Confusão

2.9K 225 253
                                    

Oi garera, tudo belezinha?
Desculpa mesmo pela demorinha gente, mas esses dias foram realmente cheios para a minha pessoa...
Bom, há nesse capítulo um dialogo que realmente não existiria. Mas eu tive um dialogo parecido com um familiar meu esses dias e quis colocar ele ai. 'Tô pedindo a Deusa 'pra que entendam.
Enfim, avisem qualquer erro, boa leitura e espero que gostem ^^


~*~*~*~

~*~ 19:33 Horas da noite / Terça-Feira ~*~

A forte luz fez com que seus olhos cerraram-se antes de arregalarem-se. Sentia seus lábios abertos enquanto sua mente trabalhava para colocar todas as peças no lugar.

— Marinette, você...

Ela apreciava o cafuné um tanto diferente que era feito de bom grado em seus cabelos de reflexos azulados. Os longos dedos não apenas passeavam pelos fios, ora penteando-os hora embaraçando-os, como também enrolavam-se ali antes de fazer tudo de novo. Era bom.

Assim como o colo que estava recebendo, além da compreensão que jamais pensaria ter visto.

Luka estava sentado na cama da azulada, as costas apoiadas nas duas paredes onde a cama se encostava, as pernas pendendo para fora do colchão, enquanto Tikki devorava seus cookies sobre uma de suas coxas cobertas pelo jeans rasgado de lavagem escura e Marinette mantinha a cabeça apoiada na outra, o corpo deitado sobre o restante do móvel.

Passado o pavor inicial de ter visto a garota deixar de ser Ladybug bem diante de seus olhos, ele gaguejou milhões de desculpas e deu as costas, não era para ele ter visto aquilo e o Couffaine tinha plena noção de que o certo a se fazer seria fingir que nada acontecera. Mas Marinette foi em disparada atrás dele, as gordas lágrimas caindo dos olhos enquanto ela intercalava entre desculpar-se com o ser — que o rapaz já sabia ser um Kwami — dizendo que não queria deixar de ser Ladybug e tentar falar com Luka, implorando para que ele não contasse nada.

Diante da garota prestes a ter um ataque de pânico, possivelmente uma nova vítima do próprio Hawk Moth, ele respirou fundo tomando as rédeas da situação, indo pelo caminho mais lógico que conseguiu pensar ao dizer com o tom mais gentil que pôde:

"Que Ladybug? Eu não vi nada, Marin."

A garota caiu ao chão, de joelhos, ainda chorando e antes que ele pudesse completar um passo para ajudá-la Tikki prostrou-se a sua frente, os gigantescos olhos azuis encaram ferozes os ciano, e Luka não evitou dar um passo para trás diante de ser desconhecido que o encarava ferrenhamente, avaliando-o até a alma.

Ela acompanhou de perto a amizade deles desde que Marinette o havia conhecido, o rapaz que possuiu o poder de voltar no tempo e não se deixou corromper por isso.

— Acho que podemos confiar nele. — Decretou ela por fim, suavizando a expressão e saindo da frente do rapaz que correu para acudir Marinette.

Pegou-a nos braços, a levando para cama, tentando acalmá-la enquanto Tikki explicava para ele por alto o que era e o motivo do desespero da azulada. E agora estavam ali, com a Dupain-Cheng ainda fungando de vez em quando.

— Você é o humano mais estranho que eu conheço.

Luka encarou a Kwami de joaninha, que já terminava seu doce, com as sobrancelhas erguidas e com divertimento.

— Por quê?

— Eu nunca encontrei um humano que não tenha ficado curioso sobre tudo com relação a nenhumas das Ladybugs, isso... é estranho. — O Couffaine suspirou, soltando uma risada enquanto encostava a cabeça na parede atrás de si.

Minha Dona | marichatOnde histórias criam vida. Descubra agora