CAPÍTULO || 18

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— Kira? — Chamo, caminhando pelo corredor, com o olhar fixo no celular

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— Kira? — Chamo, caminhando pelo corredor, com o olhar fixo no celular. Meu esposo resolveu virar fumaça e sumir por horas. Espero que ele não tenha feito nenhuma besteira. — Kira...? — Entro em nosso quarto, me espantando ao ver ele na cama vestido com uma calcinha de renda vermelha e um vestido transparente de mesma cor, me olhando com um olhar penetrante e um sorriso malicioso. Esse... não é o meu Kira...

— Hey, daddy... Eu não consigo tirar minha roupa sozinho... Está tão quente... Você não quer me ajudar? — Provocou, iniciando um jogo que só ele conhecia as regras. Mas... lembrei do que Kira havia me dito sobre Ki.

Respiro fundo, deixando o celular abandonado sob a cômoda e retirando minha gravata, vendo seu sorriso aumentar.

— Você é o Ki, certo? — Questiono, apesar de que estava óbvio. Ele sorriu, mordendo o lábio inferior e deslizando as mãos pela lateral do seu corpo, ficando sentado sob seus calcanhares e apoiando as mãos em suas coxas, abrindo mais as pernas.

— Eu sou seu babyboy... Posso ser o que você quiser, amor... — Engulo em seco, buscando demonstrar o quanto aquela frase e aquela posição dele me atingiram com volúpia.

Dominar...

— Ótimo. Você deu em cima do meu melhor amigo, na minha frente. Isso não vai ficar assim, Ki... — Falo, vendo ele continuar sorrindo, apoiando as mãos juntas no colchão, inclinando seu corpo para frente.

— Você não me assusta, Álvaro. Devia fazer melhor que isso... — Provocou, me olhando fixamente, com um olhar superior. Garoto...

— Ah, não? Veremos... — Falo, seguindo até a minha caixa preta, que até o momento, continuava fechada. Notei Ki me olhar curioso, vacilando seu sorriso por alguns segundos, esticando o pescoço para ver o que tinha dentro da caixa. — Que tal uma brincadeira diferente? Vamos sair. — Ele me olhou confuso, balançando a cabeça.

— Não quero sair!

— Não era uma pergunta, é uma ordem! E eu vou escolher o que você vai vestir! — Falo, o puxando pelo braço. Ele me olhou, sorrindo.

— Olha só... o gatinho está querendo se tornar leão? — Sorri, segurando seu queixo e o erguendo, o obrigando a me olhar.

— Calado você fica mais atraente. — Falo, com um falso tom doce. Abro a caixa preta, tirando algumas coisas de dentro. Pego uma camisa preta minha, que eu sabia que ficaria longa para ele e o entrego. — Vista isso e nada mais por baixo. — Ele me olhou, curioso.

— E se eu não quiser? — Provocou, pondo as mãos na cintura.

— Eu já disse que não perguntei o que você queria. Anda! — Ordeno, vendo ele suspirar, engolindo o orgulho e resolvendo me obedecer.

Vai ser interessante...

. . . .

— Á-Álvaro... — Ki gemeu, segurando fortemente minha mão, não conseguindo continuar andando. Estávamos andando no parque, enquanto ele usava apenas minha camisa, que ficou um vestido para ele, com dois tipos de vibradores em sua entrada, com intensidades e movimentos diferentes, assim como em seu pau também tinha. Já era noite e o lugar era praticamente vazio.

— Vamos! Ou você vai pedir arrego? — Provoco, vendo ele engolir em seco, tentando se endireitar e voltar a caminhar. Com a mão esquerda no bolso da minha calça, pressiono o pequeno controle, aumentando a intensidade dos dois vibradores.

— Ahhh!!! — Ele caiu, ajoelhado, continuando a segurar minha mão com força.

— Meu Deus, você está bem? — Uma mulher que caminhava ali perto se aproximou, mas Ki não disse nada, continuou no chão, respirando com dificuldade.

— Ele está bem, só correu demais. — Falo e ela assente, continuando com aquele olhar de preocupação, mas indo embora. — Você está chamando atenção, baby... Melhor manter a postura. — Falo e ele engole em seco, erguendo o rosto para mim. Puta merda! Que carinha mais sexy era aquela?!

— Eu preciso... eu preciso... — Ele não conseguia terminar de falar. Acabava gemendo, tentando se tocar, mas afastei sua mão, vendo ele me olhar mais desesperado ainda.

— Eu não permiti que se tocasse. Anda, levanta. Estamos quase chegando. — Falo, puxando sua mão. Ele se levantou, com dificuldade. Seu corpo tremia e ele estava muito sensível a toques.

Assim que chegamos próximos a um beco, o puxo para dentro, o empurrando contra a parede e erguendo a camisa que ele usava, vendo o quão molhado ele estava. Sorri, satisfeito, abrindo o zíper da minha calça e tirando meu pau para fora, o pondo apenas suas pernas, simulando um movimento de vai e vem. Ele gemeu, tentando tocar meu corpo. Pego seus pulsos rapidamente, os juntando acima de sua cabeça, segurando firmemente, vendo ele choramingar, empurrando seu corpo contra o meu.

— Por favor... eu preciso gozar... Não aguento mais... — Implorou, jogando a cabeça para trás, a deitando em meu ombro. Sua boca estava aberta, arfando. Seu corpo tremia. Aos poucos, fui retirando tudo que coloquei em seu corpo, puxando de uma vez a correntinha com pegadores em seus mamilos, fazendo ele gritar, quase não sustentando o próprio corpo. Abraço sua cintura, o mantendo de pé e retirando os vibradores não dando tempo para ele respirar e o penetrando sem dó. — AAH!!! Álvaro... — Ele gemeu, arqueando o corpo, não conseguindo segurar e gozando abundantemente.

Subo minha mão para seu pescoço, empurrando sua cabeça para trás, a fazendo novamente deitar em meu ombro, me dando a liberdade de ter sob meu controle por completo. E naquele ápice do prazer, ele não iria conseguir mais fugir.

Você é unicamente meu. E nem tente provar o contrário, Ki...

NA TOCA DO LOBO -  Duplamente APAIXONADO - Livro II (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora