Cinco.

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Noah Pov.

Eu não queria aceitar, não queria mesmo. Eu acho que a coisas mais desprezível do mundo usar uma pessoa, ainda mais de forma egoísta.

Mas eu não tenho outra escolha. Não tenho mesmo.

Eu já tentei de tudo para conseguir o dinheiro mas parece que tanto mais eu me esforço mais longe de conseguir juntar dinheiro eu fico

Ontem eu recebi uma ligação dos agiotas ameaçando a minha família, e que ele iria me dá mais três dias para pagar tudo.

Mesmo se eu trabalhasse feito louco durante esses três dias eu não conseguiria pagar.

- Está falando sério? - Any me pergunta surpresa.

- Estou, Quando vai me dá o dinheiro? - Pergunto.

- Calma. - Any diz levantando as mãos. - Você já concordou, certo? Não pode voltar atrás.

- Eu já decidi, mas eu tenho algumas condições. - Digo.

Eu vou ser um babaca, mas eu quero fazer o máximo possível para que ela não se machuque tanto.

- Quais? - Ela me pergunta.

- Podemos nos encontrar depois da escola, para conversar direito sobre isso?

- Claro. - Ela sorri. - Obrigada Noah.

Não precisa me agradecer para ser babaca.

Me afasto deles indo até a sala da Senhora Miller.

Fico surpreso em vê-la ali, sentada na cadeira de sempre, não a vejo desde aquele dia.

Observo como ela está com dificuldade de pegar as coisas na mochila, por causa do gesso no braço. Uma caneta cai e ela tenta se abaixar para pegar mas não consegue e o caderno cai também fazendo ela bufa de raiva.

- Eu te ajudo. - Me aproximo dela, me abaixando e recolhendo as coisas no chão.

Encontro seus olhos quando levanto, seu olhar é uma mistura de confusão e surpresa.

- Obrigada? - Ela me pergunta.

- Não foi nada. - Digo. - Como está o seu braço?

- Bem, queria agradecer pela sua ajuda no outro dia.

Agora eu me Sinto um idiota por ter que fazer isso com ela.

- Não precisa agradecer. - Digo.

- É... Eu queria mesmo falar contigo sobre a experiência.

- Pode falar. - Digo sentando do seu lado, ela estranha mas não diz nada sobre o meu ato.

- É... Como pode ver, eu não posso usar as minhas duas mãos, então você tem que fazer a experiência por nós dois. - Ela diz meio envergonhada.

- Não tem problema, eu já tinha imaginado isso. - Digo. - Podemos conversar sobre isso amanhã depois da escola?

- Amanhã? - Ela me olha confusa.

- É, Hoje eu tenho uma coisa para fazer, e amanhã você pode me ajudar a aprender como funciona. - Explico.

É uma boa oportunidade para me aproximar dela.

Ela me encara juntando as sombrancelhas.

- O que foi? - Pergunto.

- Você pode pesquisar na internet, como eu fiz. - Ela diz.

Ela é esperta.

- Mas eu não sou muito bom em aprender, é melhor alguem me ensinar pessoalmente. - Digo. - Não quer que eu faça direito?

A Boyfriend For My Sister. -  Completo✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora