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Finneas x

Se no meu passado, eu tivesse a oportunidade de dar uma olhada no meu futuro, eu com certeza não chegaria onde eu estou agora.

Minha namorada aparentemente é uma psicopata que tortura e mata pessoas sem dó, eu roubo bancos ao lado dela e minha irmã está sendo "torturada" pela líder de uma das gangues mais conhecidas da América.

Eu com certeza teria tomado outro rumo.

— A polícia está a caminho! — Claudia gritou nervosa ao meu lado.

Os capangas da minha namorada entraram no carro com os sacos de dinheiro e eu pisei no acelerador, seguindo uma rota conhecida por mim.

Minhas mãos suavam e eu segurei forte no volante do carro.

Se desse errado, se a Billie se machucasse seria tudo minha culpa.

Claudia percebeu meu nervosismo e segurou firme em minha coxa, dizendo com o olhar para que eu me acalmasse.

Os caras atrás estavam ocupados demais comemorando para perceber o que acontecia entre nós dois.

No meio do caminho, antes que pudéssemos chegar perto da casa de Kiana, vimos o carro atrapalhando nosso caminho.

— Por que parou? — Carlos, um dos caras que estavam atrás perguntou.

Eles olharam para frente e viram o carro.

— Dê ré — mas quando eu fui fazer isso, outro carro apareceu atrás.

— Que merda! — Kaio, um outro cara disse, segurando forte o dinheiro nas mãos — Kiana não mandou pegar a rota menos movimentada —

— Eu fiz o que ela mandou, não tenho culpa — Claudia se defendeu, mexendo em seu notebook.

— Saíam do carro! — a voz de Dahra foi ouvida, interrompendo toda a discussão dentro do carro.

— Não, não saí. Eles não vão atirar, os Guerilla não fazem isso. Vou ligar para pedir reforços —

Olhei de relance para Claudia.

— Merda, sem sinal —

— Não vou mandar de novo! — e com isso, Dahra saiu do carro, puxando Billie pelos cabelos.

Espero que ela não esteja machucando a minha irmã.

— Ela quer o dinheiro — eu disse olhando para os três atrás de mim.

— Não podemos dar o dinheiro pra ela. Eu tenho medo da Guerilla, mas tenho mais medo ainda de Kiana —

— Vou contar até dez! — Dahra começou a contagem.

Peguei o dinheiro deles e saí do carro com braços levantados.

— Não! Não dê o dinheiro — Carlos gritou, saindo também.

Holding the gun •Billie Eilish• |✅Onde histórias criam vida. Descubra agora