As semanas iam se passando e estávamos cada vez mais próximos. Depois da faculdade, Emilly sempre vinha para a minha casa estudar, eu adorava vê-la vestindo minhas blusas, o que deixava ela ainda mais bonita. Não queria atrapalhar, mas era impossível, porque ela era simplesmente perfeita. Era impossível tirar os olhos dela e principalmente quando ela estava estudando.
— Eu preciso tirar um nove nesta prova! — Diz me olhando séria, mostrando nervosismo.
— Você consegue! — Falei enquanto jogava vídeo game, um pouco desligado daquela conversa.
— As provas estão me matando. Eu às vezes acho que preciso de uma longa férias. — Ri fraco ouvindo aquilo. — Passar um ano viajando, sem destino. — Apenas balanço a cabeça concordando. Ela bufa e vem até mim, sentando em meu colo, ficando na frente da televisão e atrapalhando a minha visão, me impossibilitando de continuar o jogo. — Me dá atenção... — Fez bico. Soltei o controle do vídeo-game e olhei pra ela que sorriu satisfeita.
— Feliz?
— Muito! — Me enche de beijos e eu ri com aquilo. — Vamos tomar sorvete?
— Aqui tem. E daqui a pouco, eu preciso trabalhar…
— Poxa, eu posso ficar aqui né? — Me olhou fofinha e era impossível negar, mesmo até se não quisesse.
— Depois eu vou para a sua casa.
— Deixa esse maldito emprego, você não precisa. — Resmungo.
— Vou conversar com o seu pai. Mas sim, você pode ficar aqui me esperando. — Beijo as pontas dos dedos dela.
Emilly Evans
Já fazia alguns minutos desde que Jeongguk saiu e eu estava assistindo naquele TV enorme — Jeongguk tinha gostos muito exagerados, sua cama era enorme, sua casa parecia que era de algum adolescente, carinhos na estante etc — Quando a campainha tocou, bufei e fui até lá. E lá estava uma loira bonita, com um sorrisinho de canto.
— Oi gracinha, Jeongguk está? — Me olhou cínica e eu olhei rapidamente para seu decote nada generoso, respondo-a com a maior ironia possível.
— Oi gracinha, ele não está.
— Hm, e quem é você? Irmãzinha dele? Aí você é uma gracinha. — Apertou minhas bochechas e eu sinto vontade de mandá-la pro inferno.
— Irmã? — Questiono incrédula franzindo o cenho.
— Sim, irmã mais nova, certo? Que gracinha ainda está usando a blusinha dele. — Ou ela estava debochando muito da minha cara, ou era muito burra. Essa loura oxigenada.
— Não, eu não sou irmã dele! Eu sou… — Parei com o meu ataque contra ela, pensando. Eu não sabia o que nós éramos, nunca tocamos nesse assunto. E também, está muito cedo para um relacionamento sério e eu estou grávida, não quero jogar uma responsabilidade dessas no colo dele. A loira me olhava curiosa. — Eu sou… Namorada dele. — Arqueei uma sobrancelha, colocando as mãos na cintura.
— Namorada?
— Pois é gracinha. — Falei e ela me olhou de cima a baixo, me julgando com aquele olhar severo, crítico demais.
— Jeon já teve bom gosto. — Olhei ela de cima a baixo. Realmente, ela tem um corpo maravilhoso — Coisa que o meu não é — além de seios e bunda grande. E suas perna eram torneadas, cabelos cumpridos e dona de uma beleza encantadora.
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Garotos como Jeongguk
RomanceDeveria ser um presente inusitado de dezoito anos se Emilly não fosse certinha demais. Mas ao tentar devolver aquele presente não passou pela sua cabeça a hipótese de uma amizade com aquele vendedor bonito do sex shop. Tatuagens nunca lhe chamaram a...