capítulo vinte e um

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- Obrigada por me trazer em casa - Dianna agradece

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- Obrigada por me trazer em casa - Dianna agradece.

Depois na noite passada, eu a levei para o hospital e ao acordar a trouxe para sua casa já que ela havia feito os exames e recebido alta.

- Mais tarde, eu venho te buscar para almoçarmos - digo e ela sorri animada.

- Tá bom, tchau - ela de vira fazendo a intenção de sair andando.

A puxo de volta fazendo a mesma de chocar contra meu peito, Dianna me olha confusa e eu seguro sua cintura aproximando meu rosto e beijando seus lábios. Seus braços rodeiam meu pescoço fazendo nossos corpos se colarem.

Me distancio com um sorriso no rosto.

- Até mais tarde - dou um beijo em sua testa e a solto de meus braços.

Dianna de vira indo para sua casa, espero ela entrar e só aí entro em meu carro dando partida indo em direção a minha casa.

Acho que o dia está mais bonito hoje.

Ao passar pela minha rua, decido parar na casa de Alice. Eu e ela sempre fomos muitos próximos, eu sempre fui o mais sensível fazendo ela virar minha psicóloga particular.

Subo as escadas do apartamento e já giro a maçaneta sem bater.

Acho que tenho que parar de entrar nas casas das pessoas sem avisar.

No sofá está minha irmã e Elliot se pegando, meus olhos não acreditam no que veem. Alice praticamente em cima dele enquanto trocavam suas salivas.

Eles ainda não perceberam minha presença.

Me encosto na batente da porta cruzando meus braços em frente ao peito. Pigarreio.

Os dois se desgrudam me olhando com os olhos quase saltando de seus rostos. Elliot está mais vermelho que o próprio pimentão.

- Nate - Minha irmã fala em um sussurro.

Fecho a cara.

- Podemos explicar - Elliot diz calmo e eu seguro a risada.

- Você estava pegando minha irmã? - pergunto me aproximando.

- Ah qual é, Nathaniel? Esse negócio de irmão ciumento não combina com você - Alice resmunga.

Me sento no meio dos dois.

- Pensei que contava tudo para mim - digo a ela fazendo drama.

- Juro, eu ia contar - diz

- É cara, nós.. - interrompo Elliot.

- Quais suas intenções com ela? - pergunto me virando para ele.

- Nate, o que tá fazendo? Est.. - Estendo minha mão na frente do rosto de Alice fazendo ela parar de falar.

- E sério? - Elliot pergunto e eu anuo - Você mais que ninguém sabe que sou apaixonado por sua irmã.

Me viro para Alice.

- E você? Gosta dele? - pergunto e ela revira os olhos.

- Se eu não gostasse não estaria beijando ele, babaca - diz, sorrio convencido.

Saio do meio deles me sentando na poltrona.

- Pensei que nunca iam se assumir - respiro fundo - Ate quem ficam bonitinhos juntos.

Alice me fuzila com os olhos e se aconchega nos braços do meu amigo, o mesmo coloca a mão na cocha dela.

- Aí - reclama assim que recebe meu tapa.

- Perto de mim, não - fecho a cara de verdade dessa vez - Gosto de pensar que ela ainda é meu neném.

Alice revira os olhos e pega a mão de Elliot levando ate sua perna. Já ia para tirá-la quando recebo um tapa em minha mão. Trinco o maxilar.

- Então, o que veio fazer aqui? - Alice pergunta fazendo um sorriso surgir em meus rosto.

- Dianna - digo e os dois arregalam os olhos.

- Mentira - falam em uníssono.

- Que gracinha, até já falam juntos - comento brincalhão.

- Seguiu meu conselho? - Elliot pergunta.

- Fala que não - Diana fala fazendo meu amigo olhar feio para ela.

- Não vou falar como que fiz - resmungo.

Alice se levanta vindo em direção e aperta minha bochecha e logo em seguida me abraça.

- Eu estou tão feliz por você.

📽️📽️

- Pensei que íamos comer um hot dog de esquina - Dianna comenta enquanto entramos no restaurante - Nem vim arrumada - resmunga.

- Você esta linda - Sussurro perto de seu ouvido - Não de preocupe.

Nos sentamos no canto do restaurante, sentei ao seu lado passando meu braço por seus ombros.

Não demorou muito para o que o garçom viesse pegar os pedidos. Por muita insistência da parte dela acabamos pedindo um sanduíche, fui totalmente contra já que eu queria que ela comesse algo mais saudável.

Fiquei brincando com seus dedos em cima da mesa, enquanto ela me contava alguma história de sua adolescência quando ela foi viajar e acabou parando na cidade errada porque dormiu. Dianna contava com tanta empolgação que só faltava ela levar um microfone para contar para todos os três presentes.

O nosso pedido chegou e como um passe de mágica ela parou de falar. A maioria das pessoas iriam reclamar o tanto que ela fala, eu simplesmente amo. É maravilhoso ouvi-la falar e contar histórias.

Ela devora o sanduíche com vontade, sem se importar com a maionese que sujou praticamente seu rosto todo.

- Dianna - a chamo sorrindo - Você está toda suja.

Uma expressão de constrangimento surge em seu rosto me fazendo rir ainda mais.

Pego um guardanapo e limpo suas bochechas e a ponta de seu nariz que estava sujo.

Suas bochechas estavam vermelhas.

- Você fica fofa com vergonha - digo e ela revira o olho.

- Não estou com vergonha - volta sua atenção para o sanduíche - Vergonha.. por que estaria com vergonha? - resmunga baixinho.

- Linda - beijo sua bochecha - Ficou mais vermelha por que? - ela me encara com uma cara de brava.

- Para com isso - diz.

- Vai ter que se acostumar.

°°°
Continua...

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