Capítulo 37

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Depois de encontrar Riley e Dylan, e passarmos por quase todas as tendas, enfim voltamos pra aula.

O dia felizmente passa rápido, fazendo com que eu nem precise checar as horas de cinco em cinco minutos. Dylan e Riley logo me deixam em casa, onde eu falo rapidamente com minha mãe e já subo para o meu quarto, onde eu me jogo, completamente exausta, na cama. De tarde, depois de ficar com preguiça de levantar e cair no sono, levanto e recupero as energias com um longo banho. Ponho uma calça preta mais larguinha e uma blusa branca de alça, já que hoje o dia não está nem muito quente nem muito frio. Desço as escadas encontrando minha mãe na sala.

- Eu tô com fome - Eu digo abrindo a geladeira e vendo que não tem nada pra comer.

- Talvez devesse ficar mesmo. Eu não te pedi pra tirar o lixo hoje de manhã senhorita Megan? - Ela diz apontando para a lata de lixo ao meu lado.

- Você não fez o almoço por que eu esqueci de tirar o lixo? - Eu pergunto sorrindo

- É que...eu...eu fiquei presa dentro do escritório hoje e não consegui fazer nada à tempo. Mas eu deveria ter pensado nisso - ela diz meio estranha e eu a analiso por um tempo.

Pego o lixo e vou andando até a porta vendo o sorriso de satisfação da minha mãe.
Vou até a calçada e jogo o lixo fora. Caminho de volta para a entrada de casa e quando estou a um passo de abrir a porta ouço a voz de Nate atrás de mim.

- Não entra agora - ele diz e quando tento me virar para ele, Nate segura meus ombros para que eu não o faça.

- O que você tá fazendo? - Eu pergunto apreensiva.

- Eu tenho uma surpresa, mas você não pode ver ainda - Ele diz colocando uma venda em meus olhos - Você vai ter que confiar em mim. E sem perguntas - ele diz me virando para ele.

- Mas por que eu não posso te ver?- Eu pergunto resmungando.

- Eu disse sem perguntas Megan - ele diz rindo.

- Eu tenho que avisar a minha mãe primeiro - eu digo.

- Relaxa, ela já sabe - ele diz.

- Por isso ela tava estranha falando do meu almoço hoje. Quer dizer que a surpresa envolve comida? - Eu pergunto.

- Quem sabe - Nate diz me guiando e abre a porta de um carro, que pela altura não parece ser o da mãe dele, que ele usa diariamente.

Ouço a porta ao meu lado abrir e fechar, pra logo em seguida sentir os lábios de Nate nos meus. Sua língua passa delicadamente sob a minha, deixando o beijo ainda melhor. Mas Nate logo separa nossos lábios e por último me dá um selinho.

- O que foi isso? - Eu pergunto sorrindo.

- É que eu não tive tempo de falar com você hoje - ele diz ligando o carro.

- Não sei se só esse beijo foi suficiente - eu digo me acomodando no banco

- Espera um pouco e eu juro que vou te compensar - ele diz e dá a partida.

Depois de uns dez minutos, escuto o carro parando.

- Chegamos – Ele diz e quando estou prestes a tirar a venda ele me impede – Ainda não – Ele diz e abre a porta do carro.

Ele dá a volta e abre a minha porta, me ajudando a sair. Nate me guia enquanto segura minhas mãos.

- pronta? – Ele pergunta e eu faço que sim com a cabeça.

Nate tira minha venda e eu fico surpresa.

-  Nate! – eu falo animada quando vejo a frente da picape azul claro – Quando você comprou? – eu pergunto

Eu odeio não te odiar Onde histórias criam vida. Descubra agora