Se tudo fosse apenas um filme iria ser tão mais fácil. Não iria ter dor de verdade, e após as gravações eles teriam sua vida normal de volta.
Mas a vida fez a história de Nate e Dianna serem o próprio filme.
Nathaniel Simmons, consumido pela culpa d...
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Volto ao meu quarto com a ajuda de uma enfermeira. Ao abrir a porta sinto algo abraçar minhas pernas, olho para baixo e vejo meu irmão de cabelos cacheados.
- Josh! - o abraço me agachando.
- Estava com saudades mana- ele diz.
Sua voz era doce como algodão doce, seus cachos caiam sobre sua testa ressaltando seus olhos que mais pareciam duas jabuticabas.
- Eu também estava - ele sorri mostrando suas covinhas.
- Eu também - me viro vendo o homem a minha frente.
- Pai - minha voz falha.
Eu posso contar as vezes que o vi depois que comecei o tratamento, minha família não é rica e para conseguir um tratamento digno meu pai trabalha dia e noite.
Corro o abraçando sentindo as lágrimas rolarem em meu rosto.
- Nós viemos para sua seção, mas fomos informados que já estava acompanhada - ele diz fazendo carinho em meu rosto.
- É um amigo, ele sofreu um acidente recente - digo dando de ombros.
- Um amigo? - diz com um sorriso no rosto me fazendo revirar os olhos.
- Não invente senhor Connan - ele gargalha.
- Filha, desde do Arthur você nunca mais se envolveu com ninguém - diz e eu me afasto sentando na cama.
- Arthur me machucou pai, ainda não estou pronta para um relacionamento. Ainda mais agora que estou doente - pego a caixinha de remédio colocando um na boca.
- Não vou te forçar a nada, só quero que você seja feliz - sorri e eu anuo.
Josh se aproximou de mim me contando todas as novidades de sua escola, não era coisas importantes. Mas ele contava como se fosse as melhores coisas do mundo.
Ele não entendia o porquê eu vivia no hospital e nem porquê minha mãe só chorava. Ele não sabia direito o que estava acontecendo e tenho medo dele só entender quando o dinheiro acabar para o tratamento.
O horário de visitas acabou me deixando sozinha naquele quarto branco sem graça.
Me aproximei da grande janela, o céu estava estrelado. Eu amava as Estrelas, não que eu entedia sobre o assunto eu só gostava de admira-las, me sentia bem olhando os pontos brilhantes naquele céu escuro.
As vezes eu me perguntava, o por quê. Por que eu?
Eu só queria ter uma vida normal. Fazer minha faculdade, arrumar um emprego, ter minha casa e construir uma família.
Sinto que não sou a mesma pessoa, sou mais triste. Meus amigos me abandonaram, meu namorado me traiu com minha melhor amiga, e as únicas pessoas que eu tenho estão adoecendo comigo.