Sensei, me ensine a te amar - Kagehina

Especial Parte 1

Oi, oi!

Gente, vocês foram muito legais indo ler no meu Blogger, então decidi postar aqui também! Mas espero que vocês comentem muito pra que eu saiba se gostaram, ok?

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Especial

Abro meus olhos lentamente, sentindo a claridade bater pelas frestas da cortina. Já deve ser de manhã, umas seis e meia.

Sinto braços quentes envolvendo, braços quentes que transmitem segurança. Me viro com cuidado para Tobio e sorrio ao ver sua expressão serena. Abraço seu corpo como se ele for um urso gigante.

Amo meu marido. É o homem mais perfeito do mundo.

— Ei, bom dia. — esfrego meu nariz no seu peitoral. Ele nem se mexe. Tobio tem sono pesado. — Amor... — ergo o rosto e dou uma mordidinha no seu queixo.

— Ai. — resmunga. Abre seus olhos azuis, quais me faz sentir olhando para o orizonte. Um mar profundo. — Bom dia. Que sono, Shoyo... — rolamos na cama e eu vou parar em cima dele. Esmago meu marido. — Você pesa, sabia? — afundo o rosto no seu pescoço. — Eu te daria um beijo de bom dia, mas você deve estar com hálito ruim.

— Chato! — espicho a língua. — Será que as crianças já acordaram? — pergunto beijando seu pescoço.

— Espero que não. Aqui está gostoso.

—Sim.

sua mão escorregar para o meu bumbum.

— Você lembra que dia é hoje, né? — vamos ver se dessa vez ele lembra.

— Aniversário da Bea.

— Parabéns, acertou! Merece um beijo de recompensa. — começo a tentar beijar meu marido, mas ele desvia toda hora. — Para quieto!

— Sai pra lá, bafo de onça!

— Tá assim porque eu chupei seu pau a noite toda! — Tobio cora. — Ponto para mim.

— Você é o Chato aqui! —nos enroscamos embaixo dos cobertores. Uma lutinha sem fim.

Até que ele peida.

— Puta que pariu, Tobio! — tento sair de baixo dos cobertores, mas ele me prende. — Socorro! — escuto sua risada. — Você vai me matar! Para, para! — finalmente consigo tirar minha cara pata fora. Irritado, pego travesseiro e começo a bater nele com ele. Tobio faz o mesmo.

Dois homens, adultos, fazendo uma guerra de travesseiros. É isso mesmo que você está vendo.

— Peidoreiro, seus peidos fedem!

— E você que não tem quase nada de pelos?

Tocou na ferida agora.

Antes que eu possa argumentar, a porta do quarto é escancarada. Três crianças entram correndo no nosso quarto, gritando e cada uma com um brinquedo no braço.

— Bom dia! — gritam juntas.

Pulo para fora da cama e pego a Beatriz no colo. É uma garotinha morena, com um cabelo cacheado maravilhoso. É linda. Muita gente nos julgou por adotar uma criança negra, sendo que nós somos brancos. Mas na hora que eu olhei para ela no orfanato, senti que Beatriz nasceu para ser minha filha.

Ela tem sete anos. A mais velha. Agora vou apresentar os outros dois.

Yuki, branquinho de olhos azuis. São mais claros que os do Tobio. Seu cabelo é preto e escorrido. Muito fofinho! E tem seis anos.

Já a Akemi, é a mais nova, quatro anos. É loira, um cabelo longo loiro. Lindo. Seus olhos são escuros.

Eu gosto de falar que temos uma família arco-íris. Cada um com sua própria cor, não deixando nunca de ser belo.