Estamos chegando aos momentos finais!!! Foram tantas emoções! Agradeço tanto os que acompanham a estória! Fico ainda mais agradecida aos que dedicam um pouco do seu tempo para comentar e curtir os capítulos. Vocês são incríveis!!! Mas vamos continuar. Esse capítulo promete muitas emoções!🤩🤩
Trilha sonora para esse capítulo.
Quando as portas do elevador se abriram, demos de cara com uma ampla suíte. Móveis luxosos e um cheiro agradável de rosas. Havia uma mesa para refeições, uma Tv grande e um sofá que parecia bastante confortável. A cama era tão grande que caberia um batalhão em cima dela. Eu ri do meu próprio exagero.
- Você está com fome? Se importa se eu pedir um jantar?
- Eu não me importo. Não estou com apetite, mas te acompanho.
- Você precisa se alimentar. Vou pedir pelo menos uma salada de frutas, sei que você gosta.
- Tudo bem. - Ele assentiu e foi para o telefone do quarto fazer o pedido. Eu me sentei no sofá e esperei por ele em silêncio. Eu estava ansiosa para saber quais eram as tais verdades duras. Eu queria entender toda àquela história. Talvez isso me traga a paz que tanto necessito. Ele terminou de fazer o pedido e veio sentar-se junto a mim. Eu olhei em seus olhos e perguntei em um fio de voz. - Beto, o que você tem para me contar? O que fez você fazer o fez com a minha família?
- Kate, eu estou muito receoso. Você...
- Não precisa temer coisa alguma. Apenas me conte, por favor. Apenas não esconda nada. Conte-me tudo que houver para contar.
- Não quero que tenha uma memória ruim do seu pai, mas eu não tenho como me explicar sem comprometê-lo, nem a Sara.
- Apenas diga. - Eu vi o medo em seus olhos. Tomei sua mão que agora estava muito gelada. Eu também estava com medo. Vez ou outra sentia um arrepio subir pelo meu corpo.
- Vamos ao início então. Meu pai biológico é o Lucio Fernão.
- O quê?! - Eu levei um choque. Um susto gigantesco. O Beto é filho do Lucio, irmão do Leonardo e do Marco. Eu estava tão espantada que mal conseguia pensar. - Como você descobriu isso? Você tem certeza?
- Sim. Um detetive descobriu tudo. E naquele dia em que estava conversando com a Maria, ela confirmou. Ela viu tudo acontecer.
- Não acredito! Você e o Leonardo são irmãos... - Ele se virou para frente pensantivo.
- Biologicamente sim.
- É que quando você o viu lá em casa deu a entender que não o conhecia... estava fingindo?
- Não. Olha, eu somente vi o Marco e o Leandro numas fotos que o detetive me mostrou. Mas o Leandro mudou bastante. Ele era bem diferente. - Isso era verdade. Eu sou testemunha dessas mudanças, já que somos amigos de infância. Positivei com a cabeça e falei em voz fraca.
- Continua, por favor. - Ele me olhou, mas voltou a olhar para frente para retomar a história.
- O Fernando e o Lucio eram amigos de muitos anos. Assim como a Sara e a Linda Fernão.
- Sim. Desde antes de nós nascermos.
- Isso. Lucio teve um romance com uma empregada da casa. Era uma moça ingênua, vinda de um interior do Pará. Essa mulher é a minha mãe biológica.
- Então você sabe onde ela está?
- Kate, deixe-me continuar. Para que você compreenda tudo. - suas palavras saíram gentis, mas seu olhar era de uma dor profunda.
- Desculpe. Continue.
Ele assentiu e prosseguiu.
- Quando essa moça engravidou, Gertrudes era o nome dela. Quando ela engravidou de mim, Lucio começou a ameaçá-la. Então ele e seu pai tiveram uma ideia, com o apoio de suas esposas. Pois o plano era evitar um escândalo. Você sabe o que os seus pais e o que o Lucio e a sua esposa representam para a nata paulistana. Então a Sara conversou com a minha mãe e ofereceu um lugar para ela ficar durante a gravidez, já que a Linda a tinha expulsado de casa, e o Lucio não queria se responsabilizar pelos seus atos. Em troca ela teria que me doar. Sara estava com a ideia fixa de ter um filho e não conseguia engravidar. Minha mãe aceitou, pois se viu sem saída. O tempo se passou, tudo corria como planejado. Mas um dia minha mãe decidiu não me entregar mais para Sara. Ela conheceu uma pessoa que a instruiu a procurar a justiça em busca dos meus direitos como filho do Lucio. Essa pessoa trabalhava em sua casa na época. Ela disse a minha mãe que ela poderia me criar e o Lucio teria que ajudá-la com as despesas. Então minha mãe falou para Sara que não me entregaria mais. Foi daí então que as ameaças começaram. Sara em primeiro disse que não protegeria minha mãe se o Lucio tentasse fazer algum mal a ela ou a mim. Mesmo assim ela não desistiu da ideia de ficar comigo. Então foi a vez do Fernando ameaçá-la. - Eu já sentia uma dor enorme no peito. Como meus pais eram desumanos. Como puderam fazer algo assim com uma moça indefesa. Grávida. O Beto olhou para mim preocupado. Eu já chorava em silêncio. - Quer que eu pare?
- Não. Por favor. Conte-me tudo. - Ele respirou profundamente e continuou.
- Você tem certeza disso? As coisas são muito... - Ele pareceu não encontrar uma palavra para descrever. Mas eu compreendi. Tomei sua mão na minha. E com a mão livre limpei meu rosto.
- Tenho plena certeza. Continue. - Ele assentiu e continuou. Enquanto falava, alisava minha mão. Parecia um conforto para ambos.
- Como nenhuma das ameaças pareciam surtir efeito, chamaram o próprio Lucio para pressioná-la. Então um dia ela tentou fugir. Mas você sabe como sua casa é. Como a gestação já estava muito avançada, ela não conseguiu. Então a Sara e o Fernando à tracaram em um quarto. Colocaram dois seguranças do lado de fora do quarto e uma enfermeira junto com ela. Disseram que se ela tentasse fugir outra vez e conseguisse, que eles mesmos iriam atrás dela. Disseram que já tinham investido muito tempo e dinheiro com ela, e não permitiriam que fugisse. Ela não tentou mais uma fulga, mas vivia angustiada e chorava todos os dias. Depois de uns poucos dias ela entrou em trabalho de parto. Não à levaram para um hospital, por medo dela falar o que estava vivendo. Por ser um cárcere. Infelizmente parto se complicou. Daí então chamaram uma médica, que não conseguiu ajudar em quase nada. E ainda foi conivente com tudo em troca de dinheiro. Eu nasci, mas minha mãe morreu. Ela não resistiu ao sofrimento. - Ele se emocionou, mas limpou a lágrima rapidamente e recomeçou. - Uns anos depois, pelo que a Maria me disse, os seus pais e o Lucio decidiram me mandar para o exterior. Para que eu crescesse longe de todos. E acredito eu, para que tudo caísse no esquecimento. Mas eu descobri tudo. A família do Leandro me ajudou a descobrir. Eu enlouqueci, Kate. Eu só pensava em me vingar. Eu só queria ter justiça por minha mãe. Eu poderia ter vivido ao lado dela, experimentado um lar. Você não imagina como isso me feriu por dentro. Então eu planejei algo que pudesse feri-los onde mais doeria. Eu queria fazer sua família ficar vulnerável, queria que a nata os desprezassem por serem falidos. E faria o mesmo com meu pai biológico, eu mostraria para ele que o que ele fez não ficou impune. Mas aí eu encontrei você. Lutei muito para não te amar. Fugi como um louco, mas de nada adiantou. Você entrou em mim e não tenho mais como lutar contra isso. Mas o resto você já sabe. Eu não conseguia mais segurar o plano contra o Fernando. Esse já estava consumado. Mas decidi não me vingar do meu pai biológico. Você me lembrou de quem eu sou na verdade. Não quero ser consumido pelo desejo de vingança. Embora eu tenha camuflado isso de justiça. - Eu me levantei e caminhei até a janela. Eu estava ficando sem ar. Eu temi estar enlouquecendo, pois senti uma pressão na minha cabeça. A minha única reação foi chorar copiosamente. Que pessoas nojentas. Asquerosas e maldosas. Quem os vê não imagina. - Kate, você está se sentindo mal? Amor fala alguma coisa. - Ele tentava me virar para ele - Olha para mim. Respira, por favor. - Eu não disse nada. Apenas o abracei. Eu estava enojada da minha família. Monstros bem vestidos. Agora eu compreendia tudo. O Beto era uma vítima, assim como a mãe dele foi uma vítima. - Kate... - Ele se afastou para olhar qnos meus olhos. - Precisa ir ao médico? - Eu tentei me acalmar, depois de respirar várias vezes de forma mais demorada buscando a calma, eu negativei para a sua pergunta. - Me perdoa por todo mal que eu fiz... eu sei que o Fernando...
- Beto, para! - Finalmente consegui falar. - Meu pai morreu devido a uma fatalidade. Não se culpe mais. - Meus sentimentos pelos meus pais estão uma mistura de nojo com revolta. Estava me sentindo estranha, pois o luto estava em silêncio dentro de mim. Que o meu pai sempre foi um homem frio e calculista, eu já sabia. Mas a mamãe e a Linda participaram dessa barbárie contra uma inocente e vivem tranquilas como se nada tivesse acontecido. Minha mãe ainda tem coragem de falar qualquer coisa que seja contra o Beto. Não tem pudor. Senso. Eu não sei como vou olhar para ela novamente. E por que meu pai mandou o Beto voltar? Essa era a minha maior dúvida agora. E a minha mãe? Por que estava tão empolgada com o retorno dele se foi decido pelos três que ele deveria partir para longe? Ainda tem a retirada de sobrenome. Tantas perguntas sem resposta. Eu olhei para ele e falei entristecida - Eu quem peço perdão por ter te acusado injustamente. Minha família mereceu falir. O que fazemos aqui, pagamos aqui. Eu estou enojada por pertencer a essa família. Agora eu entendo seu sentimento.
- Mas você é inocente. Você, meu amor, pagou por um crime que não cometeu.
- Eu fiquei angustiada, não nego. De repente tudo desmoronou na minha frente. Não somos mais riquíssimos, mas o Lucio se ofereceu para dar um jeito na situação das empresas. Eu sei que perdi meu pai, na verdade ele se foi ainda estando em desavença comigo. Eu acho que nunca estaríamos em entendimento. Mas eu fui agraciada, eu consegui realizar o meu sonho. Consegui o contrato que tanto desejei.
- Sério? Você conseguiu? - Ele abriu um sorriso largo. Seus olhos brilharam. - Eu não duvidei que conseguiria. Você é linda e talentosa. Ninguém seria tolo em perder alguém como você. - Eu enxuguei as lágrimas que escaparam e sorri constrangida.
- Obrigada. Você sempre muito gentil.
- É a verdade. Então Kate, o que pensa em fazer a partir de agora?
- Eu estou chateada com minha mãe. Agora fico muito grata a Deus por ter que sair daquela casa. Eu estou realmente enojada com o que descobri. Não vou confrontá-la nesse momento. Ela está realmente triste. E eu imagino que esteja sofrendo profundamente.
- Imagino. Mas não nutra sentimentos ruins por seus pais. Eu não lhe contei para isso. Eu contei para que você entendesse o que passou.
- Como isso é difícil, Beto. Eu sei que sua intenção não é essa, mas como não se sentir mal com tudo isso? Foi um assassinato. Não adianta enfeitar as coisas. Tanto minha mãe quanto a Linda fingem ser algo que não são. E meu pai e o Lucio... Não vou nem comentar. Tenho certeza que minha mãe nunca vai assumir seus erros. Ela colocar a culpa em você vai ser a maneira mais fácil de enfretar isso tudo. Mas ela não se lembra que matou uma jovem inocente e não foi um acidente. - Ele olhou para frente, como que refletindo nas minhas palavras.
- Você está certa. E fico feliz que tenha me entendido.
- A Maria sabe dessas coisas também?
- Sabe de tudo com detalhes. Mas se calou por medo.
- Eu a entendo. - Eu caminhei de volta para o sofá e ele me seguiu se sentando junto à mim novamente- Me diga Beto, quais são os seus planos daqui para frente?
- O primeiro é receber o sobrenome do Leandro. Eu não vejo a hora de não ter mais o seu sobrenome. E você me entende, não é?
- Completamente. Quem dera eu também podesse mudar. - ele abaixou a cabeça com tristeza.
- Vou para a Inglaterra assim que for possível, pois é lá que vou ser "assumido" como irmão do Leandro. - ele deu um breve riso- . Sobre a empresa, ainda estou pensando onde vou colocar a sede. Estou até pensando em colocar um CEO no meu lugar e apenas ficar administrando de longe. Acho que me fará bem. E posso buscar outras coisas para minha vida. E... - ele olhou para mim com timidez. - Eu estava fugindo de você, mas eu não consigo. - Ele passou os dedos no cabelo e suspirou com cansaço. - Eu te amo, Kate. Por mim, lutamos por nossa relação. Eu não me imagino sem você. - Eu olhei para ele e senti que ele tinha toda a razão. Eu estava igual a ele. Até me perder na bebida eu me perdi na intenção de afastá-lo da minha mente e do meu coração, mas é inútil.
- Alberto eu te amo tanto. - Eu olhei para o chão pois temi o que iria perguntar. Temi sua resposta. - Não quero mais me afastar de você. Não quero te perder. Será que você conseguirá ter uma relação comigo mesmo sabendo o que minha família fez a você? - Ele não disse nada, apenas me abraçou.
- Minha bailarina, se você consegue me amar e me querer mesmo depois de tudo, eu dou graças a Deus, pois só ele sabe a tortura em que eu estou vivendo. - Ele me apertou em seus braços por um breve momento, mas logo depois se afastou e procurou meus lábios. Seu beijo era tudo o que eu mais queria agora. Mas quando nossos lábios iam se encontrar, alguém bateu à porta. Eu abaixei os olhos constrangida. Ele deu um pequeno ar de riso e respirando forte, se levantou.
- Deve ser o jantar. - Ele abriu a porta e um rapaz fardado entrou no quarto com um carrinho com duas bandejas em cima. Ele olhou para mim, e pela cara que fez, estranhou eu estar com o rosto inchado e os olhos vermelhos devido ao choro. Mas não disse nada. Colocou os pratos sobre a mesa e se virou para partir. O Beto lhe deu uma gorjeta e ele partiu sem dizer nada.
Eu me levantei e fui para junto do Beto, que já estava ao lado de onde seria meu lugar à mesa. Ele deu um leve sorriso e se aproximou de mim. Não disse palavra alguma. Somente me cercou a cintura e tomou minha nuca na sua mão. Eu abracei seu ombro. Ele se inclinou ligeramente e começou a depositar pequenos beijos em meus lábios. Eu cerquei seu pescoço fazendo com que nossos corpos estivessem ainda mais juntos. Nosso beijo foi se intensificando, ele mordia meu lábios e eu o seguia. Senti que matavamos as dúvidas, a saudade, a incerteza. Ele se afastou um pouco. Estávamos ofegantes. Seu olhar era intenso, tanto quanto o meu. - Eu te amo. Fica comigo? - Ele perguntou e me beijou em seguida. Com ainda mais paixão. Eu estava sentindo um sentimento tão intenso no meu peito. Passei os dedos pelos seus cabelos e fiquei na ponta dos pés para beija-lo e ficar ainda mais junto dele. Era como se quiséssemos fundir nossos corpos. Eu me afastei para respirar e falei com toda a intensidade e verdade que existia em mim.
- Fico contigo para sempre e ainda vai ser pouco tempo. - Eu dei um leve beijo em seus lábios. Ele sorriu para mim. Parecia mais aliviado.
- Se você concordar, podemos pular o namoro e ir direto para o noivado. - Eu dei um pequeno riso. Achei engraçado.
- Está me pedindo em casamento?
- Eu não faria isso sem um anel. - Ele se aproximou e me beijou outra vez. Que prazeroso era estar em seus braços. Seu beijo é tão saboroso que esqueço das minhas dores enquanto sua boca está na minha. Nosso beijo era apaixonado e intenso. Não saberia explicar o que ele me provoca, mas sinto uma vontade desesperada de sentir seu sabor, seu cheiro, seu toque em mim. Nos amávamos tanto que era impossível negar ou controlar. Ele se afastou e falou ofegante.
- Quero você todos os dias da minha vida. Não importa nada. Só quero você.
- Meu amor, eu também quero muito.
- Onde é o seu contrato? É aqui mesmo?
- Não. - Eu depositei os pés no chão e o olhei preocupada. - É na França. Isso será um problema para nós.
- De forma alguma. A Lusan não me importa, nada me importa. Eu já disse, coloco outra pessoa no meu lugar e administro remotamente. Não será um problema para ninguém. - Eu me soltei dele e falei com tristeza, pois me lembrei que eu não teria onde ficar na França, já que não pretendia mais aceitar os favores da Linda.
- Eu tenho um problema... Na verdade não sei se será.
- Do que fala? - ele puxou a cadeira para eu sentar, e sentou na sua em seguida.
- A Linda me convidou para dividir a casa com o Leonardo. Ele também conseguiu o contrato. Mas agora eu não quero mais ir para a casa deles. Não conseguiria. E não sei como farei para...
- Meu amor, nem em pensamento você vai ficar com eles. Você vai viver comigo. Vou com você até a França, alugamos alguma casa ou apartamento. Te deixo acomodada e com tudo bem organizado e depois vou para a Inglaterra resolver esse assunto do meu sobrenome.
"Morar juntos?" Eu pensei extasiada. Eu só temi não estar pronta para uma relação tão íntima. Mas eu queria muito estar com ele. Não tentaria sabotar isso.
- Suas aulas vão até qual semana de dezembro?
- A primeira. Eu pretendo não reprovar em nada. - Eu dei um pequeno riso.
- Eu vou entregar o Tcc e logo estarei livre. Então vou ao EUA, preciso ver alguns investidores. Mas prometo estar indo com você na 2 semana de dezembro para a França. - ele tirou a tampa do seu prato. Eu o segui. Começamos a comer. Eu estava um pouco mais entusiasmada.
- Beto, você pode mesmo colocar outra pessoa na direção? Não quero atrapalhar.
- Posso e vou. Eu já queria isso. Quero fazer outras coisas. Além do que, você é o mais importante para mim. Eu te amo muito. Não vou desistir de nós. Eu iria até para o Iraque.
- Lá não tem ballet, eu acho. - Nós dois rimos.
- Estou tão orgulhoso de você. Conseguiu um contrato internacional. Você sabe o quanto isso é difícil?
- Sim. A Brenda também conseguiu.
- Vocês ainda são amigas?
- Não. Somos colegas. E eu vou manter ela longe de você. - Eu apontei o garfo para ele e ele deu uma risada gostosa.
- Ela não é uma boa amiga, pelo menos é o que aparentou. Então você faz bem em deixar as coisas no coleguismo. - Ele olhou para mim prolongadamente e sorriu. - Estou em paz com você aqui. Como fico grato por tê-la aqui.
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Fragilidade ( EM REVISÃO)
RomanceCaro leitor, imagine estar no último ano da sua colégio e da Academia de dança e desde sempre sofrer pressão dos pais para ser sucessora no grupo empresarial, o que faria? Largaria seu sonho e viveria o que seus pais impuseram? Alberto também tem um...