"Ele era uma farsa, eu sou o verdadeiro eu. Aquele que fará da sua vida uma completa bagunça. E então? Está preparado para essa relação explosiva, amor?"
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— Então... você admite que gosta de mim? Então por que está agindo como se eu fosse um monstro? — Álvaro questionou, em choque.
— Porque entre os outros, eu sou o que tem mais juízo. Só porque eu amo você, não quer dizer que eu vá fazer tudo que você quer. — Álvaro suspirou, tomando uma boa quantidade do seu vinho. Eu já estava na terceira taça.
— Entendo... Mas afinal, estamos de bem ou não?
— Somos obrigados a estarmos de bem, por conta da Sol. Mas não sei se devo confiar meus sentimentos a você. Ainda acho que você ame somente o Kira extrovertido. — Álvaro riu, balançando a cabeça negativamente.
— Está brincando comigo? Eu sempre quis te conhecer, Kira. Me perguntava sempre por que você me ajuda a tanto. E até te defendi em diversas situações na máfia. Eu amo você, e também o Kira que me casei. E se for preciso, eu caso com você também! — Sorri, pensativo.
— Não é uma má ideia. Mas mesmo que se case comigo, ainda falta uma personalidade indomável. — Álvaro sorriu, mordendo o lábio inferior, o que me fez olhar para seus lábios fixamente.
— Eu posso garantir que não é tão indomável assim.
— Está se achando demais, não acha? — Álvaro sorriu, dando de ombros.
— Acabo de descobrir que estou me envolvendo com três pessoas diferentes. Então... tenho meus motivos. E duas delas... são igualmente incríveis. — Sorri, abaixando o olhar.
— Eu... preciso ir ao banheiro. — Falo, me levantando e caminhando até o banheiro masculino, ficando feliz ao não ver ninguém. As pessoas geralmente se assustam pela forma como me visto. Lavo minhas mãos na pia, respirando fundo e buscando me acalmar. Esse assunto era complicado de falar e mexia comigo. Era a primeira vez que eu me abria tanto sobre isso com alguém.
Me assusto quando vejo Álvaro adentrando o banheiro, chamando minha atenção ao ver ele trancando a porta por dentro.
— Álvaro, o que está fazendo? — Questiono, e ele se aproxima, puxando minha cintura e me puxando contra seu corpo, me fazendo arfar, pousando minhas mãos em seu peito, sentindo seus músculos firmes e fortes.
— Eu não aguento mais esperar, baby... — Sussurrou, atacando meu pescoço de surpresa, me fazendo gemer involuntariamente.
— Álvaro... eu disse que não vamos... — Tento usar o pouco de juízo que me resta, mas ele me vira de frente para a pia, me dando a nossa visão pelo espelho. Ele me olhava com um sorriso malicioso, enquanto começava a descer o zíper da minha saia, até ela cair no chão, aos meus pés. Álvaro me provoca, apertando minha bunda com força e desferindo um forte tapa em seguida, me fazendo soltar um gemido de dor e surpresa.
— Definitivamente... você é outra pessoa. — Comentou, puxando meus cabelos para trás, colando sua boca em meu ouvido. — Você gosta de receber uns bons tapas nessa bunda, não é? Você gosta de ser maltratado! — Ditou, rasgando minha calcinha box, me deixando sem reação, porém minha excitação estava nítida.
— Álvaro... você... — Tento falar, mas recebo um tapa ainda mais forte em minha bunda, me fazendo gemer ainda mais. Ele novamente mergulhou seus dedos em meus cabelos, os puxando para trás com força e roçando sua virilha em minha bunda, me fazendo sentir seu nítido volume.
Merda... eu não aguentava mais fugir. Não aguentava mais negar meu desejo. Meu corpo não me obedecia mais, apenas seguia os comandos de Álvaro, não os meus.
O observo pelo espelho, vendo seu peito exposto, com a camisa social toda aberta, deixando o maldito ainda mais gostoso com aquele corpo de fora. E sem eu esperar, ele me estoca com força, me fazendo gemer alto, apertando a borda da pia com força, enquanto eu sentia diferentes sensações. Eu podia sentir que a qualquer momento eu iria morrer de tanto tesão acumulado.
— Mais... mais forte... — Peço, ou praticamente imploro, deixando de lado toda a minha dignidade, permitindo que ele me domasse. Álvaro sorriu, erguendo minha perna direita para cima da pia, me deixando agora totalmente exposto para ele. Seus tapas em minhas nádegas se iniciam novamente, me dando a certeza de que minha bunda ficaria marcada por um bom tempo, e logo ele atende ao meu pedido, metendo com mais força, mais rápido, fazendo até meu corpo mover a cada vez que ele empurrava seu pau para dentro de mim.
Me inclino sob a pia, não conseguindo parar de gemer, sentindo meu corpo termer sem parar. Eu não seria capaz de ficar em pé naquele momento.
— Olhe para mim, seu puto! — Álvaro ordenou, puxando meus cabelos com força, me obrigando a encará-lo pelo espelho. Eu devia ter ficado irritado pela forma como me chamou, mas... meu maldito corpo só se excitou ainda mais com seu tom grosso e imperativo, me causando um orgasmo intenso e que sugou todas as minhas energias. Ele saiu de dentro de mim, gozando abundantemente e sujando toda a minha bunda com seu líquido.
Céus... O que eu acabei de fazer?
— Eu te ajudo... — Álvaro ditou, pegando um papel toalha e limpando minhas partes íntimas e o seu esperma espalhado em minha bunda. Minha calcinha estava destruída, então ele vestiu minha saia, claramente adorando a ideia de que agora eu não usava nada por baixo. — Ainda vamos jantar. — Ditou, sorrindo safado e desferindo mais um tapa em minha bunda, abraçando minha cintura para me ajudar a ficar de pé, guardando minha calcinha no bolso da sua calça e me levando de volta até a mesa.
Não acredito que meu sexo com Álvaro foi em um banheiro de restaurante...
