CAPÍTULO || 11

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Abro os olhos, não me recordando de onde estava à princípio, até reconhecer o quarto de Álvaro

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Abro os olhos, não me recordando de onde estava à princípio, até reconhecer o quarto de Álvaro. Lembro de voltarmos para casa e ele me levar direto para sua cama, onde transamos mais uma vez, sem nos preocuparmos onde estávamos dessa vez.

Me levanto, vendo que eu usava apenas uma camisa de Álvaro, na qual ele me vestiu para eu não passar tanto frio. Ele já não estava mais no quarto, imagino que estivesse trabalhando. Meu celular que estava abandonado na mesinha de cabeceira apitou, indicando uma mensagem. Pego o aparelho, vendo que era uma mensagem de Álvaro.

“Bom dia, baby! Como está? Eu queria te pedir que viesse até a empresa. Já levei a Sol para a escola. Preciso conversar algo com você. Tome seu café tranquilamente. Estou te esperando. Beijos.”

Sorri com o convite carinhoso. Eu não fazia ideia do porquê ele queria que eu fosse até a empresa, mas por um lado fiquei feliz, já que nunca conheci o local onde ele trabalha.

Me levanto da cama, indo direto para k banheiro, onde escovei meus dentes, fiz minha higiene matinal e tomei um merecido banho, sentindo minha bunda arder assim que a água a toca. Eu já imaginava que isso aconteceria... Porém, não me incomodei muito, e após terminar meu banho, sigo para o meu outro quarto para poder procurar uma roupa para vestir.

 Porém, não me incomodei muito, e após terminar meu banho, sigo para o meu outro quarto para poder procurar uma roupa para vestir

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Após me arrumar, desço para tomar café. Resolvi que hoje iria dirigir. Pego um dos carros esportivos de Álvaro na garagem. Acho que ele não vai se importar. Escolho um Mustang GT vermelho. Sorri, vendo a cara de alguns soldados ali, confusos e sem saberem ao certo o que fazer. Imagino que o outro eu não dirigia. Por isso é o mais burro.

Piso fundo no acelerador, arrancando com o veículo para a rodovia. Álvaro havia me enviado o endereço da empresa e eu à coloquei no GPS para facilitar minha vida. Era bom dirigir, ter essa sensação de controle e liberdade.

Assim que chego à empresa, estaciono o veículo em uma vaga, caminhando para dentro da empresa. Era um prédio imenso e que se destacava facilmente entre os demais.

Avistei de cara Agnes no hall de entrada, conversando com a recepcionista. Respiro fundo, me aproximando dele.

— Bom dia, Agnes. — Cumprimento, vendo ele me encarar surpreso, analisando minha vestimenta.

— Resolveu tomar um banho de moda e bom senso? — Provocou, o que me fez sorri. Eu estava começando aquela rixa como uma brincadeirinha entre nós. Eu realmente não me ofendia com o que ele dizia.

— Com direito a hidromassagem e um bom champanhe. — Rebato, sorrindo, vendo ele sorri junto.

— Posso ajudar? — A recepcionista falou, com um tom seco, interrompendo meu diálogo educativo com Agnes. A encaro, sorrindo debochado.

— Pode me ajudar sim, talvez sendo um pouco mais educada. — Insinuou, notando Agnes sufocar uma risada. — Agora se me dão licença, eu vim ver o Álvaro. — Falo, já fazendo menção de seguir para o elevador, mas aquela recepcionista interveio.

— Ele está em reunião. Não pode entrar assim. — Ditou, e antes que eu a colocasse em seu lugar, Julian apareceu, parecendo notar a tensão que estava havendo ali.

— Kira, que bom que chegou. Algum problema aqui? — Questionou, olhando diretamente para a recepcionista, que logo sorriu boba para Julian. Eu mereço...

— Nenhum, Sr. Thompson. Apenas esse garoto que queria entrar sem permissão. — Me acusou, o que me fez sorri, balançando a cabeça.

— Sta. Sanchez, Kira é o esposo do Álvaro. Não precisa de permissão. Outro erro desses e você irá precisar achar um outro emprego. — Julian ditou, fazendo o sorriso dela sumir e me olhar com espanto. — Vamos, Kira. Vou te levar até a sala dele. — Agradeci, o acompanhando até o elevador.

— Agnes trabalha aqui? — Questiono, olhando para Julian.

— Sim, na sessão de fotografia. — Falou, e eu apenas assenti, vendo as portas do elevador se abrirem. — Sala presidencial. — Julian avisou, e eu assenti, saindo do elevador e olhando o imenso corredor repleto de obras de artes. Olho para a última porta do corredor, com uma placa em ouro em cima, com um nome gravado nela:

Presidente
Álvaro Castillo

Sorri, dando duas batidinhas na porta. Ele me pediu para vim, mas não queria atrapalhar caso estivesse com alguém.

Entre. — Ouço sua abafada. Giro a maçaneta, adentrando a sala dele, que diga-se de passagem era imensa e com uma vista incrível pelas paredes de vidro, revelando toda a cidade. Álvaro sorriu ao me ver, se levantando do seu lugar e vindo até mim, abraçando minha cintura e me beijando deliciosamente.

— Ei...! Estamos no seu local de trabalho. — O lembro e ele sorri, se afastando um pouco.

— Exatamente. Eu sou o dono e posso fazer o que eu quiser. — Ditou, o que me fez ri, dando um selinho em seus lábios.

— Você não me chamou até aqui para transar não, né? — Falo, me afastando dele e caminhando até sua cadeira atrás da mesa, onde me acomodei, sorrindo para ele, que se aproximou, se encostando na mesa e me fitando.

— Não é uma má ideia... Mas tem outro motivo. Eu não sei se... você tem os mesmos hobbies do outro Kira, céus, é muito estranho falar assim, mas enfim... — Divagou, o que me fez ri. — Hm... eu queria que você participasse de um projeto da empresa. Você tem... jeito com fotografia?

— Eu sou formado. — Falo e ele me encara com surpresa.

— Você é formado?!

— Sim.

— Por que não me falou?!

— Porque você não perguntou. — Falo e ele suspira, me encarando desacreditado.

— Da outra vez você me disse que fazia por prazer, mas não era formado.

— Sim, deve ter ouvido do outro Kira. — Álvaro balançou a cabeça, confuso.

— Ok, então você é formado e o outro não?

— Exato. Podemos ir direto ao assunto? O que quer de mim? Que tipo de projeto é esse?

— Certo, veja aqui... — Ditou, se aproximando de mim e ligando o computador, me mostrando o que tinha em mente.

NA TOCA DO LOBO -  Duplamente APAIXONADO - Livro II (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora