capítulo dezoito

262 27 8
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



Graças ao meu trabalho já faz mais de semanas que eu não consigo vê-la, mas sempre mando mensagem para ficar claro que não estou me distanciando dela.

Aproveito meu dia de folga e aproveito para ir ao hospital para vê-la, hoje teria quimioterapia e o médico por alguma razão pediu para que ela ficasse de observação. Ela dormiria lá e pela manhã faria alguns exames simples apenas.

Chego em cima do horário do tratamento, vou praticamente correndo para a sala em que ela fica e me deparo com ela sozinha sentada na poltrona.

Bato na porta que já estava aberta apenas para chamar sua atenção.

– Nate! – ela sorri fazendo meu coração derreter.

– Achou que eu não viria né? – ela anui – Poise, eu vim. Desculpa o atraso.

Me sendo na poltrona ao lado segurando sua mão pois a enfermeira já vinha para aplicar o tratamento.

– Tudo bem – diz e faz uma careta sentindo a agulha entrar.

Se eu pudesse trocar de lugar com ela eu trocaria...

– Já venho retirar – a moça diz e ela anui.

Seus olhos se fecham encostando a cabeça na poltrona, sua mão ainda está na minha.

Minha vontade era falar tudo o que sinto aqui e agora mas eu planejei tudo para amis tarde. Torço para ela sentir o mesmo apesar de Alice dizer que tem certeza que Dianna dente algo por mim.

Já fazem alguns meses que conheço Dianna e nesse tempo eu não olhei para nenhuma garota, meus olhos simplesmente as rejeitam.

Meus pais ainda não sabem, vou esperar a resposta de Dianna para contar.

Apesar de saber que eles não iriam apoiar, eu não ligo. Não preciso da opinião deles, afinal se trata da minha vida e dos meus sentimentos, eles não podem mudar isso.

Me encosto na poltrona assim como Dianna e meus olhos vão para minhas pernas, as fisioterapias acabaram a algumas semanas e Dianna esteve presente em todas e comemorava a cada evolução minha.

📽️📽️

Depois de um tempo eu acompanhei Dianna até seu quarto, e a mesma me fez assistir junto com ela um filme, um fato sobre Dianna: ela é completamente viciada por filmes.

– Vejo enfim a luz brilhar.. – Dianna cantarola junto com o filme.

Olho para ela que está ao meu lado e com uma das minhas mãos jogo o cabelo que estava em seu ombro para trás ganhando sua atenção.

– Hoje a noite eu vou te levar em um lugar – digo e ela levanta uma sobrancelha.

–– Que lugar? – pergunta e eu sorrio apoiando minha cabeça em minha mão.

–Surpresa – digo e ela revira os olhos olhando para a tevê novamente.

Dianna não era o tipo que insistia em um assunto, .mas eu sabia que ela estava curiosa.

Uma onda de insegurança percorreu meu corpo, talvez eu não devia, talvez esteja cedo de mais. Mas, não posso perder tempo.

Dianna se levanta indo em direção ao banheiro, logo posso ouvir o barulho do chuveiro. Aproveito que ela está no banheiro e vou para fora tomar um pouco de ar.

Acho que nunca estive tão nervoso, confiro pela quinta vez se está tudo na camionete, e mando a décima mensagem no grupo dos garotos e recebendo as piadas zombando de minha cara.

Volto ao quarto bem no momento que Dianna sai do banheiro, a mesma vestia uma calça de moletom preta e uma regata branca com um girassol desenhado e para completar um toalha enrolada em sua cabeça.

Dianna passa por mim deixando um rastro de seu cheiro doce e agradável. Ela para em frente ao um pequeno espelho e soltando a toalha de seu cabelo, em seguida começa a penteá-lo alinhando seus fios.

Me sento na poltrona sem tirar os olhos dela. Sem nenhuma maquiagem, sem nenhuma roupa extravagante e com os cabelos molhados, ela conseguia me hipnotizar de uma forma surreal.

– Vamos sair ao anoitecer – informo – Assim, ninguém sentirá nossa falta.

E assim fizemos, ao anoitecer saímos do quarto e preferimos sair pelos fundos. Segurei sua mão enquanto andávamos pelos corredores fingindo ser apenas visitantes de algum paciente.

Entramos no elevador para chegarmos ao térreo que havia a saída de emergência nos fundos .

– Isso não é contra regras? – ela pergunta.

– Você se importa com elas? – um sorriso de forma em seu rosto e a mesma nega.

Passamos pelo último corredor até que uma porta de abre a nossa frente revelando o doutor James.

O mesmo nos olhou por um instante e logo um sorriso se formou em seu rosto.

– Quero a senhorita aqui, antes das onze – diz e Dianna o olha surpresa – É o máximo que posso segurar a equipe para não ir no seu quarto.

– Obrigada, doutor – digo e ele anui

– Cuide dela, rapaz – diz e informa por onde devemos ir.

Saímos do hospital e seguimos em direção a minha camionete.

– Uau, estou me sentindo em um filme de fugitivos – ela sorri animada – Pode me contar onde vamos?

– Ainda não – toco a ponta de seu nariz a fazendo sorrir tímida

Abro a porta do passageiro para ela e logo em seguida dou a volta entregando no lado do motorista.

°°°
Continua...

Nossa História Daria Um Filme |Concluída|Onde histórias criam vida. Descubra agora