Capítulo 40

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- Filha, acorda – Minha mãe diz me balançando

- Que? Por quê? Hoje é sábado – Eu digo abrindo os olhos

- Esqueceu do feriado? – ela pergunta e eu me sento na cama

- O almoço – Eu digo me finalmente me lembrando

Desde sempre nós passamos os feriados na casa do Nate. A Senhorita Coleman faz sua famosa torta de maçã e eu sempre ajudo a preparar o almoço.

- Só vou tomar um banho e me arrumar – Eu digo me levantando.

- Vê se usa uma das roupas que a gente comprou ontem – Ela diz

- Pode deixar – eu respondo e ela sai do quarto

Antes de entrar no banho, coloco Vowels – HUNNY pra tocar. Lavo meu cabelo e torço pra que já esteja seco quando eu sair de casa. Saio do banho e ainda de toalha, tento escolher uma das roupas que comprei. Depois de alguns minutos pensando, decido botar o vestido preto de mangas curtas que possuí o desenho de rosas brancas, uma fenda e um pequeno decote. Assim que o coloco, vejo que nem tinha percebido o quão bonito ele era, e o jeito que fica no meu corpo é... incrível. Passo lápis de olho e rímel como sempre, logo depois passo perfume. Penso em colocar salto mas acabo calçando meu tênis mesmo. Pego meu celular e depois de esperar minha mãe se arrumar, finalmente saímos de casa. Quando batemos na porta da casa de Nate, sua mãe é quem a abre.

- Oi queridas, podem entrar – ela diz e nós entramos na casa – Emma, vêm me ajudar na cozinha pelo amor de Deus. E Megan, vai chamar o Nate por favor – Senhora Coleman diz antes de sumir no corredor

Subo as escadas e bato antes de entrar no quarto de Nate mas como ele não responde, entro mesmo assim. Quando abro a porta do quarto, vejo ele sentado e jogando no computador. Ando até ele sem fazer barulho e tampo seus olhos com minhas mãos.

- Se for um ladrão, eu preciso dizer que a joia mais preciosa que eu tenho tá na casa do outro lado da rua – ele diz rápido e eu começo a rir

Adoro as cantadas ruins dele.

- Como sabia que era eu? – eu pergunto depois de tirar as mãos de seus olhos

- Você têm cheiro de bala – Ele diz tirando os fones de ouvido e levantando

- Obrigada... Eu acho – Eu digo ainda rindo

- Nossa... – ele diz quando me vê e me olha de cima a baixo

- O quê? – eu pergunto me fazendo de sonsa

- Eu sou o cara mais sortudo do mundo – Ele diz se aproximando de mim – E pensar que eu disse pro ladrão onde você morava – Ele diz balançando a cabeça

Eu bato em seu ombro de brincadeira. Me aproximo dele e ele me beija.

- Você tá tão linda – Ele diz olhando em meus olhos ainda com as mãos na minha cintura

- Obrigada – Eu digo e lembro o porquê de ter subido até aqui – Quase esqueci, sua mãe queria que eu te chamasse pra descer – Eu digo

- Não quero – Ele diz e eu não entendo

- Não quer o quê? – eu pergunto

- Descer – Ele diz e continuo sem entender nada

- Ue, por quê? – eu pergunto olhando pra ele

- Vai ser impossível ficar te vendo por tanto tempo e não poder te agarrar – Ele diz botando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e eu sorrio – Olha isso, olha esse sorriso – Ele fala e eu sorrio mais ainda

Eu odeio não te odiar Onde histórias criam vida. Descubra agora