Durante três dias, Alana e Yan mal puderam trocar carinhos. Embora tivessem aproveitado os festejos de vários modos, estavam cientes de que a tradição cigana não permitia contato íntimo nesse período e preferiram não ofender os convidados, dando mau exemplo aos mais jovens, com demonstrações de afetos íntimos.
No início, daquela noite, Alana foi para a tenda, preparada para as núpcias, enquanto a diversão corria solta entre os convidados.
Como Alana sempre teve seu período menstrual bem regulado, tudo foi planejado para que desse bem certo em seu tempo de ovulação.
Seguindo a tabela do médico, que permitia relação apenas nesse período, sem preservativos, as chances dela engravidar de um menino aumentavam bastante. Após medir sua temperatura vaginal e constatar que naquela noite, se encontrava em seu primeiro dia fértil, Alana se banhou com calma num grande tacho de madeira. Suspirou de prazer e expectativa, mergulhando seu corpo, na água morna, perfumada, cheia de pétalas de rosas. Deslizou as mãos ensaboadas pelas curvas, agora mais generosas. O ar da Romênia tinha sido um bálsamo para suas dores e preocupações e tinha ajudado para que recuperasse seu peso normal. Estava feliz, naquele lugar, que emanava magia, cercada de pessoas que aprendeu a admirar.
A tenda foi preparada pelas mulheres já casadas. A música suave tocava baixinho, o colchão no chão, coberto com os lençóis brancos, gel perfumado para massagem, as bebidas num balde com gelo, frutas, petiscos e o colorido das rosas, iluminadas pelas velas davam uma aura romântica ao ambiente.
Ao longe, o povo cigano comemorava o casamento e isto ocorreria por cerca de mais sete dias. Alana estava amando tudo aquilo e fechou os olhos para espantar a ansiedade, relaxando.
Sorrindo, lembrou do dr. George, que não arredou o pé do acampamento, em nenhum momento, e que estava se divertindo muito. Já Aisha, não tinha mais idade para tanto e só aparecia com a bisneta e as babás, a luz do dia, para as refeições.
Quando Alana, perdida no tempo, notou, que poderia se atrasar, saiu da água, secou seu corpo lentamente, vestindo a lingerie comprada para a ocasião. A camisola curta, em renda transparente e sensual, moldava com perfeição suas curvas. Os dias, em que ficara na mansão, à beira mar, lhe conferiram um tom mais moreno do que o normal, que era, agora, realçado pela cor branca da peça.
Esfregou, sem exageros, o perfume em pontos estratégicos do seu corpo e prendeu os cabelos num coque solto, deixando que algumas mechas emoldurassem seu rosto. A maquiagem leve, composta só pelo batom vermelho e rímel, deixava transparecer sua real beleza.
Alana tremia só em pensar que a noite tão sonhada tinha chegado. Estava prestes a engravidar de um filho do homem que amava, e mesmo que as coisas não saíssem como haviam planejado, porque as chances de gerar uma menina não poderiam ser descartadas, sentia-se mais tranquila. Algo lhe dizia que tudo daria certo.
Pronta, esperou até que ouviu passos perto da barraca e viu o zíper da porta abrindo e aos poucos, a figura se desenhar a meia luz.
Sentiu seu coração parar, ao ver Yan, mais másculo do que nunca, à entrada da tenda, segurando uma garrafa de champanhe e duas taças de cristal. O sorriso dele se desenhou ao vê-la recostada na maciez de um sofá, coberto por almofadas coloridas. A brisa da noite, tremulou as chamas das velas, que iluminaram o rosto e o corpo dela e a aura erótica e cheia de magia encheu o lugar.
Em silêncio, ele entrou, fechando o pano atrás de si e Alana se levantou para recebê-lo, ciente de que seus olhos escuros e enigmáticos, corriam por sua silhueta, que se aproximava com passos lentos. Em expectativa, umedeceu os lábios, parando na frente dele.
Yan depositou a bebida e os copos numa mesa junto as flores ao lado da entrada.
__ Nem tem ideia do quanto está linda! Valeu cada segundo, de espera e ansiedade, desses últimos dias!
__ Estava ansioso, Yan? - indagou com voz macia.
__ Tanto quanto você.- afirmou.__ O brilho dos seus olhos me dizem que também ansiava por esse momento.
Ele acariciou sua face, segurando seu queixo como o polegar e o indicador, tocando com a boca, seus lábios trêmulos. O perfume de notas amadeiradas, marcante e sedutor, alvoroçou os sentidos dela.
" Deus, como amo esse homem, criminosamente sedutor!"
__ Senti saudades suas, Alana. - disse baixinho. __Senti a falta do calor e do cheiro de seu corpo na minha cama, na minha pele... - aspirou seu pescoço, provocando-lhe arrepios.
__ Yan...- suspirou e o cingiu, encostando a cabeça em seu peito, se fazendo pequena em seu abraço, matando o desejo de ouvir seu coração batendo forte.__ estou pronta para lhe dar um filho. Saiu tudo, até agora, como planejado. Meu primeiro dia fértil é hoje. Acabei de medir minha temperatura.
Ele a segurou pelos ombros, buscando seu olhar.
__ Vamos fazer tudo sem muita pressa...Temos a noite toda pela frente.
Deu dois passos para trás, sem desgrudar dos olhos dela e abriu o champanhe, derramando o líquido nas taças. Alcançou uma a ela e segurando sua mão, a levou para o colchão. Ele recostou nas almofadas e ordenou:
__ Sente-se!
Alana obedeceu, sentando sobre as pernas dobradas, ao lado do seu corpo, de frente para ele.
Yan levantou um brinde e bateu no cristal do copo que ela segurava.
__ Ao que virá depois desta noite!
Alana assentiu e ele a observou beber um gole do líquido cheio de bolinhas, sorrindo. Com a mão espalmada, acariciou com ternura uma de suas coxas, subindo e descendo por toda a sua extensão. Ela estremeceu com seu toque.
__ Quanta tortura ficar longe da maciez da sua pele...Sentiu minha falta, Alie? - a encarou.
Ela, nervosa e sem conseguir articular uma resposta, mordeu a boca, sinalizando que sim, com a cabeça.
__ Então me beije! Tome a iniciativa e dê asas ao seu desejo!
Com as mãos trêmulas, Alana, tomou a taça dele, e a deixou junto a sua ao lado do colchão e com audácia, o montou, se mexendo, atrevida, em cima do seu pau e ao senti-lo duro, seu íntimo pulsou.
Devagar, foi desamarrando o trançado da abertura da camisa de algodão cru, que Yan usava. Ao mesmo tempo, que as mãos dele acariciavam suas coxas e alisavam a bunda, sensualizada pela minúscula calcinha branca. Seus olhos não conseguiam se desgrudar, hipnotizados pelo desejo.
Inclinando o corpo, Alana tomou sua boca num beijo calmo, de entrega e de amor. E Yan desprendeu os cabelos dela, que caíram, revoltos, por cima de seu rosto. Os dedos longos se enterraram nas madeixas escuras dela, a mantendo cativa no beijo, deixando que a língua atrevida tirasse seu fôlego por completo.
Aos poucos, ele a libertou de sua boca e Alana retirou o cinturão vermelho, abrindo o zíper da calça, levantando a camisa para despi-lo.
O torso nu, ofegando, mostrava que Yan se segurava para não avançar e ela, com sua língua sacana e molhada, passeou pela pele firme, deixando um rastro de fogo por toda a extensão de seu tórax e barriga. Sorrindo, de canto, puxou a calça e a boxer junto. Yan a ajudou, ficando totalmente nu a sua mercê.
Voltando a beijá-lo com doçura, deitou ao seu lado, afagando seu pau, duro e grande, que pulsava, já babando de tanto tesão. Sem conseguir mais se conter, Yan rolou para cima dela, segurando seus braços no alto da cabeça, e o beijo tornou-se mais voraz. Sua língua quente invadia e circulava a boca de Alana, despertando ainda mais o seu desejo. Ele a devorava, como sempre fazia, a deixando em ponto de bala e Alana esmagada, debaixo daquele corpo forte, se mexeu, colando ainda mais sua pele na dele, querendo, com desespero, ser saciada.
Ele provou o gosto da sua pele, lambendo seu colo, elevando a boca para contornar o maxilar delicado, descendo até os seios, mordendo de leve os biquinhos duros, por cima do tecido quase transparente.
Alana suspirou gemendo e Yan tirou as peças, que cobriam seu corpo, as jogando num canto qualquer, voltando sua atenção aos dois montes, que subiam e desciam, no ritmo da respiração ansiosa. Circulou o mamilo entumescido de um, sensualmente, e o chupou com fome. Depois deu atenção ao outro e Alana enterrou os dedos nos cabelos macios, o fazendo se demorar mais em seus mamilos. A doce tortura era de enlouquecer e a deixava mais atiçada. Ainda com a língua erótica, contornou cada seio, lentamente, descendo pela barriga lisa, brincando em seu umbigo, mordendo a carne cheirosa e macia de seu Monte de Vênus, coberto por um fino caminho de pelos aparados, delineado pela depilação perfeita. Ele suspirou, beijando ali, por várias vezes, lembrando que havia sido um pedido seu, aquele tipo de depilação. Alana, o surpreendia, ao fazer suas vontades.
Rápido, ele a rolou, a deixando de costas e continuou fazendo o mesmo: beijando, mordendo e lambendo suas costas.
Ela, alucinada de desejo, deixou escapar um gemido, o querendo com urgência, não aguentava mais esperar.
_ Yan...por favor...!
Sem dar ouvidos aos seus pedidos cheios de tesão, levantou seu quadril, deixando sua bunda empinada para ele e se perdeu, entre beijos e mordidas, em cada canto dela, enquanto massageava com delicadeza sua xoxota. Alana sentia sua barba roçar na pele ardente, lhe provocando as mais insanas sensações.
__ Você é linda, Alie! - enfiou um dedo e brincou na sua gruta apertada.
Ouviu ela soltar um grunhido de prazer, abafado pelo travesseiro, quando tocou em seu nervo inchado e sensível. Alana se contorceu pedindo mais.
Seu dedo entrando e saindo, massageando seu ponto, a deixava derretendo em lubrificação.
Yan passou a língua com lentidão ao redor de sua xoxota, a torturando ainda mais e Alana arfou em expectativa. Novamente, ele a virou, abrindo suas pernas, vendo seu mel branquinho escorrer por entre os lábios vaginais entumescidos e então, ele a comeu, literalmente, com ferocidade, mas, ao mesmo tempo, com cuidado, arrancando palavras desconexas dela, cada vez que sua língua batia compassada em seu clitóris.
Em poucos minutos, ela explodiu, arfando, liberando seu gozo, mas ele não parou e continuou, sentindo seu gosto, deslizando o polegar em seu ponto máximo, a fazendo se contorcer em mais um orgasmo esfuziante. Desfalecida, ela arrefeceu, mas Yan ainda queria que ela sentisse mais. Queria que soubesse o quanto um homem de verdade, é capaz de fazer uma mulher se sentir plena. Com cuidado, se enfiou em sexo apertado e Alana cravou as unhas em suas costas, apreciando o seu tamanho lhe invadindo poderosamente. Por alguns segundos, Yan quedou-se quieto, beijando sua boca com doçura, esperando ela se acostumar novamente, a ter um homem dentro de si. Perguntou com carinho:
__Tudo bem?
__Tudo perfeito, Yan! - acariciou sua barba com mãos ansiosas. __Preciso te dizer uma coisa...Eu...- o sentiu sair e voltar para dentro dela.
__Alie, por Deus, você me deixa louco!- a penetrou com mais forca, cobrindo sua boca com um beijo cheio de paixão.
__Fica muito difícil me controlar... - confessou, arfando em seu ouvido.__ Sua xoxota acomoda meu pau de um jeito delicioso... É como se fossemos feitos sob medida, um para o outro... Você é quente, macia...perfeita em todos os sentidos!
Alana calou, perdida nas sensações de seu pau a invadindo. Queria dizer que o amava, não suportava mais guardar aquele segredo, mesmo sabendo que só receberia migalhas, decidiu que Yan precisava saber. Seguiria seu coração, assim como Aisha lhe aconselhou. Não seria sábio, guardar aquele sentimento só para si. Seria o primeiro passo para tentar conquistar o seu amor. Ela abraçou com força a musculatura tesa das costas, remexendo o quadril no seu ritmo de prazer, convicta, que mais tarde, confessaria todo o seu amor por ele.
Yan, a judiava no vai e vem. Tirava seu pau e o enfiava sem dó, numa única estocada. Aquele ritual e aquela cadência atingia Alana num ponto, que julgou nunca existir, até que novamente, o orgasmo chegou, de uma forma diferente, deixando todo seu corpo num formigamento, explodindo em ondas, que a sacudiram de um jeito inexplicável, aplacando aquela urgência em seu íntimo, a deixando totalmente satisfeita. Yan acabava de proporcionava a ela, um orgasmo cervical, indescritível em suas sensações! Ele sem se segurar mais, deixou-se esvair, na alucinante sensação de prazer, a inundando com seu liquido quente.
Algum tempo depois, Alana abriu os olhos. Yan ainda tentava acalmar a respiração e sorriu. Lânguida, ela aceitou o convite de seus braços para deitar a cabeça em seu peito. Ele afagava os seus cabelos e o silêncio caiu sobre ambos, até que ela sentiu frio, estremecendo. Ele puxou a coberta, para aquecê-la.
__ Yan...! - o chamou baixinho, derramando uma lágrima, que se depositou sobre seus músculos do peitoral.__ Eu te amo!
Surpreso, ele se mexeu.
__Alie...eu...- pausou, quando sentiu os dedo dela sobre sua boca.
__ Shiuu! Não precisa dizer nada, Yan! Não estou te cobrando sentimentos por mim. Só quero que saiba, que estou fazendo tudo por amor!
Quero seu filho nos meus braços e você livre, para ser feliz com quem desejar. Eu amarei por nós dois! Isso me basta! Quem ama alguém, deseja o melhor para essa pessoa! É desta maneira que te amo! Sem amarras, sem obrigações...
Yan a afastou. Sentando, a encarou de uma forma diferente. Uma veia latejava forte, em sua têmpora. Alana temeu que pudesse ter sido um erro a confissão.
__ Por favor, não me olhe assim! - ela pediu, com voz segura.__ Não sinta pena de mim ou raiva... Detestaria estragar o que estamos vivendo! Só me respeite e me faça feliz nesse tempo, em que estivermos juntos, para que eu me lembre o quanto foi bom tê-lo como marido e amante.
Ele deixou escapar um suspiro, passando as mãos sobre os cabelos desalinhados.
__ Alie... não quero te magoar... não quero prometer nada que depois não possa cumprir. - se voltou para acariciar sua face.
Alana também sentou no colchão, segurando a coberta sobre os seios, falando com ternura.
Seu olhar pousado no dele.
__ Eu entendo. Não precisa explicar nada, Yan. É que aconteceu e quero que saiba disso.
__ Eu me sinto lisonjeado em ter você comigo, em saber que me ama... Tenho um carinho imenso por você e por tudo o que fez e está fazendo por mim...Por favor, vamos dar tempo ao tempo, ok?
__ Não vamos dar tempo a nada. Não é obrigação sua me amar. Vamos continuar do jeito que estamos e só. Sou adulta o suficiente para entender que amor não pode ser obrigado. Lembra? Me disse que nada obrigado é prazeroso... Eu sei que se sente bem comigo e isso basta pra mim. Nunca irei te cobrar nada além do que estamos vivendo agora. Confia em mim?
Yan afagou seus cabelos, desceu a mão, segurando seu maxilar com suavidade.
__ Se não confiasse, jamais faria um filho em você.
Ela sorriu. Por mais que soubesse que Yan nunca seria totalmente dela, estava mais leve.
Ela se ajeitou nos travesseiros e o chamou, sorrindo:
__ Vem cá!
Ele obedeceu, deitando a cabeça em sua barriga, pensativo. Alana acariciou os cabelos negros.
__ Vamos descansar, porque precisamos fazer um filho - ela riu.__ daqui a pouco, quero mais.
Yan não conseguiu conter a gargalhada, espantando a tensão, da revelação, do ambiente.
__ Deus, acho que acordei a ninfomaníaca adormecida dentro de você!!
__ Agora, que sei do que é capaz de me dar, não vou deixá-lo em paz! Se prepare, Yan Romanov, preciso sair desse casamento com diploma de mulher experiente!
Ambos riram e Yan se achegou novamente a sua boca, a tomando num beijo cheio de carinho.
Minutos depois, fizeram amor mais uma vez!
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Todo Amor do Mundo🔞 Proibido Para Menores.🔞
RomanceDuas irmãs...duas crianças... uma doença terrível e um homem machucado pela dor da rejeição. Uma trapaça do destino e um único amor verdadeiro! Quando Alana decidiu como forma de superar a dor, doar o coração de seu pequeno e amado filho, jamais ima...