Capítulo 5

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 Waverly Earp

Analisando a vítima percebi que ela tinha sido dançarina quando jovem, pois tinha desgastes nas articulações talotarsal e tinha calos nos dedos superiores. Pensei nela sendo uma bela bailarina, foi quando percebi uma fratura no seu escafóide. Provavelmente ela tentou se soltar. Tinha várias rachaduras nas costelas e fêmur devido à tortura e ao câncer avançado. Essa mulher sofreu e muito antes de morrer, pensei. Resolvi sentar um pouco e escrever meu relatório sobre a vítima quando ouço uma batida na porta era o oficial Doc.

- Dra. Earp, trouxe um café. Achei que seria de bom grado. Disse gentilmente.

- Obrigada! Sim é de ótimo grado. Coloquei minha mão sobre o pescoço quando eu vi que ele me observou.

- Cansada Dra.? Perguntou

- Um pouco, mas não tenho tempo pra descanso. Temos um crime para resolver. Respondi.

Continuei o relatório, Doc se sentou na cadeira de frente para mesa onde eu me encontrava e disse.

- Por quê ossos? perguntou curioso.

- Nunca ninguém me fez essa pergunta... continuei. Pelo fato que perdi meus pais muito cedo, nunca consegui entender o que houve com eles e passei a querer respostas sobre tudo. E os ossos me dão as respostas que preciso.

- Meio bizarro, mas é compreensível.

Dei um sorriso e ele se levantou e saiu. Terminei meu primeiro relatório, levantei e fui analisar a vítima número 2. Observei que era um homem de aproximadamente 24 anos,1,85m, jovem. Continha marcações nos pulsos e tornozelos, como ambas as vítimas, percebi um porte atlético... a tíbia esquerda possuía um pino e tinha uma platina. Deveria ter sido jogador de futebol americano, pois possuía múltiplas fraturas em vários ossos. Resolvi pegar um alicate e arrancar a platina, talvez contivesse um número de série, quem sabe isso ajudaria a identificar a vítima. Consegui arrancar a platina e coloquei no álcool. Foi quando percebi passos em direção ao laboratório e ouvi a voz do Dolls

- Dra. Earp, essa sua assistente.

Observei uma mulher alta, de cabelos ruivos e meio distraída, mas com uma beleza de perder o fôlego, tinha os lábios mais belos que eu já vi na vida. Foi quando Dolls a chamou.

- Dra. Haught, tudo bem? Disse Dolls

Ela continuou me olhando então respondeu.

- Sim, me desculpe... O que dizia? Disse a Ruiva agora para o Dolls

- Esta é a Dra. Earp.

Ela estendeu a mão em cumprimento, mas recusei por causa das luvas e segui o protocolo de trabalho, foi quando eu disse:

- Espero que não seja distraída enquanto estiver me auxiliando. Falei e me virei de volta para os corpos, ela fez uma cara rude e respondeu.

- Isso não será um problema, sou muito concentrada no meu trabalho. Num tom seco.

Bom vou diexar as duas trabalhem. Diz Dolls  mas nem me virei de volta e continuei minha análise sobre a vítima. A Dra. Haught veio em minha direção.

- O que precisa que eu faça? Perguntou.

- Bom, precioso que você encha o tanque para prepararmos o corpo para maceração.

- Ótimo! Algo mais? Disse enquanto abria a torneira.

- Sim, pode pegar aquela maleta ali e pegar um liquido gelatinoso.

Wayhaught (Ossos da discórdia ) EM REVISÃO DOS ULTIMOS CAPITULOSOnde histórias criam vida. Descubra agora