Jimin segurando aquele vibrador rosa, fazia com que minha mente trabalhasse em coisas nada puras. Até pelo fato de Jimin nunca parecer um anjinho, mesmo eu sabendo que ele era um safado impuro que já pegou metade da nossa sala na faculdade. Me arrisco até em dizer que alguns garotos, também. Ele não fazia vista grossa pra nenhum sexo, então, ele está com um vibrador em mãos não ajuda muito sua reputação.
— Onde achou isso? — Me levantei pegando da sua mão com tudo. Estava nervosa demais, não sabia onde enfiar a cara.
— Na gaveta de toalhas. Queria que eu saísse nú? — Me olhou rindo. — Quando procurei as toalhas, achei essa belezinha. — Olhou para o vibrador em minhas mãos e eu engoli em seco.
— Seria melhor ter saído nu, do que com um vibrador rosa nas mãos. — Rangi os dentes com raiva. Ele me olhou compreensivo e suspirou.
— Quanto exagero. É só um vibrador. — Deu de ombros. Eu não fazia ideia de quantas vezes já tinha ouvido essa maldita frase “é apenas um vibrador” pode ser normal para qualquer pessoa menos pra mim. — Safadinha. — Disse baixo rindo.
— Vou enfiar esse pau rosa na sua boca, se você você parar ! — Fiji o ameaçar para quebrar o clima.— Eu ganhei isso no meu aniversário…— Me explico.
— Deixa eu adivinhar — Sentou-se na cama. — Darlla.— Diz óbvio, direto e certeiro. Fico mais aliviada em saber que as pessoas tem uma boa visão sobre mim, ao menos isso.— É a cara dela, constranger todo mundo com esse tipo de brincadeira.— Rimos. E eu mais ainda, por está aliviada.
— Espera — Chamo sua atenção. — Não conta a ninguém, posso me encrencar com meu pai.
— Eu acho que você vai se encrencar mais se ele chegar e me encontrar só de toalha na sua cama e você de biquíni, não acha? — Riu e eu arregalo meus olhos e apontei pro banheiro Fazendo sinal para ele ir vestir-se imediatamente.— Vai se vestir e me esperar na sala enquanto tomo meu banho. — Mando. Jimin revira os olhos e vai resmungando.
[...]
— Gente, vocês acham que eu fiz aquilo pra constranger mesmo a Emy? — Darlla pergunta enquanto toma seu sorvete. Fingindo inocência.
— Sabe que eu não tenho, dúvidas. — Ironizou Jimin e passou a língua no seu sorvete. Aquilo na minha cabeça havia sido vulgar demais.
— Estava querendo mostrar a ela os prazeres da vida. — Deu de ombros e eu reviro os olhos. Falavam de mim como se eu nem estivesse ali.
— Se você precisa disso Em, me chama que eu faço questão de ajudar. — Mordeu os lábios e piscou. Se Jimin soubesse, o quão sexy ele é, não fazia aquilo. Apenas fiquei calada, afinal eles já respondiam por mim.
— Tá doido pra colocar esse pauzinho pra funcionar, né?
— Para Darlla. — Ri sem graça. — Eu nunca recusei… — Olhei pra Jimin que ficou boquiaberto com minhas palavras. Talvez por eu nunca ter sido tão ousada nas palavras com ele, ou estava entrando na brincadeira sem nem ao menos perceber.— Tua chance, gostosão. — Darlla bate no ombro dele.
— Ta me zoando, né? — Ele me olha ainda sério. Neguei com um sorrisinho sem graça. — Então se eu te chamar pra sair, você topa?
— Você é solteiro eu também. — Olhei pros lados. — Eu não tô vendo ninguém prendendo a gente, Jimin. — Na lata, certeira. Talvez nem eu mesmo estava me conhecendo, ou os livros que eu costumo ler de mulheres feministas estão fazendo um grande efeito sobre mim.— Cadê minha Emilly? — Questionou Darlla, rindo me olhando surpresa.
— Eu não sei você, mas, eu estou gostando ainda mais dessa Emilly! — Jimin disse ainda me olhando vidrado, como se eu fosse alguma coisa preciosa, o que me fez rir sem graça. — Então, vamos sair? Amanhã?
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Garotos como Jeongguk
RomanceDeveria ser um presente inusitado de dezoito anos se Emilly não fosse certinha demais. Mas ao tentar devolver aquele presente não passou pela sua cabeça a hipótese de uma amizade com aquele vendedor bonito do sex shop. Tatuagens nunca lhe chamaram a...