CAPÍTULO 49

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LILYANNA MORRISON

Devo ter dormido por meia hora, meu corpo está dolorido pela posição que fiquei, olho para janela e longe posso ver a escuridão. Nem sei que horas é, mas tudo indica que a noite está apenas começando.

Levanto daquele colchão velho alongando meu corpo, na mesa pude ver acomoda intocada. A fome até passou no momento que deixei de ouvir à voz do meu arrogante, ando pelo local para passar o tempo quando ouço alguns passos vindo para perto.

Fico em pé no mesmo lugar sem si mexer, não consigo ter forças para mas nada, Victório entra com uma cara de satisfação logo sentando na minha cadeira. Olho para o mesmo que olha minha volta com nojo do local em que me trancafiou.

- Você deve está pensando muito mal de mim, não é minha doce Lilyanna? - Me encosto na parede, até porque não vou voltar a me sentar no chão de jeito nenhum. - Amava muito meu irmão, daria minha vida por ele. - Sem desgrudar os olhares, Victório da meio sorriso como se tivesse realmente lembrando de algo bom. - Nos apaixonamos pela mesma pessoa sem perceber, logo depois Glenda preferiu Jorge. - Diz amargo sem deixar de demonstrar raiva ao tocar no nome do meu sogro. - Era eu que tinha que ficar com o crédito da empresa e levar a garota de brinde.

- Minha sogra não é um troféu. - Falo com repulsa desse homem.

- Você tem razão doce, mas não me importo. - Maldito! Saio da parede vencida pelo cansaço, logo me sento naquela merda de colchão. - Depois que meu pai deu a empresa para Jorge, veio o casamento e logo em seguida um lindo garotão. Sabe que me machucou mas nisso tudo. - Se levanta passando a mão no cabelo diversas vezes. - Foi meus próprios pais ficarem contra mim sem eu te feito nada. - Do que esse homem está falando? Eu não pedi para ele vir aqui falar estupidez no meu ouvido.

- Porquê seus pais ficaram contra você? - Pergunto interessada, como aqui tá chato e sem tv, pelo menos posso me distrair com essa presença nada agradável diante de mim.

- Fui preso por roubar uma loja  qualquer da Itália, mas isso não vem ao caso, o que realmente importa foi que eles não me compreenderam. Mas meu irmão! Era o orgulho da família. - Victório pega a cadeira arremessando contra parede fazendo à mesma cair sem quebrar. Engulo em seco desviando o olhar para qualquer coisa que não seja esse homem, Victório estava magoado pelo fato de não ser compreendido pelos pais, foi por isso que ele se tornou rebelde e desalmado.

- Quero falar com Gael. - Peço sabendo que vou receber um não! Esse homem tinha áurea negra tão ruim que eu já estava passando mas mal ainda, ou talvez seja fome.

Ouço sua risada grotesca sem saber como reagir, Victório se escora na mesa onde minha quentinha estava posta, seu olhar varreu todo meu corpo com luxúria infindável. Meu corpo ficou tenso pelo medo, se já recebi esse olhar, desejo nunca mas na minha vida receber de novo, ainda mas dele.

- Está com medo doce Lilyanna? - Sim, mas não vou dize-ló. - Pode dizendo adeus para meu sobrinho, se não posso matar meu irmão, vou adorar fazer com quem ele mas ama nesse mundo. Noah vou deixar passar uns anos, meu sobrinho caçula vai ter uma morte inesquecível igual a de Gael.

- Gael não vai cair na sua armadilha. - Me levanto indo em sua direção acertando um tapa bem merecido no seu rosto. - Você não sabe com quem está mexendo, Gael é muito mas inteligente do que você possa imaginar. - Aponto o dedo no seu rosto, Victório me coloca contra parede tão rápido, que só senti minhas costa batendo com força na parede fria e molhada pelo mofo.

- Você é tão pequena. - Seu corpo gruda no meu me causando enjoo, com a outra mão ele segura tão forte meu queixo que pensei que ele fosse quebrar de tão forte que estava apertando. - Nesse mundo só existem os fortes e os fracos Lilyanna, pode ter certeza que sou forte. Sabe porquê entrei para máfia? Sabe porquê sumi com a irmã do Turner? São tantas perguntas não é meu amor! - Tento me livrar do seu aperto, mas era inútil. - Aquela pobre criança indefesa não tinha culpa de ter uma mãe prostituta, o pai era um homem fraco e eu sabia que logo seria o capo daquela merda.

POR VOCÊ  "Livro 1"Onde histórias criam vida. Descubra agora