capítulo trinta e dois

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Acordei e olhei por todo o quarto e não o vi. Ele não estava em lugar nenhum.

Será que tudo foi apenas mais um sonho?

Não, não era. Pois no mesmo instante a porta foi aberta o revelando. Ele sorri para mim segurando um bandeja que conheci ser o café da manhã do hospital.

–Bom dia, linda - ele se aproxima e me sela nossos lábios em um selinho.

Faço uma careta ao ver aquela comida que parecia uma gosma.

–Hoje mesmo você volta para o antigo o hospital - fala.

– Não vai gastar seu dinheiro com isso.

–Aprendi que devia gastar ele com coisas que eu amava, não se preocupe - estava cansada demais para discutir.

Me sentia desgastada, fraca e impossibilitada de fazer qualquer coisa.

Comi a comida na marra. Aquilo era horrível.

–Nathaniel? - minha mãe entra no quarto - Voltou?

–Então, você era cúmplice do plano maluco de Dianna? - ele perguntou em um tom divertido.

–Em minha defesa, eu fui contra - ela ri e se aproxima de mim - Tem várias pessoas fazendo o teste pra saber se são compatíveis com você.

Nathaniel se levanta e vem até nois duas.

–Eu também vou testar - diz e eu sorrio

– Não sei o que eu faria sem vocês - minha se inclina me abraçando.

– Te amo minha filha - um beijo é depositado na minha testa - Vou indo, preciso ir buscar Josh na escola.

Ela se despede de Nate e sai sorridente. Era visível a melhora de sua depressão.

📽️📽️

– Cheguei - Elliot entra no quarto segurando uma sacola e logo atrás dele Alice e Maycon.

Já tinha voltado para o hospital que fazia o tratamento. Mas não estava no quarto que costumava ficar, estava em um bem maior por sinal.

–Não da esse susto na gente mais não- Alice me abraça com cuidado.

–Verdade. Ninguém merece ficar escutando o Nate ficar chorando - Maycon fala se sentando ao meu lado.

– Não chorei tanto - Nate se defende e todos os olhares se voltam para ele - Talvez, um pouco.

Todos riem inclusive ele.

–O resultado de vocês já saíram? - Nate pergunta e eles anuem cabisbaixo já me fazendo entender.

–Vamos encontrar alguém - Alice fala ainda do meu lado - E o seu Nate?

–Não é compatível - fala triste.

–Ei? - ele me olha e eu abro os braços o chamando para um abraço.

Ele se levanta de onde estava e vem até me se aconchegando ao meu lado e me abraçando.

– Estamos com você Dianna - Maycon fala abraçando a almofada que estava no seu colo.

–Obrigada, gente.

Eles ficaram ali comigo por um tempo até a hora das visitas acabarem e só uma pessoa poder ficar pra passar a noite.

Quando eles foram embora é que eu pude perceber o quanto Nate estava desgastado. Estava magro e continha até olheiras.

Deitado em uma posição desconfortável na poltrona provalmente dormindo. Resolvi não acorda-lo quando senti vontade de ir ao banheiro.

Com as pernas meio bambas desço da cama me apoiando com os braços. Um passo. Foi tudo que consegui dar antes de cair no chão, minhas pernas não aguentaram meu próprio peso e foi aí que eu percebi que estava muito mal.

– Dianna? – Nate se aproxima de mim com o rosto inchado – Está bem?

– Eu só queria ir no banheiro – falo cabisbaixa sem olhar para ele.

– Por que não me chamou? – ele me pega no colo indo em direção ao banheiro.

Não falo nada, acho que nem tenho forças para isso também. Pelo reflexo do espelho me vejo e realmente vejo que estou no fim. Até meus lábios estão brancos.

Nate me deixa no banheiro e eu peço para que ele saia com a promessa que o chamarei se alguma coisa acontecer.

Me sinto tão frágil, tão fraca... Tão nada. Me sinto vazia, não tenho forças nem para raciocinar direito.

Termino que tinha que fazer e chamo Nate que me leva de volta para o quarto e me surpreendo ao ver a médica com um grande sorriso estampado no rosto.

– Doutora?

Ela me abraça antes de começar a falar.

– Conseguimos um doador – coloco a mão na boca segurando para não chorar de alegria.

– Como? Quem? – pergunto ainda sem acreditar.

– Ele veio aqui de tarde e os resultados acabam de sair... O transplante ocorrerá amanhã mesmo e ele quer sua identidade privada até a conclusão do transplante. Parabéns, Dianna – ela se despede com um abraço e sai do quarto.

– Amor? – Nate me chama e eu o olho – Conseguimos.

– Conseguimos – falo ao receber seu abraço caloroso e só aí deixo as lágrimas vencerem.

Eu via a esperança outra vez na minha vida, eu sentia que eu estava nascendo de novo. Tudo isso ia acabar.

Fim







To zuando.








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