Capítulo 16

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Pov Patrick

Eu estava ali, olhando no fundo dos olhos de minha companheira, clamando por sua cooperação, sem dizer nada. Ela só rosnava abafado por estar com o focinho amarrado, dando razão aos meus homens.

- Ela matou 4 dos nossos e deixou 2 incapacitados, deve ser executada!

Continuava a encarar seus olhos...

- Quem contesta que ela não é uma ameaça? Ela matou dezenas de pessoas já!

...sem nenhuma resposta de estar mexida pela minha presença...

- Ela não é uma das nossas, é uma ômega, deve pagar pelos seus crimes contra a gente e pelo os forasteiros.

...somente raiva e busca por sangue continha em seus olhos. 

O que poderei fazer por ela?

- Alfa, qual é sua decisão? - Um ruivo chama minha. - O que faremos com a loba?

- Levarei para casa - Digo e uns homens dão um sorriso de lado e eu repreendo a atitude com um olhar. Me abaixo para encarar melhor a loba - Você tem uma alcateia? - Ela continua a demonstrar raiva e eu suspiro cansado.

Estávamos perto de casa já.

- Ela é uma selvagem, vamos só terminar logo com isso alfa. - Um outro homem diz

- Se realmente for verdade o amparo é obrigatório pela lei, imbecil - Mathias diz - Ela não estaria hostil se não matassem a ente dela.

- Foi o Salvador que matou a velha lá. Ed, Wilson e os outros não deveriam pagar o pato. - Diz um visivelmente com desgosto da escolha

- Estão dispensados, podem ir - Digo aos homens ali - Cuidamos das coisas daqui por diante. - Eles ficam meio receosos se iam ou não mas vão. - Leve Sabrina logo para dentro - Digo a Matt e ele assente.

Quando vejo que eles estão longe o suficiente eu me direciono a loba.

- Olá, sei que deve estar assustada mas se acalme. - Levo minha mão devagar ao topo de sua cabeça - Se prometer não me morder eu liberto sua boca. - Ela continuava a me olhar com raiva mas tinha parado de se debater. - Qual seu nome? - Mesmo olhar - É de onde? (...) Você precisa colaborar se quiser que eu te ajude - Faço carinho de novo. 

Depois de muito indecisão decido libertar seu focinho.

- Fale. - Ela se encolhe um pouco porém ainda persistia com o olhar determinado

- Por que está sendo manso com ela? - Mathias diz voltando e quando ele chega no campo de visão dela ela começa a rosnar - Por que tirou a mordaça?

Aonde a Lua foi me enfiar 

Fico encarando a loba pensando em "O que farei?"

- Pela Lua, é sua? - Ele diz abismado e eu reviro os olhos suspirando - Não acredito. Puta que pariu. Boa sorte. - Ela rosna mais alto e arranca as amarras feitas nas patas dianteiras.

Me posiciono para desmonta-la mas Matt tira um pano do bolso e coloca no focinho dela.

- Achei que seria mais prático traze-la assim. - Diz colocando a cabeça dela com calma no chão

- Obrigado. - Digo me aproximando para pega-la

- Ao seu dispor

(...)

A Loba SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora