42. Tudo vai dar certo

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Eu sei que enrolo demais, mas eu não consigo mudar, então não vou sofrer tentando encurtar a história! Neste capítulo, terá coisas boas pros sope e pros jihope, aí o próximo capítulo vai terminar com o date caseirinho dos sope. Depois desse dia, eu PROMETO que vai passar um tempo e aí a história já irá se encaminhar para o final (só que pode chegar a 60 capítulos). Tenho tudo resumido, mas na hora de escrever a imaginação corre solta.  
🐼🐼🐼

No capítulo anterior, Hoseok se oferece para ajudar o Suga em seu trabalho.
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Quando acabamos as petições, Suga e eu batemos nossas mãos triunfalmente.

Mesmo que a minha tarefa tenha se resumido ao simples preenchimento dos dados, poupou várias horas do tempo dele.

Fechei o notebook com um estalo e levantei da cadeira estofada onde estava recostado, achando-a idealmente confortável para os meus estudos.

Andei até o mais velho me sentindo gracioso como uma fadinha e parei atrás dele tocando seus ombros tensos. Sem protestar, ele fechou os olhos e relaxou com os movimentos que descontraíam os seus músculos.

O aroma suave dos cabelos dele me jogavam numa nuvem de sensações inebriantes.

-- Como você iria reagir se eu preenchesse tudo errado? - sussurrei em seu ouvido, me curvando para abraçá-lo.

-- Eu ainda me sentiria especial por você se preocupar - respondeu ele com um sorriso convicto e pálpebras baixas gostando do carinho.

-- Eu sempre vou me preocupar com você e com a Rose - decretei, sentindo o amor aquecer o meu peito, derretendo um pouco o bloco de gelo das frustrações que me levaram a pedir um tempo.

-- Você é tão novo... ainda pode mudar de ideia - escapou-lhe dos lábios.

Acabei apertando o abraço, fazendo-o gemer de dor.

-- Não me mate ainda...

-- Você não me leva a sério? Eu só quero você!  - magoei a voz propositalmente.

Contornei a cadeira felinamente e roubei uma uva da tigela, prendendo metade do fruto entre os dentes. Com um olhar sensual, apoiei uma mão sobre o encosto da cadeira e aproximei a boca  até encostar a outra metade da uva em seus lábios entreabertos.

Suga deu uma suculenta mordida, fazendo escorrer um pouco de sumo por nossos queixos. Com os lábios, sorvi o líquido doce em seu queixo e sorrimos de forma íntima,  provocante.

De repente, fomos interrompidos por duas batidas tímidas na porta. Suga endireitou-se na cadeira e limpou-se com um guardanapo. 

Andei rápido e abri uma fresta da porta, limpando o canto da boca e o queixo com as costas da mão.

A expressão de espanto e a palidez no rosto de V atrás da porta ao me encarar me deixou confuso.

-- Que foi? - perguntei em voz baixa, distraído com as sensações  deixadas pelo quase beijo em meu amor.

-- Sua boca... estava suja com... com o quê?

Ergui uma sobrancelha sem entender, mas em segundos eu compreendi o que ele estava pensando.

Minhas bochechas pegaram fogo. Dei um passo em direção ao  corredor e fechei a porta lentamente para não incomodar o Suga.

-- Que mente poluída, garoto. Eu comi uma inocente uva! - expliquei-lhe com ar ofendido.

Ele relaxou os ombros e soltou o ar pela boca, aparentemente convencido.

-- O almoço vai esfriar e acredite em mim, não será a mesma coisa se tiver que requentar - avisou.

Sweet Red Life 🍒[sope/yoonseok]Onde histórias criam vida. Descubra agora