24

69.9K 5.6K 114
                                    

Desculpa se atrapalhei sua leitura com a atualização dos capítulos (é por uma boa causa), mas, por favorzinho, deixe um comentário e sua estrelinha para me incentivar a continuar <3

Beijos purpurinados,

Kami <3

.

.

.

Tentei evitar Victor Hugo a todo custo durante a semana, mas na quinta-feira, quando estava entrando, ele me encurralou, me beijando como se não o fizesse há séculos.

— O que foi isso? — Ofegante, é a primeira coisa que consigo dizer.

— Parece que está fugindo de mim... E para mim é difícil admitir, mas senti saudades. — Me rouba um selinho e desce uma mão pelo meu corpo até chegar na barra da minha calcinha adentrando-a. — Eu preciso fazer uma viagem e queria muito que você fosse comigo.

— O quê?

— Exatamente isso que você ouviu, Helena — diz com um sorriso malicioso enquanto movimenta seus dedos em mim. — Queria muito que você fosse comigo. Mas eu te vejo na volta, não vou demorar.

bom — resfolego.

— E quando eu chegar, você vai finalmente sair comigo? — confirmo com a cabeça que sim e seus dedos continuam se movimentando dentro da minha calcinha. — Está gostando? — Deposita beijos molhados em meu pescoço e colo.

— Ah... sim, estou. — Sua boca toma a minha para si em um beijo devasso. Sua língua nunca pareceu tão erótica quanto agora. Só o pensamento me deixa mais e mais perto do ápice, até que... — Victor Hugo, isso... Ah! — Me derreto em sua mão.

— Quando eu voltar, vamos bem além disso, Helena. — Sua mão abandona minha calcinha e Victor Hugo a leva até sua boca, lambendo seus dedos. — Ainda não acabamos. Volto em alguns dias.

bom.

— Vai sentir minha falta?

— Mais do que você pensa — aviso tomando a iniciativa do beijo desta vez.

~*~

Victor Hugo não especificou quantos dias ficaria fora, mas desde o momento em que deixou a casa, começou a me mandar mensagens no celular. Obriguei-me a não o responder durante o horário de serviço. Não queria que ele achasse que só porque não está em casa eu não estaria trabalhando. Também não perguntei quando ele voltaria, por mais que eu quisesse.

Do momento em que eu acordava ao momento em que ia dormir, havia mensagens dele. Menos de vinte e quatro horas longe de Victor Hugo foi o suficiente para que eu percebesse que não só sentia sua falta, como também me deixou completamente ansiosa para sua volta, quando teríamos o nosso primeiro encontro.

No fim de uma série de dias demais, Victor Hugo me avisou que chegaria no dia seguinte, sexta-feira, e que me buscaria às sete horas para o nosso encontro. Sem querer me afobar, mandei uma mensagem para Vic perguntando da possibilidade de ficar com Leo. Eu detestava pedir algo a qualquer pessoa, mas deixar o meu bebê sozinho estava fora de cogitação e eu já tinha mandado a Helena sensata que jamais sairia com seu patrão para bem longe.

— Espero que se divirta. — Minha amiga diz animada quando deixo Leo em sua casa.

— Leo, obedece a tia Vic, sim? — Ele acena com a cabeça, me dá um beijo e sai correndo para dentro da casa.

— Não vai mesmo me dizer com quem vai sair?

— Por enquanto não. — Não quero contar algo que nem aconteceu, afinal, Victor Hugo é irmão dela.

Meu Viúvo - (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora