capítulo vinte e dois

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Estava na minha cama vendo um filme que qualquer quando meu pai entrou no meu quarto com uma cara de poucos amigos

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Estava na minha cama vendo um filme que qualquer quando meu pai entrou no meu quarto com uma cara de poucos amigos.

– Tem um rapaz querendo te ver – diz e eu sorrio já imaginando quem seja.

Me levanto indo em direção a porta mas meu pai coloca a mão na minha frente e balança a cabeça negativamente.

– Quem é ele? – pergunta.

– É o Nathaniel, ele é... É – gaguejo.

O que ele é meu?

– Chame ele para tomar um café ou água – diz e sai do meu quarto indo para a cozinha.

Ando a até a porta de entrada e a abro dando de cara com Nate, em seguida fecho a porta atrás de mim ficando do lado de fora.

– Seu pai tem cara de ser bravo – diz me fazendo rir.

– Só é superprotetor – digo e o puxo para um abraço – Ele quer saber quem é você.

– Vou ter que entrar? – faz uma careta e eu gargalho.

O puxo para dentro de casa, meu pai estava na sala encarando a porta com um olhar mortal. Eu sei que ele só quer colocar medo no Nate, ele fez a mesma coisa com Arthur.

– Pai, esse é o Nate e Nate esse Connan meu pai – os apresento.

Meu pai levanta da poltrona apertando a mão do Nathaniel que está igual pedra ao meu lado. Connan faz um sinal para nos sentarmos no sofá e assim fizemos.

– Então, vou ser direito – coloco a mão no rosto com a fala de meu pai – Se você a machucar, eu machuco seu rostinho bonito.

– Querido, não assuste o rapaz – minha mãe entra na sala colocando uma garrafa de café e algumas xicaras na mesa se centro – É um prazer revê-lo, Nathaniel.

– O prazer é meu – ele sorri ao cumprimentar minha mãe e olha para meu pai – E pode ficar despreocupado, eu nunca machucaria a Dianna.

O senhor Connan cerra os olhos por um instante parecendo avaliar Nathaniel.

– Bom mesmo – resmunga.

Ficamos ali por algum tempo conversando e tomando café, meu pai já havia parado de fingir que era bravo e assumiu sua personalidade normal.

Minha mãe me olhava como se eu tivesse preparando para se casar, não aguentava mais ficar ali por isso cutuquei Nate, que olhou para mim em seguida.

– O que veio fazer aqui? – perguntei baixo.

– Queria ficar um tempo com você – diz – Se quiser eu vou embora.

– Não é isso – sorrio – É só que meus pais.. – faço uma careta e olho para minha que mostrava alguma coisa no celular ao meu pai que negava com a cabeça.

Nathaniel sorri parecendo entender.

– Quer dar uma volta? – Pergunta e eu anuo.

– Pai? – ele me olha – Eu vou sair com Nate, ok?

– Não volte tarde.

Olho para o relógio e eram quase três da tarde.

Nathaniel me estende a mão e eu a pego o segundo até a porta. Já dentro do carro, Nate me olha e faz um cara de frustração parecendo ter esquecido algo.

– Se importa de irmos para casa? Esqueci de colocar ração para o Bublles – diz.

– Tudo bem

Ele liga o carro e da partida. Encosto minha cabeça no banco olhando em direção a ele que olhava para a estrada concentrado. Ele me olha de relance e sorri timidamente.

– Está me olhando assim, por que? – pergunta e em seguida passa a mãos nos fios dourados.

– Gosto do seu cabelo – digo e ele levanta uma sobrancelha.

– Só do meu cabelo? – pergunta me fazendo rir.

– Seus olhos também são bonitos – digo em um tão divertido.

Antes dele responder, o mesmo estaciona em frente a uma casa não muito grande mas que com certeza valia bem mais que a minha.

Abro a porta do carro e logo Nate já está do meu lado. Caminhamos até a porta de madeira, a mesma foi aberta revelando a sala em conceito aberto com um escada perto do balcão da cozinha

– Ainda bem que contratei alguém para limpar – Nate diz baixo parecendo estar aliviado.

Uma bola de pelos branco e preto vem correndo em minha direção, minha primeira reação foi me abaixar e pegar o pequeno cachorro nos braços.

– Oi pequeno – forço uma voz fina enquanto acariciava ele.

– Bublles, vem – Nate sacode o saco de ração fazendo o cachorro pular de meus braços.

Com a ração já no pote, Bubbles comia enquanto balançava o rabo de um lado para ele me fazendo querer o aperta-lo.

Nate me chama para sentar no sofá preto, não muito diferente do resto da casa que se baseava mas cores pretas, cinzas e marrom. Me sento ao lado me encostando no encosto do sofá.

– Não tinha me falado que tinha um pai tão ciumento – diz apoiando sua cabeça em uma de suas mãos se virando para mim.

– Ele diz que só não quer que eu me machuque como o.. – ele me interrompe.

– Já falei uma vez e falo de novo: Eu nunca seria capaz de te machucar – ele fala me fazendo me encantar ainda mais.

– Eu também nunca te machucaria – digo levando uma das minha mãos até seu cabelo.

Seu rosto se aproxima do meu enquanto suas mãos vão para minha nuca. Seus lábios se chocam com os meus em um beijo. No meio do beijo uma de suas mãos que estavam em minha nuca vão para minha cintura, nem percebi quando ele me deitou no sofá ficando por cima de mim.

Nate se separa de mim e cola nossas testas.

– Quer ver um filme? – anuo.

Ele se estica um pouco pegando o controle, ao pegar o objeto ele volta a se deitar só que dessa vez atrás de mim.

°°°
Continua...

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