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Desculpa se atrapalhei sua leitura com a atualização dos capítulos (é por uma boa causa), mas, por favorzinho, deixe um comentário e sua estrelinha para me incentivar a continuar <3

Beijos purpurinados,

Kami <3

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HELENA

Durante o fim de semana Leo não estava muito bem e, após pedir ajuda de Vic, minha amiga constatou que meu pequeno estava apenas com uma infecção de estômago por conta da festinha da sexta-feira.

Mimei ele durante os dois dias que me foi permitido e desistindo de pedir folga a Victor Hugo quando ele informou que passaria o dia fora, ainda no dia anterior, por mensagem, resolvi levar Leo comigo para a mansão para cuidar nos meus afazeres e cuidar dele ao mesmo tempo. Luís só trabalharia depois do almoço e Paloma estava de folga por conta de algo da faculdade. Seríamos apenas nós dois.

Seria! Pois antes mesmo das dez horas da manhã escuto Victor Hugo entrando em casa, ruidosamente e, irritado, junto com alguém. Uma gritaria se faz presente, nunca o vi assim antes e quando finalmente é cessada, escondo Leo rapidamente na dispensa.

— Bom dia — falo logo que ele entra na cozinha.

— Helena, pode pegar o pacote que eu deixei no carro, por favor? — pede.

— Hum... Agora?

— De preferência.

— Mas...

— Você pode, por favor, fazer algo que eu peço, Helena? — Apesar de estar irritado, vejo que ele está tentando se controlar. — Se minha visita indesejada ainda estiver lá fora, não quero cruzar com ela. Então, por favor, vai até o carro buscar o pacote.

— Está bem, mas você tem de ficar quietinho no mesmo lugar até eu voltar, ? — Meu filho acena pela fresta da porta e Victor Hugo parece não entender.

— É algum fetiche seu me irritar, Helena?

— Eu já vou! — resmungo e saio correndo até o veículo.

— Ei, você aí!!! — Escuto Victor Hugo gritar e deixo a caixa cair no chão antes de correr de volta para a cozinha. — Volta aqui! Merda!!!

— O que houve?

— Tinha uma criança aqui — grita. — E ela comeu minhas bolachas!

— O quê? — Me faço de desentendida e sorrio nervosa.

— Uma criança, Helena. Um garoto. O encontrei na dispensa comendo minhas bolachas, mas ele saiu correndo.

— Você tem certeza?

— Era meu último pacote, Helena, então, sim, eu tenho certeza. E vou encontrar esse pestinha! — Tenta sair para o jardim, mas o impeço.

— Foi só um pacote de bolachas, Victor Hugo!

— Mas ele estava dentro da minha casa e roubou as minhas bolachas.

— Você tem certeza de que viu alguém por aqui? Estou trabalhando aqui há meses e nunca nenhuma criança invadiu a casa...

— Tenho certeza, Helena. Ele devia ter uns oito ou sete anos.

Meu Viúvo - (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora