Capítulo 38

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Depois de ficar conversando sobre tudo com a visão do pôr do sol a nossa frente, ficamos mais um tempinho deitados por preguiça de levantar. Nate se levanta primeiro, depois de uns 10 minutos de protesto eu me levanto e o ajudo a arrumar tudo.

Já dentro do carro, encosto minha cabeça na janela. Nate começa a falar alguma coisa e de vez em quando solto um "Hm" em concordância. Alguns minutos depois fecho meus olhos e não demora muito pra eu cair no sono ali mesmo. Ouço a porta ao meu lado ser aberta, mas não abro os olhos.

- Megan? - Eu ouço a voz de Nate enquanto sua mão acaricia meu rosto.

Resmungo um pouco e me aconchego mais no banco. Aproveito sua mão em minha bochecha para usá-la de travesseiro. Ele ri e me chama novamente. Abro os olhos e vejo Nate olhando pra mim com ternura.

- A gente já chegou a muito tempo? - Eu pergunto olhando ao redor e percebendo que a rua está até que bem deserta.

- Na verdade faz um tempo, mas eu não queria te acordar - ele diz e eu finalmente levanto e saio do carro.

Caminho com Nate em direção a minha porta em silêncio.

- Obrigada por hoje, foi incrível - eu digo o abraçando enquanto ele envolve os braços em minha cintura, me puxando forte contra si.

- Que bom que eu consegui te impressionar - ele diz sorrindo contra o meu pescoço, para em seguida me encarar.

- Que foi? - Eu pergunto tímida por seu olhar.

- É que as vezes eu tenho que me lembrar que isso, entre nós, tá realmente acontecendo - Ele diz olhando meus olhos e em seguida olha para minha boca.

Eu o beijo intensamente e ele abre a boca, deixando que minha língua encontre a sua. Suas mãos passam por meu quadril e deslizam até minha bunda, onde ele a aperta e puxa meu corpo pra mais perto dele, fazendo com que fique colado ao seu.

- Boa noite, jovens - ouvimos alguém dizer e imediatamente separamos nossos lábios, mas não nossos corpos.

Olhamos em direção a voz e vemos a senhora Bennet com seu cachorro abrindo a porta de sua casa.

- Boa noite, senhora Bennet - Nate e eu dizemos juntos.

Ela nos olha por mais alguns segundos com o seu típico olhar esnobe e entra em casa. Nate e eu soltamos uma risada.

- Ela sempre me deu medo - eu digo

- Pelo menos o cachorro dela não me atacou dessa vez - Nate diz e eu rio.

- Eu já vou indo. Boa noite - Eu digo lhe dando um selinho.

- Boa noite Megan - ele diz desfazendo lentamente o abraço.

Entro em casa e pela janela da cozinha consigo ver Nate entrar na sua.

Encontro minha mãe na sala e depois de ser interrompida por vários "Own que lindo", "Nate é tão fofo" ou "vocês são tão lindinhos", eu finalmente consigo contar tudo o que aconteceu. Ela me chama pra assistir tv com ela, mas meu corpo parece incrivelmente cansado no momento.

Subo as escadas, tomo um banho e depois de colocar um pijama, me jogo na cama e rapidamente o sono vem.

Chego na casa de Alex. Ele me dá um selinho rápido e me manda entrar. Como sempre, os pais dele não estão em casa, deixando-nos sozinhos.

Eu nem entro no quarto direito e Alex já fecha a porta e começa a me agarrar.

- Oi pra você também, amor - Eu digo mas ele ignora e continua beijando meu pescoço

Eu odeio não te odiar Onde histórias criam vida. Descubra agora