Capítulo 7 - o número um

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Sensei, me ensine a te amar

Capítulo 7

Kageyama Tobio

- Carai, que rango bom. - Kuroo esfrega a barriga, muito satisfeito. - Você cozinha tão bem, Hinata.

- Obrigado. - sorri. - Natsu, já terminou? - a pequena concorda. - Então, já sabe.

- Ah, não! Não quero! - controlo minha irritação com a birra dessa menina.

Eu não sou muito fã de crianças birrentas. Um dos motivos é porque, como já da pra imaginar, eu sou muito estressado. Estresse é o meu segundo nome.

Eu odeio tudo que seja barulhento, gritos e choro.
Tenho vontade de bater em crianças barulhentas.
Assim como estou querendo matar a Natsu.

- Todo dia isso, que coisa, Natsu.

- Você é chato. - faz um biquinho.

- Hinata, leva essa menina pra tomar banho logo, ela é barulhenta. - digo e a cara dele fecha na hora.

- É só uma criança, Kageyama.

- Que não te obedece. Por que não manda o seu pai dar banho nela? - aponto para o velho, que está no maior Love com a minha mãe.

- É a minha função fazer essas coisas. Não que você vá entender, sensei. - um arrepio sobe pela minhas costas. Que ódio, eu gosto quando ele me chama assim. - Agora vem! - levanta e pega a menina por trás. - Banho. - joga ela nos ombros e sobe para o segundo andar.

- Silêncio finalmente. - suspiro, aliviado.

- Ei, Hitoka, vamos assistir um filme? - fecho a cara, olhando para o Kuroo com raiva.

- Eu tenho que estudar pra prova de amanhã.

- Isso quer dizer que você não estudou ainda? - fica a nuca, com vergonha. - Eu não posso tirar os olhos de você nunca.

- Não precisa desse drama, irmão. Tô indo estudar no meu quarto, bye. - consigo reparar que ela rebola mais que o normal enquanto anda.

Safada, tá querendo o meu amigo.

Yachi Hitoka não é tão santinha como todos pensam. Ela é uma jovem normal, cheia de hormônios borbulhando, com vontade obscenas. Pelo o que sei, Hitoka não é virgem. Não tem como eu ter certeza disso, já que não sou o mais indicado para ela contar essas coisas.

Eu também sei que ela tem uma quedinha pelo Kuroo. Todas as garotas têm, na verdade. Infelizmente o Kuroo é sim bonito, o que chama atenção de muitas garotas e garotos.

- Vamos subir. - ordeno. Ele me segue, observando cada parte da minha casa nova. - Parece que nunca viu uma casa.

- Eu já vi casas, Kageyama. O que eu nunca vi foi uma mansão linda dessas. Quantos quartos têm aqui?

- Acho que sete. Um é de visitas. - entramos no meu quarto. - Então, o que veio fazer aqui?

- Ah, nada de mais, sabe. Ver a sua irmã gatinha, conhecer seus novos irmãos, jantar, falar sobre o seu belo show dessa tarde.

- Que pervertido, me vendo nu. - reviro os olhos. - Vai me dizer que agora veio tirar uma casquinha?

- Olha, é uma proposta tentadora. Mas eu não curto a pessoa que está em número um nos sites pornôs, bem na minha frente.

- Você sempre vai ser o número dois, NekoNegro. - sorrio de lado. - Seus shows ainda são sem graça, você deveria, tipo... hum… apimentar mais as coisas?

Sensei, me ensine a te amar - KagehinaOnde histórias criam vida. Descubra agora