Capítulo 31

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Nate e eu ficamos conversando sobre coisas aleatórias e nadando por um tempo. Agora estamos boiando, ambos olhando para o céu.

- Megan? – ele fala

- Oi? – eu respondo ainda olhando para o céu

- Eu sei que você não tá bem, me fala o que aconteceu – ele fala preocupado

- Não é nada, é só que... – eu tento dizer mas não sei se deveria falar com ele sobre o sonho

- Você pode me contar qualquer coisa – ele diz sincero e eu resolvo contar pra ele

- Lembra quando vocês ganharam o jogo da primavera ano passado?! Naquele dia você me ligou pra comemorar e a gente acabou ficando até seis da manhã em ligação, lembra? – eu falo

- Claro que lembro – ele diz

- Nesse dia, o Alex viu meu celular e não gostou nada de ver que a gente tinha voltado a se falar... – eu falo explicando

- O que ele fez? – Nate pergunta sério

- Ele... dirigiu até a sua casa e quando ele parou o carro... Eu comecei a entrar em pânico e quando ele me ameaçou... Eu tive que prometer que não ia mais te ver – Eu falo parando de boiar e evitando olhar pra ele

- Ameaçou como? – Ele fala fazendo o mesmo e olhando pra mim

- Ele me... enforcou – Eu digo ainda evitando seu olhar

- Aquele filho da puta - Nate diz irritado - Não acredito que nunca fiz nada pra impedir – Nate diz irritado se apoiando na borda da piscina sobre os seus braços.

Ele respira fundo e vêm até mim.

- Olha pra mim – ele diz parando em minha frente e segurando meu rosto com suas mãos – Eu sinto muito por você ter passado por isso, aliás, não só isso, sinto muito por ter te apresentado para aquele desgraçado – Nate diz olhando em meus olhos – Se eu tivesse conhecido ele melhor antes... não teria deixado ele saber nem o seu nome – Nate diz parecendo culpado

- Você sabe que você não teve nada a ver com o que aconteceu... A culpa foi minha, eu que me entreguei de bandeja depois de ouvir algumas palavras bonitas – Eu digo olhando pra baixo

- O único verdadeiro culpado aqui é ele - Nate diz me fazendo olhar pra cima.

- Obrigada, Nate – Eu digo olhando em seus olhos mas logo minha atenção se volta para sua boca

- Não têm de quê – Ele diz me olhando da mesma forma e noto seu peito subindo um pouco mais rápido

Ficamos nos encarando por alguns segundos, até que Nate quebra o contato visual.

- Que tal a gente comer? – ele pergunta um pouco mais alto em um tom meio tímido

- Claro – Eu respondo meio decepcionada.

Nós comemos os sanduíches que minha mãe preparou e logo voltando pra área da piscina. Nate está sentado em uma cadeira e eu estou ao seu lado. Ficamos pegando sol e ouvindo música por um tempo. Mas não é o bastante pra mim, quero muito beija-lo.

- Nate? – eu o chamo

- Sim? – Ele responde me olhando

- Pode passar protetor nas minhas costas? – eu digo enquanto pego o protetor e me levanto

- Claro – ele diz e quando vejo que está quase se levantando, eu me sento em seu colo.

- Megan... – ele diz encostando a cabeça em minhas costas e respirando fundo – Por que você complica as coisas? – ele fala

Eu odeio não te odiar Onde histórias criam vida. Descubra agora