Capítulo XXVI

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Capítulo sem correção.

Alana suspirou quando Yan a virou de costas e montou sobre sua bunda. Ele vestia apenas uma bermuda de moletom.
Minutos antes, ele lhe retirou a roupa, a deixou seminua e foi ao banheiro, retornando com um frasco nas mãos. Yan tinha esse poder de deixá-la sempre sob expectativa e ela obedeceu a ordem para esperar. Toda vez, que lhe pedia algo com a voz macia, sabia que vinha uma surpresa.
O geladinho do gel para massagens, a fez estremecer, mas logo a sensação de frio, que arrepiou sua pele das costas, foi substituída pela mornidão de suas mãos deslizando delicadas por elas. A leve pressão aliviava sua musculatura tensa, mas a deixava com o costumeiro formigamento em seu baixo ventre. Senti-lo explorar sua pele daquela maneira a excitava de uma forma louca.
Sem nenhuma resistência ela se deixou esquentar sob o seu toque. Aos poucos, seu corpo reagiu preguiçoso. Respirou fundo, ante a ternura com que era afagada.
Os dedos longos faziam a pressão certa em seus pontos retesados: passando pelos ombros.., deslizando pela espinha..., alisando seus braços..., contornando sua cintura vagarosamente. Ele afastou seus cabelos com jeito, pressionando de leve sua nuca... As sensações foram da excitação, pelo toque, ao relaxamento completo.
Yan queria fazer amor, precisava senti-la, tê-la com urgência para afastar o fantasma da ex-esposa da mente. Mas não subjugaria Alana, só para se sentir melhor. Sabia entender perfeitamente, quando uma mulher estava mentindo para lhe evitar. E esse não era o caso dela. Sua olheiras eram provas mais do que suficientes de que não estava bem.
A cada dia, lhe admirava mais. Ela era extremamente responsável. Sua primeira preocupação foi com o possível bebê que poderia estar dentro de seu ventre... Agia com cautela, demonstrando que amaria sem medidas o filho que possivelmente teria.
Ah, como queria guardá-la dentro do seu coração, como queria extirpar Elen de sua mente! Durante toda a tarde, as comparações foram inevitáveis. Eram infinitamente diferentes! Gestos e atitudes perante ele distintos. Alana era a calmaria em sua vida, Elen a tempestade.
Sorriu, enquanto seus dedos deslizavam pela pele macia feito seda. Quando estava com ela, a ex era apenas uma lembrança longínqua, mas ao contrário disso, quando estava frente a frente com Elen, Alana se mostrava bem viva em seus pensamentos. O modo como fazia amor era genuíno, se entregava e suportou a presença da irmã ali, somente por amá-lo.
Se quisesse poderia ter as duas. A esposa, fiel e submissa e a sua irmã...Mas nem em pensamento faria isso com Alie! Uma mulher como ela não merecia sofrer nas mãos de nenhum homem. Ela era a cura para os males que assolavam a sua alma.
Alana arrepiou quando as mãos dele tocaram a lateral de seus seios, esmagados contra o colchão. Aos poucos, a dor foi se esvaindo de suas têmporas e ela sorriu, suspirando.
__ Depois do dia de hoje, não posso deixar de reconfortá-la. Está gostando?
__ Me sinto flutuar...- disse baixinho. __Yan...?
__Hummm?- ele indagou sem parar a massagem.
__O que fizeram nesse meio tempo em que esteve fora?
__ Porque quer saber?
__ Tudo bem, se não quiser me dizer... eu vou entender...- disse com voz rouca. __Tinha prometido não te cobrar e só responda se achar que deve.
__Nada demais. - ele respondeu evasivo.
Ela só queria matar sua curiosidade e fez com que suas indagações não soassem como cobranças.
__ Almoçaram juntos? O que minha irmã falou de mim?
__ Alie, para que entrarmos nesse assunto. Não sei se está preparada, isso pode nos levar a uma discussão sem sentido...e eu não quero isso.
__Dormiu com ela? - arriscou a pergunta e trancou a respiração com medo da resposta.
Suas mãos pararam, quando a sentiu tremer. Não a magoaria de jeito nenhum! Não a deixaria ficar remoendo essa dúvida. Escolheria as palavras certas desta vez. Entendia sua insegurança e seu medo de que voltasse a agir como um ogro.
__ Alie...! -repreendeu com carinho. __ Não entendeu a parte que disse que vou te respeitar? Acha que depois de tudo, na primeira oportunidade, me atiraria numa cama com a sua irmã? O máximo que cheguei perto de Elen foi quando sentamos debaixo do caramanchão de Primaveras hoje.
Ela amassava o lençol com a ponta dos dedos, demonstrando calma.
__Não sei. Na maioria das vezes, os homens não controlam o seu desejo. Se você a ama é normal que se sinta atraído. Afinal, fazia tempo que não a via... O que viveram não pode ser negado ou apagado.
__ Elen está falida!- contou.__ O homem com ao qual ela foi embora, a deixou depois de muito aguentar seus surtos...Os sintoma da depressão foram se agravando... Então, ele a internou, pagou todas as despesas na clínica, mas nunca a visitou. Quando saiu, a dispensou. Aliás, já tinha até outra em seu lugar.
__E então, por isso ela voltou...por que está sem dinheiro...Ela te quer de volta, não é mesmo? Viu o homem maravilhoso que jogou fora...
Yan calou.
__Yan...?
__Não sei. Não tocamos nesse assunto. Nem pretendo discutir isso com ela. Estamos divorciados e eu casado com você. Provavelmente, teremos um filho Alie, e isso é o mais importante para mim no momento.
__Ficaram sozinhos esse tempo todo e não entraram nesse assunto?
__Não estávamos sozinhos. Svetlana estava comigo. Almoçamos nós três e um dos advogados. Estávamos resolvendo algumas questões referentes a Eduarda. Desculpa se não te liguei para te tranquilizar...acabei esquecendo. Eu estou tão perplexo quanto você com a volta dela?
Sem obter uma réplica de sua parte continuou:
__ Enquanto esperávamos Svetlana chegar ao restaurante, Dr. Ciro encontrou alguns conhecidos lá e nos deixou a sós na mesa por um tempo. Foi só por isso que sei desses detalhes. Estou sendo sincero...Não tenho porque te esconder nada. Alie, têm coisas que você não sabe...Svetlana e sua irmã eram amigas...Foi ela quem me apresentou a Elen.
__A presença de minha irmã te faz me esquecer. - concluiu. __Sinal de que não sou tão importante assim. É por isso que me exclui de tudo o que acontece na sua vida, com a desculpa que não querer me preocupar.
__Não é nada disso! Não posso te obrigar a ficar no meio dessa confusão. Vocês são irmãs...Sabe como Elen é, não tem papas na língua...Não é contida como você... Certamente iria te machucar com palavras duras. Não quero que se sinta diminuída por ela. Você vale muito Alie. Tem suas qualidades... Você é única!
Agachou o corpo, seus cabelos tocando o rosto dela, levando o cheiro masculino às suas narinas, dizendo ao pé de seu ouvido.
__Não vou deixar ela te machucar, Alie! Nem acabar com a vida que estou tendo a chance de construir ao seu lado... Eu sei que se me deixar amar por você, acabarei encontrando a felicidade novamente.
Alana ergueu a mão e afagou as pontas de seus cabelos.
__O que ela quer então?
__ Dinheiro e recuperar o tempo perdido com Duda. Esse último pedido não poderei negar.
Alana respirou fundo. Não era idiota. Conhecia a irmã como ninguém mais. Elen estava usando Eduarda para se aproximar de Yan novamente. No final de tudo, sabia que acabaria sem ele. Mas tinha que lutar e não seria cobrando ou brigando por ciúme que conseguiria seu amor. Não bancaria a surtada!
__Contou a ela sobre nosso contrato?
__Não. Essa é a nossa vida. Não temos que dar satisfação a ninguém sobre nossos atos. Ela apenas soube que doou o coração de Mike para salvar Duda.
__Elen nunca soube que tinha me tornado mãe... mas a essa altura, Svetlana já deve ter falado do nosso acordo...se são amigas...
__Acho que não entendeu, eu disse eram amigas. Deixaram de ser assim que eu disse estar apaixonado por sua irmã. Svetlana é minha assistente, por isso, teve que suportar a ex-amiga naquele almoço. Era um almoço de trabalho, não uma confraternização de boas vindas!
Yan voltou a derramar mais um pouco do gel em seus ombros.
__Não tenho nada a esconder de você. Mas de agora em diante, a presença dela nessa casa será inevitável. Você terá toda a liberdade para se abster de encontrá-la... caso se sinta desconfortável... O Juiz permitiu as visitas apenas 1 x na semana durante 4 horas, sob nossos olhares. Ela passará a visitar Eduarda aqui na mansão, ou com alguém de nós junto, caso queira sair para outro lugar.
Ele saiu de cima de suas nádegas e deitou ao seu lado, afastando ainda mais as mechas de cabelos para olhar em seu rosto.
__ E a dor de cabeça, melhorou?
Ela sorriu preguiçosa. A massagem a deixou tão relaxada que nem mesmo saber que a irmã passaria a frequentar a casa, conseguiu tirar a névoa de sono de seus olhos.
__ Huhummm.- afirmou.
__ Então dorme. - pediu em voz baixa e carinhosa.__ Vou malhar um pouco, relaxar na piscina coberta e volto para te chamar para comermos, logo mais, tudo bem?
__ Tá. - fechou totalmente os olhos e sentiu seus lábios se demorarem mais do que o normal em seus cabelos. Logo em seguida, ele a cobriu, deixado o quarto a meia luz e saindo, encostou a porta.
Ainda no corredor, clicou o número de Svetlana.
__Amanhã bem cedo, quero você aqui na mansão! Precisamos resolver alguns assuntos.
__ Sua esposinha ligou para o escritório hoje logo no início da tarde. - contou.
__ Sim, precisava falar comigo. Ela me disse.
__ Ah, tadinha do seu bichinho de estimação... - disse desdenhosa.___ Deve estar acuada com a volta da irmã.- riu.
__Svetlana desde quando se transformou nesse ser debochado?
__ Desde que ela trancou o meu caminho! Eu quero você Yan, estava muito próxima de conseguir isso.
__Tira isso da sua cabeça! Quem disse que é fácil fazer alguém se apaixonar?
__ Ninguém disse, mas sei que posso fazer se apaixonar por mim...Somos bons na cama.
__Svetlana, que bobagem! Te conheço há tempos, se isso fosse acontecer, quem estaria na minha casa agora, seria você! Um relacionamento sério precisa ter mais do que cama para dar certo!
__ Por que não me deu a chance de te fazer feliz, Yan?- indagou chorosa.
__ Porque eu não te amo, simples assim!
__ Mas deu a chance a Alana e você não a ama!
__ Antes mesmo de pensar naquela proposta, eu senti que entre mim e Alie existia uma conexão muito forte.
São coisas que se te falar você não vai entender...Nunca entendeu. Nem mesmo com Elen foi assim!
__Não entendo mesmo como pode se agarrar a uma superstição! - rebateu. __Está apaixonado por ela!! - a ruiva deixou escapar.__ Só pode ser isso! Por qual motivo iria manter ela aí na sua casa e casarem nas suas tradições?!
Ele segurou a respiração com a confusão em seus sentimentos que aquelas palavras causaram nele.
__Yan?- Svetlana chamou. __Ainda está aí?
Soltou o ar dos pulmões, procurando ter paciência. Detestaria brigar com a ruiva.
__Sabe por que fiz isso...Preciso de um filho...já expliquei que isso é importante demais para mim, mas você faz questão de não entender!
Sem mais delongas, desligou e quando saiu do elevador, encontrou Yvone cruzando a sala.
__ Boa noite, senhor Yan!
__ Yvone, como vai? - sorriu simpático.__ Pode por favor, - olhou o relógio em seu pulso. __daqui a uns 90 minutos, arrumar o jantar para dois, em uma bandeja e levar até nossos aposentos?
__ Claro que sim! Como está Ala..digo a senhora Alana?
__ Está descansando. Peça a Henri que prepare algo bem leve, por favor.
__ Pode deixar, farei como o senhor pede.
Yan mascarou o riso. Alana era realmente incrível, até os empregados se sentiam íntimos dela! Isso era bom para a harmonia da casa. Com Elen, perdeu as contas de quantos processos trabalhistas teve que enfrentar pela falta de educação e arrogância dela.
Saiu pelo corredor que levava a ala da piscina, onde uma academia estava à disposição.
Na esteira, seu celular tocou. Franzindo o cenho atendeu, meio a contra gosto. Se fosse em outra ocasião, seu coração saltaria pela boca.
__ Não acha que é um pouco tarde para me ligar?
__Oi para você também. - Elen disse com voz doce. __ Como passou o resto do dia?
__Realmente acho que isso não interessa a você! Precisa de alguma coisa para que me ligue neste horário?
__ Está no quarto com minha irmã?
__Que conversa é essa? Não, estou fazendo exercício.
__Pelo ofegar, achei que pudesse estar fazendo amor com ela.
__E se estivesse, qual seria o problema? Alie é minha esposa. Diga-se de passagem, uma ótima esposa!
A outra riu debochada do outro lado da linha.
__Quer que eu acredite nisso? Por favor, Yan!! Ambos sabemos que Alana é uma sonsa! Ela não é mulher o suficiente para apagar esse seu fogo... essa sua voracidade por sexo...! Esqueceu de como eram nossas noites?
__ Se me ligou para me falar isso, sinto muito. Não faço questão nenhuma de lembrar. Aliás quando estou com sua irmã, você desaparece do meu universo.
__ Podemos nos falar amanhã?
__ Marque um horário com um dos meus advogados. Eu não tenho nenhum assunto para tratar com você que não deva passar por eles.
__ Sabe que o que temos para falar não envolve questões judiciais.
__ Não tenho nenhum interesse de conversar sobre outros assuntos com você, Elen. Sinto muito, mas vou deligar. Quero acabar minha sessão de exercícios. Alie está a minha espera. Passar bem.- clicou e segurou com força o telefone entre a mãos.
Conhecia bem, Elen, não era mulher de perder. Sem se abalar, continuou a se exercitar até se sentir exausto.
No quarto, entrou devagar para não acordá-la, mas se deparou com Alana saindo do banheiro, vestindo apenas um kimono curto, de seda, verde água. Seu cheiro, de banho recém tomado e o seu sorriso o desnortearam.
__Como está?- indagou preocupado.
__Graças a sua massagem, bem e morrendo de fome!
Ele segurou seu queixo entre o indicador e o polegar, a beijando de leve.
__Já pedi que Yvone trouxesse algo pra gente aqui em cima. - se dirigiu para o banheiro.
__Yan?
__Sim. - se virou.
__Obrigada!
Ele voltou alguns passos parando a sua frente.
__ Me agradecer porque? Acabou de fazer isso.
__Por estar sendo gentil...num momento que eu sei que está sendo bem complicado para você.
__ Você é minha esposa. Te tratar com carinho para mim é muito natural. Não a trouxe para cá para ser maltratada ou humilhada por mim ou por quem quer que seja!
Alana se aproximou do corpo quente e o abraçou. Ele relutou em fazer o mesmo, alertando, sorrindo.
__ Estou todo suado.
__Não me importo. Só quero dizer, que mesmo diante de tudo o que se apresentou hoje, estou feliz ao teu lado. Vejo o quanto seus olhos brilham quando falo que posso estar esperando um bebê. Te fazer feliz para mim é o que importa.
__ Se sou importante para você, eu também quero fazer com que se sinta bem. Não acha melhor contatar o médico... ver o que pode ou não, no caso de estar esperando um bebê.
__ Vou fazer isso amanhã mesmo. - ela garantiu.
O toque do telefone dele os interrompeu. Yan retirou o telefone do bolso da bermuda, visualizando a chamada. Imediatamente recusou, o atirando em cima da cama. Sua expressão carinhosa mudou para uma de desagrado, se desvencilhando dela.
__ Vou tomar banho. - beijou o alto de sua cabeça.
Alana acionou o controle abrindo totalmente a cortina, deixando que a vista cheia de luzes, se mostrasse pelas vidraças.
Retirou alguns objetos de cima da mesa de canto, preparando para que ambos se sentassem ali para fazer a refeição. Juntou algumas roupas espalhadas aos pés da cama e seus olhos pousaram no celular dele. Virando o rosto para se certificar de que não apareceria, o pegou clicando no histórico de chamadas. Com olhos apreensivos viu o nome de Elen em duas chamadas. Mordeu a boca para aplacar seu ciúme.
Obviamente que Yan não iria atender um telefonema da gêmea na sua frente. O soltou no mesmo lugar e abriu a janela saindo para fora, deixando que a brisa da noite com cheiro marítimo invadisse suas narinas. Seus pensamentos voaram à Romênia. Sentiu saudades de Aisha. Esse era o horário que se reuniam ao redor da lareira para conversarem. Ela sempre tinha bons conselhos...Gostava de ouvir suas histórias.
Minutos depois, ele apareceu, passando os braços em volta de seu corpo.
__Agora sim, posso me esfregar em você.
__Adoro esse seu cheiro... - elevou a mão tocando em seus cabelos molhados.
__ Em breve, terá um perfume exclusivo para você também...com a sua personalidade.
__Bobagem ter tantos. Nem se vivesse duas vidas, conseguiria usar todos que estão no armário do banheiro. - sorriu, deixando a mão dele entrar pelo elástico de sua calcinha e acariciar sua fenda.
Ele arfou em seu ouvido, dizendo baixinho.
__ Terá um, que usará só quando estiver comigo...todas as noites...quero seu cheiro impregnado nos lençóis para quando estiver sozinho, me lembrar do quanto gosto de estar dentro de você.- beijou seu pescoço, ela se arrepiou.
__ Está com frio?- indagou zombeteiro. Sabia que ela estava excitava com seu toque.
__ Está me provocando...- viraram os rostos, quando ouviram a batida na porta.
Alana sem jeito saiu para abrir a porta, pegando a bandeja e agradecendo a empregada. Yan entrou em seguida, seu volume aparente demonstrava que estava louco por ela. Alana sorriu, mordendo o lábio inferior, disfarçando.
Henri tinha seguido a risca às ordens do patrão e Alana se deliciou com a salada grega e o salmão com legumes feitos com perfeição. Ambos comeram devagar, sem entrarem em assuntos do dia.
Algum tempo depois, ela atravessou o quarto, atirando o Kimomo em cima dele, subindo de gatinho no colchão, atravessando-se em cima de seu quadril, abaixando o corpo para beijá-lo. Yan correspondeu com paixão, se deixando levar por sua sedução.
__Faça amor comigo.- ela pediu, sussurrando em seu ouvido.
Sem pestanejar, as mãos de Yan contornaram sua cintura parando em cima dos dois montes firmes, acariciando os bicos rijos. Ele voltou a beijá-la, saboreando sua boca em busca de sua língua. Alana gemeu, quase sem respiração, quando ele apertou os mamilos entre seus dedos, causando descargas eletrizantes por todo seu corpo. Ela sentia seu volume e fazia questão se esfregar em cima dele. Rápido Yan a deitou e tomou posição por cima, se ajeitando entre suas pernas, explorando com a língua molhada a pele lisa da volta dos seios, descendo até seu umbigo, brincando ali. Era erótico, mas ao mesmo tempo romântico.
A calcinha foi descida e suas pernas afastadas, deixando sua entrada num ângulo perfeito para ser saboreada. Estremeceu sob olhar escuro, cintilante de desejo e viu Yan se perder entre seus recantos mais secretos, a levando ao ápice do prazer. Ainda em convulsões ele a penetrou devagar, se demorando dentro dela, voltando a atacar sua boca com volúpia.
Sem pressa, ele a amou como se quisesse ficar para sempre dentro de seu íntimo. Mas aos poucos ele foi aumentando as estocadas, parando, recomeçando até sentir na sua linguagem corporal, que o queria mais agressivo. E assim foi até corpo dela se contorcer, sua falta de ar a sufocar e sentir tocar as estrelas, num rompante de prazer. Alana arqueou o corpo, o abraçando com força, mordendo os lábios para não gritar. Yan veio logo, saindo de dentro dela, esguichando seu liquido em cima de seu ventre, transfigurado pelo êxtase.
Com a respiração ainda ofegando, ele passou o Kimono sobre sua barriga com delicadeza, a limpando. Sorriu, procurando seus olhos, se desculpando.
__ Acabei esquecendo o preservativo...Não podemos vacilar em não seguir a tabela.
__Acabei esquecendo completamente disso. - ela riu, cansada, o ajudando.
Yan se ajeitou nos travesseiros e a trouxe para cima de si, acariciando com ternura suas costas.
__ Foi ótimo. Me desligo do mundo quando estamos trancados nesse quarto.
__ Acho que ele se tornou nosso paraíso particular...Também me sinto assim...
Minutos depois, Alana o sentiu ressonar. O dia para Yan tinha sido cansativo, cheio de surpresas e era compreensível que depois de tanto esforço, pegasse no sono no meio da conversa.
Levantou a cabeça e sorrindo de canto, beijou seu queixo, puxou a coberta sobre seus corpos, dormindo também, aconchegada em seus braços.

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