CAPÍTULO || 22

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Me olho no espelho, contornando um sorriso presunçoso, gostando do que vejo

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Me olho no espelho, contornando um sorriso presunçoso, gostando do que vejo. Deslizo as mãos pelo contorno do meu corpo, apreciando minha imagem.

Eu definitivamente me amo!

Saio do quarto, olhando em volta

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Saio do quarto, olhando em volta. E então lembro de Álvaro. Sorri automaticamente, lembrando da noite insana que ele me fez passar. Quem ver aquele homem certinho e trabalhador, não imagina o homem dominador e sexy que pode haver por baixo daquelas roupas.

Mordo o lábio inferior, me excitando ao lembrar dos nossos momentos quentes juntos. Caminho pelo corredor, vendo Sol jogada no sofá, já arrumada. Álvaro disse que iríamos sair hoje. Eu gosto da ideia de estarmos em público... tudo fica mais excitante.

Álvaro apareceu na sala, abotoando as mangas da camisa e vestindo o paletó negro e que caiu perfeitamente em seu corpo. Ele estava um pedaço de mal caminho e o perfume forte logo me inebriou.

— Vamos, amor. Já está pronta? — Álvaro questionou, pegando Sol nos braços e se virando para mim, finalmente notando minha presença. Ele me olhou de cima abaixo, parecendo confuso e surpreso ao mesmo tempo. — Ah... cadê o resto da roupa? — Questionou, o que me fez ri. Eu estava até comportado.

— Papai Ki! — Sol exclamou, estendendo os braços para mim. Sorri, me aproximando e a pegando. O único amor da minha vida. Não há mais espaço para ninguém.

— Ki?! Ah... eu devia imaginar. — Eu... vou buscar algo que esqueci e já volto. — Ditou, seguindo para o escritório e voltando um tempo depois. — Bom, vamos? — Álvaro chamou, pousando a mão em minhas costas e me guiando até o carro.

— Vai ter pula-pula, papai?! — Sol questionou, já dentro do carro.

— Eu também quero saber... Vai ter pula-pula, Álvaro? — Insinuo, com um duplo sentido. Ele me olhou, parecendo entender meu tom, e logo olhou para a Sol pelo espelho do carro.

— Vai sim, amor. — Álvaro confirmou, o que me fez sorri.

Minutos depois, paramos em um estacionamento de um restaurante. Era bem requisitado e havia uma área reservada e segura apenas para as crianças, na qual Sol não demorou nem dois segundos para correr até lá, se misturando com as outras crianças e entrando no tão amado pula-pula.

— Por aqui... — Álvaro abraçou minha cintura, dando uma puxada na barra do meu vestido para baixo, o que me fez ri, voltando o vestido para cima, o encarando desafiadoramente. Um rapaz passou por nós, o que chamou minha atenção e eu lancei um sorriso sedutor para ele, que acabou até se distraindo e esbarrando no garçom que passava.

Mas Álvaro logo puxou minha cintura com mais força, me levando até a nossa mesa vaga e me fazendo sentar, de frente para ele.

— Que foi, querido? Ciúmes? — Provoco, com um sorriso presunçoso. Ele estreitou o olhar, me encarando seriamente.

— Você não tem nada que ficar olhando para outros homens! — Ditou, o que me fez ri.

— E quem vai me impedir? Você? A única forma de fazer isso... você já sabe qual é... — Insinuo, abrindo as pernas por baixo da mesa, apoiando meus cotovelos na mesa e entrelaçando minhas mãos a frente da boca, o encarando fixamente, observando o que ele faria. Álvaro percebeu, contornando um sorrisinho malicioso, olhando em volta, conferindo se não havia ninguém de olho em nós dois.

Se ele fugisse agora... eu certamente irei procurar outro que aceite a brincadeira.

— Já que é assim... vamos ver até onde aguenta... — Ele jogou a carteira para baixo da mesa, fingindo derrubar. Sorri, me mantendo imóvel, esperando ver o que ele faria. Suas mãos tocaram minhas coxas, causando um arrepio instantâneo em meu corpo, logo subindo por baixo do meu vestido, afastando minha calcinha de renda para o lado, me deixando confuso ao sentir algo gelado e rígido tocar minha entrada. Olho para baixo, vendo Álvaro me introduzindo um vibrador, o que me fez engolir em seco, sabendo que teria que ser um ótimo ator e fingir está pleno quando as pessoas se aproximassem de nós.

Então foi isso que ele foi buscar no escritório? Um vibraror? Ora, ora... pensou rápido, admito.

Ele logo juntou minhas pernas, as fechando e ajeitando meu vestido, voltando para seu lugar, guardando a carteira no bolso da calça. Limpo a garganta, tomando um pouco da minha água, olhando fixamente para Álvaro, que não demorou a pegar o celular. E eu sei que ele poderia controlar o vibrador por aquele bendito aparelho.

— Bom dia, já decidiram o que vão pedir? — O garçom se aproximou. E ele era muito bonito, o que despertou minha atenção. Eu já ia tocá-lo, mas gemi ao sentir o vibrador ligar, se movendo muito rápido. Merda, eu não estava preparado...! — Senhor? O senhor está bem? — O garçom questionou, parecendo preocupado.

Entendi, Álvaro... Entendi o seu recado...

Uhum... — Balbucio, respirando com dificuldade, tentando manter minha postura.

— Queremos o prato do dia. — Álvaro falou, e o garçom assentiu, se retirando. Ele me encarou, com um olhar presunçoso e parecendo adorar ver o meu estado. — Se olhar para outro homem ou tentar de alguma forma seduzi-lo, vai ser muito pior para você. Entendido? — seu tom soava como uma ordem. Nesses momentos, Álvaro assumia uma postura rígida e parecendo inquebrável. Como ele conseguia ser um doce, e depois se tornar tão dominador dessa forma?! Seu olhar, seu tom... tudo mudava e eu sentia que não havia escapatória.

Sim, senhor...

NA TOCA DO LOBO -  Duplamente APAIXONADO - Livro II (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora