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Dahra Guerilla x
— Que cara é essa de quem comeu e não gostou? — Silvia perguntou enquanto eu me olhava no espelho do meu quarto.
Era a terceira vez que trocava de roupa e não gostava do resultado. Eu sabia que não seria um encontro, eu só iria falar com as strippers e chamei Billie para me acompanhar, mas eu queria ficar apresentável do mesmo jeito.
— Cara de quem comeu — Zoe disse ao lado da minha prima e as duas riram.
— Ah! A Billie não retribuiu, é isso? — Silvia disse.
Lhe olhei balançando a cabeça em negação.
— Ela retribuiu e muito bem, sem contar que ela vai ter a oportunidade de fazer mais quando ela quiser. Estou a disposição — pisquei para as duas.
— A cara de quem vai dar muito para a minha amiga — Zoe me zoou de novo, dando um tapa de leve nos ombros de Silvia.
— Eu pensei que tu fosse ativa, mulher — Minha prima se levantou, me fazendo dar uma volta.
Eu olhei para o meu corpo através do espelho, finalmente gostando do que eu estava vendo.
— Nem ativa e nem passiva... Apenas gostosa —
Billie me fazia questionar até a minha posição durante o sexo.
Dina passou pela porta e se jogou na cama, bufando alto.
— Conseguiu falar com o Finneas? — ela perguntou sem olhar para mim.
Ela estava preocupada com a Claudia, e até eu estava, infelizmente não tinha nada que pudéssemos fazer a respeito. Pelo menos, não por enquanto.
— Não consegui, Di. Mas eu estou fazendo o possível, conversei com Billie, possíveis lugares que ele poderia ir, tipo academia, restaurantes, ir visitar os pais. Ele não apareceu em nenhum desses lugares essa semana — terminei suspirando.
Era tão ruim me sentir vulnerável, sem saber o que fazer, o que esperar.
— Você não acha arriscado? Sair com a Billie assim, ainda mais levando em conta de que a Kiana tem aparecido no clube — Dina disse.
— Eu pensei nisso, mas eu disse que iria até lá na frente de todos, a essa hora o infiltrado já deve ter dito a ela —
Peguei minha pistola, a carregando e depois a colocando na cintura.
Minhas primas e Zoe me olhavam atentas aos meus passos, e quando eu acabei ficamos em silêncio.
— Estou indo, me desejem sorte — abri a porta e dei caminho para que elas passassem.
Elas entenderam e saíram, Zoe e Silvia foram andando, e Dina ficou ao meu lado, esperando eu trancar a porta.
— Eu vou fazer o possível para saber se a Claudia está bem. Eu te prometo — Dina balançou a cabeça em concordância, me abraçando logo depois.
