NICHOLAS
São dez horas e trinta minutos da noite, quando termino meu treino. Ninguém está no gelo, além de mim. Motivo? Fui horrível hoje, não consegui marcar nenhum ponto, minhas defesas foram horríveis e meu ataque pior ainda. Resolvi treinar mais tarde que todos, para poder relaxar e aprimorar meus dons.
Estou cansado, não nego. Passei duas horas patinando, tentando melhorar minha velocidade. Dylan e Ian disseram que eu estava muito lento. A pior coisa de treinar sozinho, é que não tive ninguém para roubar o disco e driblar, tive que imaginar meus oponentes. Triste. Espero que minha imaginação tenha sido o suficiente para me fazer melhor.
Hoje, eu fui tão ruim, que até Jonah reclamou do meu desempenho. E olha que Jonah não é de reclamar, quando alguém está mediano – Dylan faz isso –, ou mais ou menos ruim – Dylan e Ian fazem isso. Jonah é o cara que só elogia, e chama atenção quando a pessoa tá a pior de todas. E bom, pelos comentários dele, não julgo que eu tenha feito o melhor treino de todos.
Entro no vestiário, estou sozinho, ou era o que eu achava, até que eu vejo uma silhueta parada na frente do meu armário.
— Quem tá aí? – perguntei, com a voz grave, uso esse tom para assustar as pessoas. Ergo o taco, pronto para dá um sacode em quem quer que seja. — Bora porra! Responde – gritei. Espero que não seja nenhuma pegadinha dos meninos do time.
— Não sabia que você era tão furioso – reconheço essa voz. Oh, se não reconheço. Sonho com essa voz gemendo, todo santo dia.
— Lucas – deixo meu tom mais calmo e doce, só uso esse tom com ele. Mal consigo ver ele, a escuridão no vestiário é enorme, mas minha imaginação fértil pensa nele pelado, e meu pau já começa a endurecer.
Ainda quero dá um sacode em Lucas, mas é um sacode diferente. Um sacode de piroca. Porra, faz tempo que não fodo Lucas.
— O que você tá fazendo aqui? – perguntei, jogando meu taco para longe.
Ele se aproxima, passos sensuais e lentos. Lucas veste apenas um sobretudo azul escuro enorme. Rio quando vejo o broche da Channel, no peito direito. Claro, claro que tinha que ser um sobretudo caro. Os sapatos preto Gucci, até porque são essenciais – pelo menos para ele.
— Pensei em fazermos uma pré-comemoração – ele disse, sorrindo. Eu amo esse sorriso dele, porque o sorriso que sempre antecipa uma noite inteira de sexo. — Amanhã sai o resultado do meu intercâmbio. E bom, eu sou um concorrente formidável.
Respiro fundo, estou ainda tentando me acostumar com a ideia de ficar longe de Lucas por tanto tempo.
— Então… – ele começa a desabotoar o primeiro botão do sobretudo, me privilegiando com a visão do pescoço alvo dele. Quero deixar vários chupões ali. — Você vai… – ele tira mais dois botões. Os mamilos dele estão com uma aparência tão suculenta, que fazem minha boca salivar. — Celebrar… – outro botão. A cintura fina dele implora pelas minhas. — Um… – vejo o tronco alvo e liso dele por completo. Uma coisa incrível sobre o tronco de Lucas, é que ele fica mais bonito ainda quando está todo marcado pelos meus chupões e mordidas. — Pouco comigo…
O sobretudo cai no chão. Lucas não está usando nada. Nada mesmo. Ele está ali, pelado, na minha frente. Seu membro está tão duro quanto o meu. Não consigo dizer nada, apenas olhar para a obra prima que é esse garoto.
— O que foi? – ele perguntou, inocente. — Não gostou? – Lucas começou a tocar o mamilo dele, enquanto a outra mão desceu até a bunda dele. Ele gemeu, baixinho.
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O Intercâmbio - Livro 2 | Off Campus (LGBT) - COMPLETO
Romance× CONCLUÍDO × Nicholas Nyham é conhecido por ser o maior galinha da Briar e ser o maior ativista do sexo casual, o que ele não imagina é que está transando com o namorado do melhor amigo da namorada do seu melhor amigo. Lucas Ellis é o maior mauric...