CAPÍTULO || 23

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Observo Álvaro comer tranquilamente, enquanto aquele vibrador continuava dentro de mim, em uma velocidade mais suportável

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Observo Álvaro comer tranquilamente, enquanto aquele vibrador continuava dentro de mim, em uma velocidade mais suportável. Vez ou outra ele me olhava, parecendo se divertir com minhas feições.

— Estou com cede... pode ir buscar um uísque para nós? — Álvaro pediu, me olhando com um sorriso de canto. Engulo em seco, tentando controlar até mesmo minhas cordas vocais que pareceram estagnar com aquela coisa dentro de mim.

— Já tem vinho aqui... — Murmuro, mas ele ergueu o olhar, me encarando seriamente.

— Mas eu quero uísque. — Ditou, em um tom firme. Filho da...!

— Álvaro...

— Anda. — Ordenou, e mesmo que minhas pernas estivessem tremendo, me levantei, sentindo ficar mais difícil segurar meus gemidos. Respiro fundo, caminhando em direção ao bar, um pouco distante para o meu desespero. Nunca fizeram isso comigo e eu realmente não esperava que Álvaro fosse tão longe na brincadeira. Geralmente, sou eu quem domino a relação, já que os outros não sabem fazer isso. Porém... já percebi que Álvaro sabe muito bem como agir.

— C-com licença... — Balbucio, chamando a atenção do barman, que se virou para mim com um sorriso simpático.

— Pois não?

— Um... um uísque, por favor. — Peço, vendo ele se virar para pegar a garrafa. Sem que eu esperasse a intensidade do vibrador aumentou de uma vez, me fazendo cair no chão. Desgraçado...!

— Senhor?!! Você está bem?! — O barman questionou, preocupado, mas antes que pudesse me tocar, uma mão o afastou, se colocando em minha frente. Era Álvaro, que manteve a intensidade máxima do vibrador e me ajudou a levantar.

— Eu cuido dele. — Álvaro ditou, me levando até o banheiro masculino, onde me fez entrar, trancando a porta atrás de si e me empurrando contra a parede, me beijando com força, prendendo meus pulsos acima da cabeça. Oh, merda... que boca gostosa!

Sua mão livre logo desceu para meu pescoço, o apertando e me mantendo colado na parede, sussurrando palavras sujas em meu ouvido, o que só me deixava ainda mais excitado. O beijo pausou assim que Álvaro puxou meu lábio inferior, o prendendo entres seus dentes e abrindo os olhos, me lançando um olhar tão feroz e sedutor que naquele momento eu não me importava mais com nada. Eu só queria que ele me fodesse como ninguém nunca fez ou fará.

— Tira a calcinha! — Álvaro ordenou, me soltando bruscamente, o que acabou me deixando ofegante, querendo mais dele, dos seus toques, dos seus beijos... Porra, do seu corpo inteiro.

Ignoro sua ordem, e tento me aproximar. Ele rapidamente pegou o celular, aumentando ainda mais a intensidade do vibrador, que eu nem sabia que era possível algo se mover tão rápido. Caio no chão novamente, não aguentando o que aquele brinquedo estava fazendo comigo. Sentia que a qualquer momento eu iria gozar.

— Obedeça! — Seu tom saiu rígido, me fazendo suspirar.

— Álvaro... por favor... — Imploro, não conseguindo ficar de pé estando naquele estado. Ele diminuiu a intensidade do vibrador, me trazendo um pouco de alívio. Então me coloquei de pé, o obedecendo e tirando a calcinha, entregando a ele, que a guardou no bolso da calça, me deixando nervoso. Sei que eu gostava de provocar as pessoas, mas mesmo assim, eu não estava confortável ao imaginar que sairia dali sem minha calcinha. O vestido era curto demais e qualquer movimento brusco mostraria mais do que devia.

— Vire de costas. — Ordenou, e eu obedeci, dessa vez sem reclamar. Ele segurou meus pulsos, enfiando o nariz entre meus cabelos, sentindo meu perfume e chupando o lóbulo da minha orelha, me arrancando gemidos e longos suspiros. Sinto um forte tapa ser desferido em minha bunda, e por conta do vibrador, aquilo fez mais impacto do que deveria. Porra, esse homem quer me matar!!!

Depois de me provocar mais um pouco, sinto ele retirar o vibrador, não demorando para me penetrar com seu pau, me fodendo sem dó, puxando meus cabelos para trás e marcando meu pescoço. Oh, merda...!

— A quem você pertence?! — Questionou, de um jeito rude. O orgulho fala mais alto e eu fico calado. Ele apertou minha cintura com força, desferindo outro forte tapa, me estocando mais rápido. — A quem você pertence, Ki?! — repetiu, mais rígido e imperativo. Eu me recusava a dá esse gostinho de poder a ele, mas àquela altura do campeonato, eu sabia que nenhum outro homem iria me satisfazer tanto como Álvaro consegue. Eu me enganei... ele é um ser inigualável no sexo e topa tudo sem pestanejar. É difícil encontrar homens assim... — Mais uma vez... a quem você pertence, Ki?! — puxando meus cabelos e sugando minha orelha. Caralho, Álvaro!!!

— Hm... a você... — Balbucio, quase inaudível.

— Mais alto! — Ordenou. Eu estava quase gozando, e ele percebeu, mas saiu de dentro de mim, me deixando frustrado. Eu precisava gozar...!!! Tento me tocar, mas ele agarra meus pulsos, os puxando par trás e os segurando firmemente contra minhas costas.

— Álvaro... por favor... — Choramingo, ofegante.

— Mais alto! — Ordenou, me fazendo resmungar.

— A você! — Exclamo, sentindo que iria desmaiar a qualquer momento.

— A você quem?! — Me remexo, querendo atrito com seu corpo de qualquer forma, mas ele não permitia.

— A você, Álvaro! Eu pertenço a você! Agora me faça gozar antes que eu enlouqueça! — Imploro, alto o suficiente para deixá-lo satisfeito, e voltar a me estocar com força e intensidade, me levando ao paraíso do sexo. E só depois que gozamos, foi que eu me senti satisfeito e pronto para apreciar o jantar.

Voltamos para a nossa mesa, notando alguns olhares sobre nós. Imagino que seja das pessoas que foram ao banheiro e viram que ele estava muito ocupado no momento... Sol continuava brincando. Havia seguranças da máfia próximos de nós, então não nos preocupamos em deixar a mesa por um tempo. Mas tivemos que chamá-la para ela comer algo também.

— Aqui os seus pedidos, senhores e mocinha bonita. — O garçom nos serviu, com um tom simpático. Olho para o meu prato, sentindo meu estômago embrulhar.

— Algum problema, Ki? — Álvaro questionou, me olhando com certa preocupação ao me ver afastando o prato.

— Eu... droga...! — Me levanto às pressas, correndo de volta para o banheiro e vomitando até o que não existia no vaso sanitário. Eu conhecia esse enjoo...

E minha intuição nunca erra.

NA TOCA DO LOBO -  Duplamente APAIXONADO - Livro II (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora