Calmaria

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OHHH JULIANA foi daqui que pediram atualização?
Galera eu peço muitas desculpas mesmo pelo atraso, sério, mas eu tenho MUITOS motivos.
Enfim, como alguns aqui sabem, ano de vestibular pra mim, ai junta com a faculdade, as tarefas de casa, a pandemia, os surtos...
Pra vocês terem noção esse ano meu cabelo já foi: azul, rosa, verde, laranja e agora tá pixie.
Não vou mentir e dizer que não escrevi nada, eu escrevi muito, mas nada desse fandom e nada que eu achei que vocês fossem querer ver (minha insegurança reina...)
Mas eu me resolvi, terminei o namoro, arrumei a agenda e 'tô de volta escrevendo... Só quero conversar com vocês sobre o casal dessa história e sobre outras.
Enfim, boa leitura.

~*~ *~*~ *~*~ 


~*~ 19:40 Horas / Sábado ~*~

A música estava tão alta que Marinette podia ouvi-la da esquina. As batidas fortes ecoavam mesmo dentro do uber e a guitarra de Master of Puppets da Metálica retumbava em seu peito, sorriu sozinha, em sua opinião Luka estava fazendo muito bem para a Abelha Rainha de Paris.

O carro parou na frente da casa da chácara alugada para a festa e a confusão de luzes coloridas, fumaça, música e gritos por algum motivo a fez aumentar o sorriso. Tinha um ótimo pressentimento sobre todo aquele final de semana.

— Mari! — ouviu o grito animado de Chloé antes de poder vê-la, o que na verdade não demorou muito, pois ela logo apareceu, bem diferente de tudo o que a azulada poderia imaginar. O shorts preto e curto de paetês contrastava com a blusa amarela de gola alta, sem mangas, os longos cabelos dourados preso num altíssimo rabo de cavalo e nos pés um chinelinho com brilhantes que Marinette duvidava serem simples strass. Talvez ela não estivesse assim tão diferente, só mais relaxada que o habitual.

— Parabéns Chloé, — disse já estendendo uma sacola média, que foi agarrada pela outra, que indo contra a lógica passou a alça da mesma pelo braço enquanto abraçava a mestiça. O cheiro de álcool chegou forte a suas narinas e ela atribuiu o comportamento... meigo, da loira a isso.

— Que bom que você veio, acho que praticamente todos os jovens de Paris estão aqui. — Marinette rolou os olhos pelo local, pela casa — que mais parecia um hotel —, apinhada de adolescente e jovens adultos aparentemente bêbados; dançando; quase transando, da bagunça, nas diversas bebidas, provavelmente até mesmo drogas. — Me dá isso, — Chloé disse já retirando as coisas da mão da outra, — JEAN JAQUES! — num piscar de olhos o homem alto e magro, que ostentava um bigode peculiar, já estava lá pegando as coisas da azulada. — Trouxe biquíni né? Vai se jogando na piscina, acho que o Adrien já 'tá por lá.

Bastou isso para que alguém gritasse pela filha do prefeito e ela saísse de perto da Dupain-Cheng tão rápido quanto havia aparecido.

Tocava agora Smells Like Teen Spirit, da Nirvana, mas a felicidade de Marinette não durou muito, já que mal a música chegou a sua metade foi trocada por alguma música eletrônica que a garota não reconhecia. Talvez do XY. Soltou um suspiro já cansado, tentando ficar feliz por estar numa festa com todas as pessoas da sua idade que ela poderia conhecer, rezando para que Hawk Moth decidisse tirar uma folga e já pensando na dificuldade que seria encontrar um conhecido ali.

Passou por alguns colegas, conseguiu cuprimentar alguns, até conversar com certos amigos, outros ela nem mesmo se atreveria a tentar, como Nathanael que estava numa pegação muito louca com Marc, com quem mantinha um relacionamento semiaberto, e uma garota que Marinette não conhecia.

Chegou, finalmente, na cozinha do local — que era a nível industrial — pensando sobre poliamor. Achava bem interessante, como um todo, o conceito de trisal ou até mesmo de mais pessoas, de ter maturidade para lidar com o ciúmes e o fato de amar mais de uma pessoa de uma só vez. Terminou se perguntando se se daria bem com esse tipo de relacionamento ou se tudo o que faria seria surtar.

Minha Dona | marichatOnde histórias criam vida. Descubra agora