Capítulo 12 - Sonhos

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Sensei, me ensine a te amar

Capítulo 12

Kageyama Tobio

- O que?! - minha voz sai mais alta do que eu queria. Estou em choque. - Você escreveu aquelas histórias pornô? - O rosto dele fica vermelho.

- É… bem… sim. Eu que escrevi. Você... gosta de ler esse tipo de coisa? - Eu não tenho certeza, mas acho que meu rosto está vermelho. - Você gostou do que leu?

- Quer parar com as perguntas?! - desvio o olhar.

- Mas estou curioso, Kageyama! - se senta ao meu lado e pega meu celular. - Não acredito que você lê as minhas fanfics! Estou emocionado!

- Dá aqui o meu celular, tampinha. - pego da mão dele. - Não tem porquê ficar tão emocionado por isso. Eu só li porque estava nos mais populares e me interessei.

- Isso me deixa feliz! - sorri. - Você é uma pessoa incrível e lê o que escrevo, isso é tão legal!

O sorriso do Hinata é bonito de mais.

Não pensa isso, Tobio!

- Se isso for te deixar bem, saiba que eu gosto da sua escrita. Você é um ótimo escritor, mesmo que escreva apenas pornografia. - outra vez corado. - Seu pai sabe disso? A Hitoka lê as suas fanfics? - espero muito que ela nunca tenha passado os olhos por essa escrita pornográfica.

- Ninguém além de você sabe. Quer dizer, eu mostrei uma vez pro Kenma, mas ele disse que não gosta de ler esse tipo de coisa, prefere…

- Transar com o professor particular. - completo. Hinata parece surpreso.

- Como você sabe disso?

- O Kuroo me contou. Os dois estavam estudando sozinhos em casa, rolou um clima e o moreno tirou a virgindade do Kenma no tapete da sala. - Dá risada.

- Foi isso que ele me contou! Lembro que repreendi ele, porque poderia ter sido pego, mas ele nem se importou! Depois de uns dias, os dois transaram de novo!

- Sim, eu me lembro disso. O Kuroo é um idiota, vai acabar sendo descoberto pelos pais do Kenma e aí vai dar merda.

- Vai mesmo. A mãe do Kenma é brava. - Eu estou conversando normalmente com o Hinata? Isso é uma alucinação? - Kageyama… - encolhe os ombros. - Eu queria pedir desculpas pelo o que aconteceu entre mim e a Yachi, eu juro que foi impulso.

Ele tinha que falar disso?

- Eu só não quebro a sua cara porque realmente não aconteceu nada de mais. - cruzo os braços e suspiro. - A Hitoka é muito inocente para namoros.

- Inocente? Você já viu o jeito que ela rebola quando o Kuroo tá perto? - depois que fala, cobre a boca.

Eu sabia que não era coisa da minha imaginação. Aquela safada.

- Ela é uma sem vergonha. - bufo. - Isso tudo é culpa do Tooru, que ficava incentivando ela a namorar.

- Mas pelo o que eu sei ela não é muito de namorar. Desde que entramos na faculdade, nunca a vi beijando alguém.

- Isso é porque ela não é doida de fazer isso comigo por perto.

- É, é verdade. - deita as costas na cama. - Ela é uma boa garota, é minha melhor amiga.

- Sim…

Meu foco se prende na barriga do Hinata, que ficou com parte à mostra por causa de ele ter se deitado. Sua barriga é chapada, sua pele é branquinha, o que me dá vontade de chupar esse corpo e encher de marcas.

Meus olhos correm para a sua virilha. Acho que o Hinata não é bem dotado, mas tem um certo volume ali. Me pergunto como deve ser o pau desse garoto ruivo.

Droga, o Hinata é sexy.

- Sensei… - sua voz sai arrastada, o que me arrepia. - Você está me encarando muito. - viro a cara para o outro lado.

- Não estou.

- Está sim.

- Não estou, Hinata!

- Você é tão fofo, sensei. - todo meu sangue vai parar no meu rosto.

- Hinata, idiota!

E foi assim que viramos… amigos?

- Hinata, a mãe pediu pra avisar que o jantar está pronto. - entro sem bater já dizendo. Ele está deitado na cama, dormindo, apenas de cueca.

Meu olhar percorre por seu corpo. Cada detalhe, noto com meus olhos. Hinata tem a pele mais clara que a minha, é linda. Todaa as cores de pele são lindas, mas o branco combinou tanto com ele. Seu corpo é magro, mas noto uma leve definição em seus músculos. Acho que é por causa do vôlei. Também consigo ver alguns fios ruivos nas pernas, coisa que nunca tinha notado. Ele parece se depilar, já que não há pelos no peito e nem na parte perto da virilha.

A virilha…

Minha boca saliva de vontade de descobrir aquela parte que está coberta por uma cueca box azul, que se destaca em seu corpo.

Eu sei que o Hinata tem desejo por mim e me quer, isso ficou claro depois das diretas que ele me dá. Mas mesmo assim, não sei como conseguir tirar uma casquinha desse ruivo.

- Hinata. - lhe chamo, mas nada.

A mão dele se mexe, o que me dá um sustinho. Seria estranho se ele me visse quase o comendo com os olhos. A mão toca seu membro por cima da cueca e o aperta.

- Kageyama-sensei… hum… isso… - pisco algumas vezes, tentando entender o que está acontecendo. - Vai mais forte… ah, assim…

Hinata está tendo um sonho erótico comigo?!

Porra, ele está tão lindo pegando no próprio pau. Seu rosto está ficando vermelho, o que é lindo.

- Ei, Hinata. - toco seu ombro. - Acorda. 

- S-Sensei! - geme alto. Meu corpo reage. Isso está me deixando duro.

Eu preciso acabar com isso antes que eu perca o controle e ataque esse garoto.

- Acorda, moleque! - dou um tapa na sua cabeça. Hinata pula no lugar e depois se senta, assustado.

- Kageyama?! - arregala os olhos.

- Bom dia, safado. Acho que você precisar dar um jeito numa coisa. - aponto para a sua ereção. O ruivo fica tão vermelho que juro que sua cabeça vai explodir.

- Isso… isso é… não é o que está pensando! - puxa o travesseiro e cobre o local.

- Ora, Hinata, não minta pra mim. Eu sei que você tá de pau duro. - cobre o rosto com as mãos.

- Que vergonha!

- Não precisa ficar com vergonha, ou você sonhou comigo, por isso está duro? - Eu sei a resposta, mas quero provocar um pouco.

- E-Eu… sai daqui! - com o pé, me empurra. - Sai!

- Calma, tarado. Seu sensei já está saindo… mas antes… - toco seu rosto por impulso e ainda sem pensar, enfio meu polegar dentro da sua boca. - Chupa.

- H-Hum? - segura minha mão, mas não me afasta. Ar me falta quando ele começa a chupar o meu dedo com tanta dedicação, que me pergunto onde foi que ele aprendeu uma coisa dessas. Fecha os olhos, chupando ainda mais forte.

- Você é uma vadia gulosa, Hinata. - mexo o dedo em sua boca, sentindo a língua molhada envolver minha digital. Engulo em seco. Também estou de pau duro.

Escuto passos vindo na direção do quarto, então tiro o dedo da boquinha do Hinata sem demora e enfio a mão no bolso da calça.

- S-Sensei… - suspira.

- Quando estiver aliviado, venha jantar, minha vadiazinha.

Sensei, me ensine a te amar - KagehinaOnde histórias criam vida. Descubra agora