capítulo dezenove

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Nate deu partida no carro nos tirando do hospital, entre nós havia um silêncio agradável

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Nate deu partida no carro nos tirando do hospital, entre nós havia um silêncio agradável. Eu estava curiosa com a ideia de conhecer um novo lugar, mas ao mesmo tempo estava completamente nervosa por estar sozinha com o cara que mexe com todas as minhas estruturas.

O seu cheiro amadeirado estava por todo o lugar, me deixando ainda mais encantada por ele. Olho para o mesmo que olhava atentamente para a estrada. Assim que ele percebe meu olhar sobre ele, Nate vira seu rosto me encarando brevemente e me oferecendo seu sorriso.

Um de seus braços estava do lado do meu no descanso de braço entre os bancos, já olhando para a estrada novamente seus dedos tocam timidamente as os meus os entrelaçando.

Uma onda elétrica passou por toda minha espinha fazendo meus pelos da nuca se arrepiarem.

Como é possível esse homem mexer tanto comigo?

Olho para o banco de trás vendo algumas cobertas e algumas sacolas com algumas embalagens de comidas que eu já conhecia.

Com meu pouco de conhecimento que tenho lendo e vendo cenas de clichês eu posso imaginar o que vai acontecer, apenas não sei o por quê.

– Estamos chegando? – pergunto.

– Em alguns minutos – ele responde.

Posso sentir sua mão um pouco trêmula, e seu corpo tenso. Definitivamente ele está mais nervoso que eu.

O carro começa subir em uma rua muito inclinada, me fazendo perceber que estávamos indo para a serra da cidade que por sinal era muito alta. Apesar de ter nascido aqui eu nunca tive a oportunidade de vir.

Nate para a camionete em um lugar mais aberto, sem muitas árvores em um lugar plano. Abro a porta saindo do automóvel e abraço meus próprios braços sentindo a brisa bater em meu rosto.

Viro-me vendo Nathaniel escorado no capô com as mãos no bolso de seu jeans.
Me aproximo com um sorriso no rosto. Ele deve pensar que sou um bobo alegre, mas é que desde o momento que o vi não consigo parar de sorrir.

– Aqui é incrível – digo ficando ao seu lado.

– Pode melhorar.

Ele caminha até a porta dos bancos traseiros e abre tirando todas as coisas que vi e jogo tudo na caçamba, em seguida ele já está lá dentro esticando todos as cobertas e organizando todas as comidas.

Me aproximo lentamente olhando a quantidade de coisas edredons, almofadas, bebidas, doces e um notebook.

– Vem – ele diz abrindo a espécie de porta na parte de trás.

Com sua ajuda subo na caçamba tirando os sapatos e ficando de meias, ele se senta e bate a mão ao seu lado me indicando onde devo sentar. E assim faço.

– Por que estamos aqui? – pergunto me aconchegando em uma almofada.

–– Disse que gostava de estrelas – anuo – Dizem que aqui é o melhor lugar para admira-las.

– E você vai olhar elas comigo? – pergunto sorrindo.

Nunca ninguém se propôs para admirar a coisa que mais achava linda nesse mundo. Nem mesmo Arthur que dizia me amar.

– Talvez eu passe mais tempo olhando para você – diz fazendo minhas bochechas queimarem.

Sem resposta, me deito olhando para o céu que já estava escuro iluminado somente pelos pequenos pontos de luz que mais pareciam um pote de glitter e pela lua que estava na fase crescente.

Nate se deita ao meu lado colocando uma vasilha com marshmallow entre nós.

A vista daqui era simplesmente maravilhosa, eu me sentia no paraíso. Eu estava realmente feliz e segura com ele ao meu lado.

Olho para o lado e Nate olhava para o céu com um sorriso no rosto me fazendo virar completamente para ele. Seu fios dourados estavam perfeitamente bagunçados, suas bochechas vermelhas e a ponta de seu nariz também e nem estava tão frio assim

Eu posso arriscar dizer que ele já faz parte da minha vida mais que eu desejava, tive essa conclusão ontem quando sonhei com ele. Estou definitivamente uma boba apaixonada, apaixonada pelo cara da fisioterapia.

– Está me deixando sem graça – diz e vira o rosto em minha direção – Quem iria te olhar, era eu.

– Bom, talvez eu também queira olhar pra você – ele sorri lascivo.

Ele fica de lado ficando de frente para mim, seus olhos com certeza era minha perdição.

– Você não me trouxe aqui apenas para ver as estrelas. – afirmo, baixinho.

– Sou péssimo em mentir né? – eu anuo com um sorriso pequeno.

Uma de suas mãos vão para o meu rosto, assim como na última vez que nos vimos. Seu polegar faz carinho em minha bochecha delicadamente.

Olho para o céu por um segundo e me levanto me sentando e rápido ele também está ao meu lado me olhando confuso.

– Rápido, faz um pedido para a estrela cadente – bato em seu braço e ele faz cara de tédio – Anda, Nate.

Ele fecha os olhos por alguns segundos.

– Pronto – diz e inclina seu corpo sendo sustentado por seus braços.

– O que pediu?

– Não posso contar se não, não irá se realizar – diz com um sorriso brincalhão – Se realizar eu te conto.

– Você é mau, Nate – faço biquinho.

Ele volta a sua postura ficando em minha frente. Outro arrepio percorre meu corpo, é o segundo em menos de uma hora.

Seus olhos param de me encarar e descem para minha boca. Engulo seco.

Ele se aproxima ainda mais de mim, sem desviar o olhar.

– O que você fez comigo, Dianna? – recebo um carinho em meu rosto me fazendo fechar os olhos em apreciação.

Apenas abro o olho quando sinto sua respiração muito próxima do meu rosto. Ele está a centímetros, suas mãos seguram meu rosto em forma de conchinha.

Um último olhar é lançado a mim, um olhar que eu sabia o que dizia ou melhor, perguntava. Apenas assenti levemente com a cabeça antes de sentir seus lábios nos meus.
°°°
Contínua...

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