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Tw: tortura e... Só

Um dia eu aprendo a fazer alerta de gatilho, me desculpem

Um dia eu aprendo a fazer alerta de gatilho, me desculpem

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Claudia Sulewski x

Era a quarta vez que eu olhava aquelas câmeras de segurança, tentando seguir o carro que eu achava ser de Kiana, mas sempre quando chegava no centro, eu o perdia pela quantidade de carros iguais que apareciam ali.

Estava fazendo todo o possível para ajudá-los. Eles arriscaram a própria vida pela minha, eu precisava fazer mais do que ficar aqui sentada, esperando que algum milagre acontecesse.

O relógio ia marcar uma da manhã, a casa agora tinha dois estados de espírito. Briga durante a manhã, silêncio durante o restante do dia.

Deixei o notebook de lado por um tempo, massageando as têmporas com a ponta do dedo, tentando em vão aliviar a dor de cabeça que me assombrava.

— Tudo bem? — ouvi a voz de Dina e assenti.

Ela se sentou ao meu lado, vendo que mais uma vez eu via aquelas gravações.

— Sabe que precisa descansar, não é? Ficar assim tão focada só vão trazer consequências negativas —

— Eu só... Fico pensando nas coisas que sua prima falou. Sobre Finneas e tudo mais — gesticulei a vendo se remexer no sofá ao meu lado — Ela tem razão, se não fosse por ele, não estaríamos nessa situação —

Di ficou em silêncio, me ouvindo e depois suspirou.

— Sabe o que eu acho? — neguei — Acho que todos estamos descontando no Finneas, estamos o culpando por uma coisa que não é totalmente culpa dele. Nós decidimos roubar Kiana naquele dia, Dahra começou com esse lance de vingança, tio Austin deu a ideia de trazer Zoe e Billie para cá, Isaac nos traiu por sei lá qual motivo. Todos temos uma parcela de culpa pelo o que está acontecendo —

Eu fiquei em silêncio sem saber o que dizer.

Dina tinha razão.

Ela viu que eu não ia responder e se levantou.

Me levantei também, a puxando para um abraço.

Faz anos que eu não tinha uma amiga assim igual ela. Alguém que pudesse me dar um aviso quando eu errasse, que me protegesse e me ajudasse.

— Obrigada, por tudo. Você é uma grande amiga — ela escondeu o rosto no meu pescoço, rodeando os braços na minha cintura.

Era uma sensação boa de proteção, que eu queria que durasse pra sempre. Infelizmente o trabalho me chamava.

Me soltei dela, sorrindo e voltando a me sentar, pegando o notebook mais uma vez.

— Você não vai parar agora não é? — neguei rindo — Então, vamos fazer isso juntas. Já volto —

Holding the gun •Billie Eilish• |✅Onde histórias criam vida. Descubra agora