu não sei porque eu não desejei que a dona ou alguma moradora da cabana fosse minha companheira para evitar ser Sabrina. Eu teria bastante dor de cabeça e trabalho se fosse ela, fora grandes chances de ser mais odiado ainda por ela.

Eu nunca quis que ela me odiasse.

Eu só sentia preocupação agora. Seja companheira ou não, Sabrina foi como minha própria irmã por causa de tanto tempo de convívio, proteção e brigas. Eu vi essa garota crescer e aprontar com os irmãos e comigo.

Espanto meus pensamentos e sentimentos quando vejo uma garota sair da cabana, em uma fração de segundos eu aposto ter visto medo em seus olhos claros, mas ela não deixou que fosse demonstrado e logo ficou na defensiva com raiva e determinação a vista.

Em seu primeiro pronunciamento percebi que ela era uma lobisomem e que já esperava que alguém viesse a buscar. Isso me deixou tenso e com raiva pensando que ela estava na defensiva por saber que atacaríamos se víssemos que Sabrina estava sendo machucada.

Uma senhora sai da cabana e fica claramente assustada com o tanto de olhos de lobos nela, ela ameaça entrar e meus lobos impedem o ato rosnando para ela não entrar e ficar sozinha com Sabrina.

- Devolvam a garota - Digo impaciente louco para entrar lá e tirar ela.

Só estava ouvindo um batimento dentro da cabana e se Sabrina estava lá e essas mulheres não são minha companheira já tenho a certeza que é Sabrina.

A senhora pede para a jovem pegar a Sabrina já sabendo do que se tratava, impeço com a voz e mando outro ir lá. A jovem tenta impedir porém a senhora sábia diz que é melhor assim. Esperamos Caio voltar e ele volta com a noticia que a senhora era uma bruxa negra.

Eu não me interessava nas garotas, só queria saber se Sabrina estava bem e leva-la para casa, mas ao descobrir isso e logo perceber que a jovem era a ômega procurada eu me condenei internamente por ser cego.

Bruxas que ultrapassaram os limites da humanidade invadindo o plano mortal foram denominadas de negras, elas fizeram barbaridades para conseguirem mais poder ou para praticarem atrocidades. Saber que o corpo de Sabrina estava a mercê de uma Bruxa dessa categoria e de uma ômega desconhecida hostil não esfriou nenhum pouco o meu sangue.

Respiro fundo me convencendo que não tinha nenhum fato que provava que elas tinham feito algo de mal a Sabrina e ordeno que capturem as duas por serem procuradas.

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